[E AGORA, MÍDIA E OPOSIÇÃO? PALAVRA DE DELATOR CONTINUARÁ SENDO PROVA E VERDADE FINAL?]
"O auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, em depoimento prestado dentro de um acordo de delação premiada, denunciou que parte da propina arrecadada por auditores da Receita Estadual em Londrina, no esquema de corrupção investigado na "Operação Publicano", foi usada para financiar a campanha de reeleição do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). O advogado de Souza, Eduardo Duarte Ferreira, garantiu que, segundo o cliente, R$ 2 milhões foram arrecadados em fevereiro de 2014 para a campanha do tucano. Ainda de acordo com o advogado, o delator disse que não teve contato direto com o governador, mas que o pedido da propina para financiar a campanha foi feito por Márcio de Albuquerque Lima, considerado o chefe da quadrilha na Receita e parceiro de Richa em corridas de carro. O tucano ainda não se pronunciou. O PSDB nega...
Do "Brasil 247"
Parte da propina arrecadada por auditores da Receita Estadual em Londrina, no esquema de corrupção investigado na Operação Publicano, foi usada para financiar a campanha de reeleição do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), afirmou o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, em depoimento prestado dentro de um acordo de delação premiada. O advogado de Souza, Eduardo Duarte Ferreira, garantiu que, segundo o cliente, R$ 2 milhões foram arrecadados em fevereiro de 2014 para a campanha do tucano.
Ainda de acordo com o advogado, o delator disse que não teve contato direto com o governador, mas que o pedido da propina para financiar a campanha foi feito por Márcio de Albuquerque Lima, considerado o chefe da quadrilha na Receita e parceiro de Richa em corridas de carro.
"Ele não cita textualmente o governador Beto Richa, até porque ele não teve contato, mas o pedido que veio do delegado (como o advogado se refere a Márcio de Albuquerque Lima) era para arrecadação para a campanha do governador Beto Richa", confirmou o advogado.
O dinheiro, segundo Souza, foi entregue por Lima ao empresário Luiz Abi Antoun, parente do governador, acusado, além de ter participação no esquema da Receita, de chefiar uma quadrilha que fraudou uma licitação para o consertos de carros oficiais do Governo do Estado. Lima foi indicado à chefia da Receita em Londrina por Autoun.
O Ministério Público (MP-PR) confirmou o teor da delação do auditor e afirmou que, agora, os promotores vão aprofundar as investigações com base no depoimento.
"Aquilo que está no acordo é uma das provas que precisam ser confirmadas e corroboradas por outras diligência e outras investigações que já estão em andamento aqui no GAECO", ressaltou o promotor Jorge Barreto Costa.
Souza está preso desde o dia 13 de janeiro, quando foi flagrado pelo GAECO em um motel em Londrina com uma adolescente de 15 anos. Por esse flagrante, o auditor responde por favorecimento à prostituição de menores.
O PSDB afirmou em nota que "refuta de forma veemente as declarações do auditor Luiz Antônio de Souza e informa, ainda, que Luiz Abi Antoun, nunca tratou de arrecadação para a campanha eleitoral". O partido ressalta que "todas as doações recebidas na campanha ocorreram dentro da legalidade, sendo registradas e atestadas pelo comitê financeiro". As contas, diz o PSDB, foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. [Essas mesmas afirmações e provas não são consideradas válidas pela mídia e oposição quando expressadas pelo PT].
A "Operação Publicano" foi deflagrada em março [do ano passado]. Durante dez meses, o "Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado" (GAECO) investigou um esquema de corrupção dentro da Receita Estadual em Londrina. Nesse período, os promotores descobriram que auditores fiscais cobravam propina de empresários para não aplicarem multas [por sonegação, roubo de dinheiro público]. Para dar legitimidade ao esquema, os mesmos auditores e outros empresários abriam empresas em nomes de "laranjas" para emitir notas fiscais."
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/181140/Delator-propina-de-R$-2-mi-foi-para-campanha-de-Richa.htm). [Subtítulo e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
COMPLEMENTAÇÃO
RICHA DIZ QUE [só para o PSDB?] DELAÇÃO DE CRIMINOSO NÃO VALE...
Ainda de acordo com o advogado, o delator disse que não teve contato direto com o governador, mas que o pedido da propina para financiar a campanha foi feito por Márcio de Albuquerque Lima, considerado o chefe da quadrilha na Receita e parceiro de Richa em corridas de carro.
"Ele não cita textualmente o governador Beto Richa, até porque ele não teve contato, mas o pedido que veio do delegado (como o advogado se refere a Márcio de Albuquerque Lima) era para arrecadação para a campanha do governador Beto Richa", confirmou o advogado.
O dinheiro, segundo Souza, foi entregue por Lima ao empresário Luiz Abi Antoun, parente do governador, acusado, além de ter participação no esquema da Receita, de chefiar uma quadrilha que fraudou uma licitação para o consertos de carros oficiais do Governo do Estado. Lima foi indicado à chefia da Receita em Londrina por Autoun.
O Ministério Público (MP-PR) confirmou o teor da delação do auditor e afirmou que, agora, os promotores vão aprofundar as investigações com base no depoimento.
"Aquilo que está no acordo é uma das provas que precisam ser confirmadas e corroboradas por outras diligência e outras investigações que já estão em andamento aqui no GAECO", ressaltou o promotor Jorge Barreto Costa.
Souza está preso desde o dia 13 de janeiro, quando foi flagrado pelo GAECO em um motel em Londrina com uma adolescente de 15 anos. Por esse flagrante, o auditor responde por favorecimento à prostituição de menores.
O PSDB afirmou em nota que "refuta de forma veemente as declarações do auditor Luiz Antônio de Souza e informa, ainda, que Luiz Abi Antoun, nunca tratou de arrecadação para a campanha eleitoral". O partido ressalta que "todas as doações recebidas na campanha ocorreram dentro da legalidade, sendo registradas e atestadas pelo comitê financeiro". As contas, diz o PSDB, foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. [Essas mesmas afirmações e provas não são consideradas válidas pela mídia e oposição quando expressadas pelo PT].
A "Operação Publicano" foi deflagrada em março [do ano passado]. Durante dez meses, o "Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado" (GAECO) investigou um esquema de corrupção dentro da Receita Estadual em Londrina. Nesse período, os promotores descobriram que auditores fiscais cobravam propina de empresários para não aplicarem multas [por sonegação, roubo de dinheiro público]. Para dar legitimidade ao esquema, os mesmos auditores e outros empresários abriam empresas em nomes de "laranjas" para emitir notas fiscais."
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/181140/Delator-propina-de-R$-2-mi-foi-para-campanha-de-Richa.htm). [Subtítulo e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
COMPLEMENTAÇÃO
RICHA DIZ QUE [só para o PSDB?] DELAÇÃO DE CRIMINOSO NÃO VALE...
"Sob pressão, governador tucano afirma que tem sido "alvo de ataques de todos os tipos", mas que "agora passaram do limite". "Pegaram um criminoso, réu confesso, preso por abuso de menores, para me acusar sem nenhuma prova", diz Beto Richa, em vídeo no Facebook, ao negar que tenha usado dinheiro de propina em sua campanha, conforme delatou o auditor da Receita Estadual do Paraná Luiz Antônio de Souza.
Nessa semana, o ex-presidente Lula fez uma defesa semelhante em referência ao doleiro Alberto Youssef, delator na Lava Jato, que faz acusações sem provas contra o PT. O que o PSDB dirá neste caso [do tucano Richa]?
Do "Paraná 247"
Do "Paraná 247"
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), publicou no sábado 16 um vídeo em que nega a acusação de que usou R$ 2 milhões arrecadados em propina por auditores fiscais na Receita Estadual em sua campanha à reeleição, no ano passado. Em sua defesa, um argumento "curioso" [pois incoerente com todo o discurso da mídia e do PSDB sobre a Lava Jato, onde delação premiada que atinja o PT é verdade final, inatacável]: [No caso do PSDB o argumento é:] "pegaram um criminoso, réu confesso, preso por abuso de menores, para me acusar sem nenhuma prova".
Nessa semana [que passou], o ex-presidente Lula fez uma defesa bastante semelhante em relação à Operação Lava Jato e o PT. Segundo ele, é "inacreditável" que o Brasil tenha se tornado "refém de um criminoso notório e reincidente, de um réu que negocia depoimentos" e que ainda garanta a ele "palco para atacar e caluniar, sem nenhuma prova, algumas das principais lideranças políticas do país". O petista se referia ao doleiro Alberto Youssef, principal delator da investigação.
A denúncia contra o governador do Paraná foi feita pelo auditor Luiz Antônio de Souza, por meio de delação premiada, como Youssef, no âmbito da "Operação Publicano", do "Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado" (GAECO) de Londrina (PR). Segundo seu advogado, o delator disse não ter tido contato direto com Richa, mas que o pedido da propina para financiar a campanha foi feito por Márcio de Albuquerque Lima, considerado o chefe da quadrilha na Receita e parceiro do tucano em corridas de carro.
"Nas últimas semanas, eu fui alvo de ataques de todos os tipos. Mas agora passaram do limite. Pegaram um criminoso, réu confesso, preso por abuso de menores, para me acusar sem nenhuma prova. Coisa de bandido", diz Richa no vídeo publicado em sua página no Facebook. Ele também diz que seu governo "está sofrendo uma campanha orquestrada", mas acrescenta que "o Paraná não é bobo. Sabe que tem muitos interesses, principalmente políticos, tentando fazer um jogo sujo. Querem desviar o foco de problemas maiores inventando acusações falsas".
O tucano termina o vídeo criticando "a pior crise econômica dos últimos tempos" vivida pelo Brasil e assegurando que "vamos enfrentar essa guerra suja com determinação, verdade e respeito aos paranaenses". "O Paraná não aceita baixaria", finaliza. "
Nessa semana [que passou], o ex-presidente Lula fez uma defesa bastante semelhante em relação à Operação Lava Jato e o PT. Segundo ele, é "inacreditável" que o Brasil tenha se tornado "refém de um criminoso notório e reincidente, de um réu que negocia depoimentos" e que ainda garanta a ele "palco para atacar e caluniar, sem nenhuma prova, algumas das principais lideranças políticas do país". O petista se referia ao doleiro Alberto Youssef, principal delator da investigação.
A denúncia contra o governador do Paraná foi feita pelo auditor Luiz Antônio de Souza, por meio de delação premiada, como Youssef, no âmbito da "Operação Publicano", do "Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado" (GAECO) de Londrina (PR). Segundo seu advogado, o delator disse não ter tido contato direto com Richa, mas que o pedido da propina para financiar a campanha foi feito por Márcio de Albuquerque Lima, considerado o chefe da quadrilha na Receita e parceiro do tucano em corridas de carro.
"Nas últimas semanas, eu fui alvo de ataques de todos os tipos. Mas agora passaram do limite. Pegaram um criminoso, réu confesso, preso por abuso de menores, para me acusar sem nenhuma prova. Coisa de bandido", diz Richa no vídeo publicado em sua página no Facebook. Ele também diz que seu governo "está sofrendo uma campanha orquestrada", mas acrescenta que "o Paraná não é bobo. Sabe que tem muitos interesses, principalmente políticos, tentando fazer um jogo sujo. Querem desviar o foco de problemas maiores inventando acusações falsas".
O tucano termina o vídeo criticando "a pior crise econômica dos últimos tempos" vivida pelo Brasil e assegurando que "vamos enfrentar essa guerra suja com determinação, verdade e respeito aos paranaenses". "O Paraná não aceita baixaria", finaliza. "
[Mídia e PSDB sem argumentos. O destino prega peças. O feitiço virou contra o feiticeiro. A hipocrisia da direita veio à tona]
FONTE: do "Paraná 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/181202/Richa-diz-que-dela%C3%A7%C3%A3o-de-criminoso-n%C3%A3o-vale.htm).
FONTE: do "Paraná 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/181202/Richa-diz-que-dela%C3%A7%C3%A3o-de-criminoso-n%C3%A3o-vale.htm).
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