LULA SOBRE "VEJA" E "ÉPOCA": "LIXO, NÃO VALEM NADA"
"Eis o trecho do discurso antológico do ex-presidente Lula sobre reportagens recentes de "Veja" e "Época", que tentam, desesperadamente, ligá-lo à Operação Lava Jato, e também forçar empresários a fazer delações contra ele ou contra a presidente Dilma Rousseff; "Ah, lá na Operação Lava, tão esperando que alguém cite o nome do Lula. Ah, porque o objetivo é pegar o Lula. Aí vêm essas revistas brasileiras que são um lixo, não valem nada, falando a mesma coisa", disse ele, no Primeiro de Maio. "Convoquem um congresso de empresários e dá um prêmio para citar o meu nome. Oferece quem dá mais. Quem sabe seja mais fácil resolver o problema". Lula disse ainda que conheceu vários grupos de comunicação falidos e que não se negou a ajudá-los. Por fim, fez um desafio: "pois é o seguinte, não me chame pra briga, porque eu sou bom de briga e eu gosto dessa briga".
Do "Brasil 247"
Na sexta-feira, o ex-presidente Lula fez um importante discurso sobre meios de comunicação que tentam, de forma quase desesperada, conectá-lo à Operação Lava-Jato, seja com denúncias estranhíssimas (é o caso de Época deste fim de semana), seja com pressões para forçar empresários a delatá-lo.
Confira alguns trechos:
"Ah, lá na Operação Lava, tão esperando que alguém cite o nome do Lula.
Ah, porque o objetivo é pegar o Lula.
Aí vêm essas revistas brasileiras que são um lixo, não valem nada, falando a mesma coisa.
Pegue todos os jornalistas da Veja, da Época, e enfie um dentro do outro, que não dá 10% da minha honestida
Não tem um cara da elite brasileira que já tenha recebido favor do Estado brasileiro.
Eu recebi muitos meios de comunicação falidos e ajudei porque acho que a comunicação tem que ser forte.
Agora, eu queria dizer uma coisa.
Cada um olhe pro seu rabo, ao invés de olhar para o rabo dos outros.
Se alguém acha, que eu cheguei onde cheguei, que vou baixar a minha crista por conta de insinuação... pois é o seguinte, não me chame pra briga, porque eu sou bom de briga e eu gosto dessa briga".
Confira, abaixo, o vídeo:
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/179261/Lula-sobre-Veja-e-%C3%89poca-lixo-n%C3%A3o-valem-nada.htm).
LULA ENCARA OS MARINHO: "OLHEM PARA O PRÓPRIO RABO"
"O ex-presidente Lula fez um contundente discurso no Primeiro de Maio. Primeiro, mandou a imprensa "olhar pro próprio rabo" antes de fazer insinuações sobre BNDES (neste fim de semana, a revista "Época", da "Globo", o condenou como "operador" de vantagens no BNDES por conta de uma investigação aberta há dez dias!!!!). Lula disse ainda que os barões midiáticos, como os Marinho, têm medo de sua volta, em 2018. Mais: disse ainda que aceitou a provocação e que começará a viajar pelo País. "Quero dizer aqui, na frente das crianças: "pega 10 jornalistas da "Veja", da "Época", e enfia um dentro do outro que não dá nem 10% da minha honestidade", disse Lula. "Aos meus detratores: eu vou andar este país outra vez, e vou conversar com os desempregados, os camponeses, os empresários. Vou começar a desafiar aqueles que não se conformaram com o resultado da democracia".
Do "Brasil 247"
O ex-presidente Lula fez um discurso mais do que contundente no Primeiro de Maio, em São Paulo.
Primeiro, mandou a imprensa "olhar pro próprio rabo" antes de fazer qualquer insinuação sobre BNDES – no fim de semana, a revista "Época", da "Globo", acusou o ex-presidente de ser "operador" de vantagens para a construtora Odebrecht, por conta de uma investigação aberta há apenas dez dias pelo Ministério Público (saiba mais aqui).
Lula disse ainda que os barões da imprensa (como a família Marinho, que recentemente esteve envolvida em escândalos de sonegação fiscal) têm medo de sua volta em 2018.
Lula foi ainda mais longe. Anunciou que a provocação está aceita e disse que vai viajar pelo País.
Cutucado pela "Globo" como uma denúncia que envergonha a imprensa e o Ministério Público (leia post de Luis Nassif a respeito), Lula reagiu e praticamente se lançou candidato.
Leia, abaixo, nota do Instituto Lula sobre o discurso:
"O ex-presidente Lula participou na sexta-feira (1) do ato unificado do Dia do Trabalhador convocado por centrais sindicais e movimentos sociais no centro de São Paulo. O ato, organizado pelas centrais CUT, CTB, Intersindical e movimentos sociais de diversas áreas, como o direito à moradia, o direito à terra e a democratização da comunicação serviu para o lançamento de uma frente unificada de movimentos de esquerda para enfrentar a ofensiva conservadora no Congresso Nacional. "Vamos reunir os movimentos de mulheres, negros, pela educação, pela causa LGBT, diversos movimentos sociais, e montar uma frente unificada em defesa do Brasil, contra a direita conservadora. Diremos não à intolerância no Brasil, e não deixaremos que mexam nos nossos direitos. Como disse o ex-presidente Lula, que não ousem mexer nos direitos da classe trabalhadora", afirmou Vagner Freitas, presidente da CUT, antes da fala de Lula.
Em seu discurso, Lula criticou insinuações contra o seu nome. "Vejo nas revistas brasileiras, que são um lixo, as insinuações. Eles querem pegar o Lula, mas me chama para a briga que eu gosto", afirmou, para as milhares de pessoas presentes ao ato, no Vale do Anhangabaú. "Quero dizer aqui, na frente das crianças: pega 10 jornalistas da Veja, da Época, e enfia um dentro do outro que não dá nem 10% da minha honestidade", completou.
Em defesa do governo federal, Lula disse que irá voltar a viajar pelo Brasil para conversar com os brasileiros. "Aos meus detratores: eu vou andar este país outra vez, e vou conversar com os desempregados, os camponeses, os empresários. Vou começar a desafiar aqueles que não se conformaram com o resultado da democracia", afirmou.
As centrais e movimentos presentes aprovaram a realização de um dia de lutas em 29 de maio para manifestar seu repúdio ao projeto de lei 4330, que permite a terceirização de todos os postos de trabalho no Brasil. Será articulada ainda uma marcha a Brasília para o dia em que o Senado abrir a votação sobre o projeto."
FONTE da complementação 1: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/179253/Lula-encara-os-Marinho-olhem-para-o-pr%C3%B3prio-rabo.htm).
COMPLEMENTAÇÃO 2
Lula: Se tentarem derrubar Dilma, vão mexer com milhões de brasileiros
"O ex-presidente Lula participou, na sexta-feira (1), do ato do Dia do Trabalhador realizado no Vale do Anhangabaú, em São Paulo e deu um recado à direita que não aceitou o resultado das urnas. “Eles têm que saber que se tentarem derrubar a Dilma, eles vão mexer com milhões e milhões de brasileiros trabalhadores”, afirmou. A atividade foi organizada pelas centrais sindicais CTB, Cut e Intersindical e contou com a participação de movimentos sociais e dos partidos PCdoB, PT, PCO e Psol.
Foto: Ricardo Stuckert | Instituto Lula
Lula convocou a população a defender a democracia e o resultado eleitoral das urnas
Lula falou que está disposto a viajar novamente de Norte a Sul e de Leste a Oeste do Brasil para conversar com o povo. “Aos meus detratores: eu vou andar este país outra vez, e vou conversar com os desempregados, os camponeses, os empresários. Vou começar a desafiar aqueles que não se conformaram com o resultado da democracia".
Para o ex-presidente, o resultado das urnas deve ser respeitado para a Dilma ter autonomia de colocar em prática seu plano de governo. “Ela tem um projeto para os próximos quatro anos, para melhorar ainda mais a vida dos trabalhadores brasileiros, mas agora eles têm que deixar ela governar”.
Lula acredita que a unidade popular em defesa da democracia, da Petrobras, do desenvolvimento e contra a tentativa de interromper o mandato da presidenta Dilma é fundamental para fortalecer o projeto de governo progressista iniciado por ele. “Nós ainda vamos voltar aqui, dentro de quatro anos, para comemorar o exitoso governo da Dilma”.
Foto: Mariana Serafini
Sobre o Projeto de Lei que aprova a terceirização irrestrita do trabalho, Lula se posicionou contrário e destacou a importância da luta dos trabalhadores para garantir os direitos já conquistados. “Os terceirizados são os mais prejudicados, eles trabalham, em média, 3 horas a mais por dia que os outros, isso representa 800 mil empregos a menos no país, além disso, eles ganham menos e não têm direitos, a gente não pode permitir que isso seja regulamentado”.
Na ocasião, Lula também aproveitou para destacar seu rechaço à tentativa do Congresso de reduzir a maioridade penal. Para ele, essa atitude é um “crime contra o futuro do Brasil”. “Eles acham que prender criança de 15, 16 anos vai resolver, mas crime mesmo é o que o Estado fez com esses jovens por não dar direito de estudar e trabalhar com dignidade, antes de levar presos, a gente precisa saber o que aconteceu com a família desses jovens, por que eles cometeram crimes”, disse.
Ressaltou seu programa de governo, que teve continuidade com Dilma, cujo objetivo é ampliar cada vez mais o ingresso de jovens em universidades e escolas técnicas. Destacou ainda o papel dos programas sociais que contribuem para a formação e permanência de crianças e adolescentes na escola.
Democratização da mídia
Lula falou que está disposto a viajar novamente de Norte a Sul e de Leste a Oeste do Brasil para conversar com o povo. “Aos meus detratores: eu vou andar este país outra vez, e vou conversar com os desempregados, os camponeses, os empresários. Vou começar a desafiar aqueles que não se conformaram com o resultado da democracia".
Para o ex-presidente, o resultado das urnas deve ser respeitado para a Dilma ter autonomia de colocar em prática seu plano de governo. “Ela tem um projeto para os próximos quatro anos, para melhorar ainda mais a vida dos trabalhadores brasileiros, mas agora eles têm que deixar ela governar”.
Lula acredita que a unidade popular em defesa da democracia, da Petrobras, do desenvolvimento e contra a tentativa de interromper o mandato da presidenta Dilma é fundamental para fortalecer o projeto de governo progressista iniciado por ele. “Nós ainda vamos voltar aqui, dentro de quatro anos, para comemorar o exitoso governo da Dilma”.
Foto: Mariana Serafini
Sobre o Projeto de Lei que aprova a terceirização irrestrita do trabalho, Lula se posicionou contrário e destacou a importância da luta dos trabalhadores para garantir os direitos já conquistados. “Os terceirizados são os mais prejudicados, eles trabalham, em média, 3 horas a mais por dia que os outros, isso representa 800 mil empregos a menos no país, além disso, eles ganham menos e não têm direitos, a gente não pode permitir que isso seja regulamentado”.
Na ocasião, Lula também aproveitou para destacar seu rechaço à tentativa do Congresso de reduzir a maioridade penal. Para ele, essa atitude é um “crime contra o futuro do Brasil”. “Eles acham que prender criança de 15, 16 anos vai resolver, mas crime mesmo é o que o Estado fez com esses jovens por não dar direito de estudar e trabalhar com dignidade, antes de levar presos, a gente precisa saber o que aconteceu com a família desses jovens, por que eles cometeram crimes”, disse.
Ressaltou seu programa de governo, que teve continuidade com Dilma, cujo objetivo é ampliar cada vez mais o ingresso de jovens em universidades e escolas técnicas. Destacou ainda o papel dos programas sociais que contribuem para a formação e permanência de crianças e adolescentes na escola.
Democratização da mídia
Lula falou sobre a importância de democratizar os meios de comunicação e criticou o papel a que se presta a imprensa hegemônica quando fortalece a luta da oposição em busca de um golpe parlamentar e da criminalização dos partidos de esquerda. "Vejo nas revistas brasileiras, que são um lixo, as insinuações. Eles querem pegar o Lula, mas me chama para a briga que eu gosto”.
“A comunicação tem que ser democrática e tem que funcionar, eu mesmo já ajudei vários veículos de comunicação que estavam falindo, e não é por isso que eles tem que falar bem do meu governo ou o do governo da Dilma não, eles têm o direito de agirem livres”.
FONTE da complementação 2: escrito por Mariana Serafini, do "Portal Vermelho" (http://www.vermelho.org.br/noticia/263234-8).
“A comunicação tem que ser democrática e tem que funcionar, eu mesmo já ajudei vários veículos de comunicação que estavam falindo, e não é por isso que eles tem que falar bem do meu governo ou o do governo da Dilma não, eles têm o direito de agirem livres”.
FONTE da complementação 2: escrito por Mariana Serafini, do "Portal Vermelho" (http://www.vermelho.org.br/noticia/263234-8).
Nenhum comentário:
Postar um comentário