http://p1.trrsf.com.br/playerttv/ganesha-backend/iframe.html?country=br&contentid=7443657#
O estranho e súbito amor de Serra por Aécio
Por Bob Fernandes, no "Terra Magazine"
"Rumores sobre Serra como candidato a vice de Aécio Neves. O boato brota do entorno de José Serra.
Nada como ascensão nas pesquisas de opinião para provocar um surto de amor súbito.
Aécio chegou aos 20 pontos e desperta nos seus a perspectiva de uma disputa real pela presidência. Foi o que bastou para amigos de Serra se moverem.
Na política, nada é impossível. Mas uma chapa Aécio/Serra seria árdua caminhada em busca de nexos…sem os anexos.
Lembraria a banda Hanói-Hanói e o rock sobre os amores súbitos e ligeiros dos anos 80.
Em "Totalmente Demais", a banda perguntava: "Que nexo faz"?
Se pesquisas mostrarem que Aécio ganha muuuito com isso, pode vir a ser um nexo.
PSDB com PSDB seria a reedição, em estado puro, da aliança Minas/São Paulo.
Nexo, se isso não ressuscitar o discurso contra a política do café-com-leite, Minas com São Paulo.
Fato importante, e nada desprezível: e o gigantesco fosso pessoal que afasta Aécio de Serra e vice-versa?
Ambos negarão em público, mas há episódios gravíssimos a separá-los.
Aécio presidia a Câmara dos Deputados, em 2001, quando foi informado por quem de direito: "Serra estaria espalhando boatos a seu respeito".
[OBS deste blog 'democracia&política': esses "boatos" repetiram-se em 28 de fevereiro de 2009. O jornal "O Estado de São Paulo" publicou um texto com muitas ambiguidades, duplos sentidos, entrelinhas, assinado pelo falecido colunista Mauro Chaves, com título provocador: “Pó pará, governador”. O objetivo do jornal serrista seria sutilmente ameaçar revelações relacionadas "ao pó" e assim pressionar Aécio Neves a desistir da disputa interna contra José Serra, aceitando o papel de vice na chapa tucana. O recado foi dado, Aécio desistiu e não disputou].
Nada como ascensão nas pesquisas de opinião para provocar um surto de amor súbito.
Aécio chegou aos 20 pontos e desperta nos seus a perspectiva de uma disputa real pela presidência. Foi o que bastou para amigos de Serra se moverem.
Na política, nada é impossível. Mas uma chapa Aécio/Serra seria árdua caminhada em busca de nexos…sem os anexos.
Lembraria a banda Hanói-Hanói e o rock sobre os amores súbitos e ligeiros dos anos 80.
Em "Totalmente Demais", a banda perguntava: "Que nexo faz"?
Se pesquisas mostrarem que Aécio ganha muuuito com isso, pode vir a ser um nexo.
PSDB com PSDB seria a reedição, em estado puro, da aliança Minas/São Paulo.
Nexo, se isso não ressuscitar o discurso contra a política do café-com-leite, Minas com São Paulo.
Fato importante, e nada desprezível: e o gigantesco fosso pessoal que afasta Aécio de Serra e vice-versa?
Ambos negarão em público, mas há episódios gravíssimos a separá-los.
Aécio presidia a Câmara dos Deputados, em 2001, quando foi informado por quem de direito: "Serra estaria espalhando boatos a seu respeito".
[OBS deste blog 'democracia&política': esses "boatos" repetiram-se em 28 de fevereiro de 2009. O jornal "O Estado de São Paulo" publicou um texto com muitas ambiguidades, duplos sentidos, entrelinhas, assinado pelo falecido colunista Mauro Chaves, com título provocador: “Pó pará, governador”. O objetivo do jornal serrista seria sutilmente ameaçar revelações relacionadas "ao pó" e assim pressionar Aécio Neves a desistir da disputa interna contra José Serra, aceitando o papel de vice na chapa tucana. O recado foi dado, Aécio desistiu e não disputou].
Em 2010, Aécio cobrou prévias [do partido] para a escolha do candidato do PSDB. Serra negou as prévias. Aécio descartou ser vice.
Serra atribui ao entorno de Aécio o dossiê que resultou no livro de denúncias "A Privataria Tucana". Aécio nega.
Para amigos, Serra diz o que pensa sobre Aécio. E o que ele diz não é publicável.
Há quem subestime Aécio. Isso desde quando ele era secretário particular do avô, Tancredo Neves.
Subestimado, Aécio ganhou a disputa pela presidência da Câmara – e sem ser "O" candidato de Serra. Então pré-candidato à eleição presidencial de 2002, Serra preferia no comando da Câmara alguém mais próximo.
Subestimado, Aécio elegeu-se duas vezes governador de Minas, o segundo maior colégio eleitoral do país, é senador e candidato à presidência.
Serra subestimou Aécio. Agora, seus amigos espalham o desejo da vice-presidência e o súbito amor. Que nexo faz?"
FONTE: escrito e apresentado por Bob Fernandes. Publicado no portal "Terra Magazine" (http://terramagazine.terra.com.br/bobfernandes/blog/2014/05/13/o-estranho-e-subito-amor-de-serra-por-aecio/). [Trecho entre colchetes adicionado por este blob 'democracia&política'].
Serra atribui ao entorno de Aécio o dossiê que resultou no livro de denúncias "A Privataria Tucana". Aécio nega.
Para amigos, Serra diz o que pensa sobre Aécio. E o que ele diz não é publicável.
Há quem subestime Aécio. Isso desde quando ele era secretário particular do avô, Tancredo Neves.
Subestimado, Aécio ganhou a disputa pela presidência da Câmara – e sem ser "O" candidato de Serra. Então pré-candidato à eleição presidencial de 2002, Serra preferia no comando da Câmara alguém mais próximo.
Subestimado, Aécio elegeu-se duas vezes governador de Minas, o segundo maior colégio eleitoral do país, é senador e candidato à presidência.
Serra subestimou Aécio. Agora, seus amigos espalham o desejo da vice-presidência e o súbito amor. Que nexo faz?"
FONTE: escrito e apresentado por Bob Fernandes. Publicado no portal "Terra Magazine" (http://terramagazine.terra.com.br/bobfernandes/blog/2014/05/13/o-estranho-e-subito-amor-de-serra-por-aecio/). [Trecho entre colchetes adicionado por este blob 'democracia&política'].
Nenhum comentário:
Postar um comentário