terça-feira, 29 de março de 2011

SITUAÇÃO COMPLICA: CHINA CONTRA O ATAQUE À LÍBIA


[O quadro complica-se com o recente e mais claro posicionamento da China contra os ataques das forças ocidentais à Líbia. Esfria um pouco a euforia dos EUA, França, Inglaterra e demais aliados, que inebriaram-se com o anúncio (segundo o ‘Financial Times’ de hoje)  feito por líderes da oposição líbia de que o Qatar concordou em vender petróleo da Líbia para os países da coalizão em nome dos rebeldes, após "a tomada do controle da indústria de petróleo líbia, inclusive das maiores reservas e dos principais terminais, com apoio dos ataques aéreos de França e Inglaterra”].

ATAQUE À LÍBIA CONTRARIA DIREITO INTERNACIONAL, DIZ CHINA

“O embaixador da China no Brasil, Qiu Xiaoqi, condenou nesta segunda-feira (28) a série de ataques aéreos que começou no último dia 19 na Líbia. O diplomata chinês afirmou que a medida aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, de impor uma zona de exclusão aérea na região, contraria os “princípios internacionais de soberania, integridade, unidade e independência”.

Lamentamos por este ataque militar porque achamos que a soberania, a integridade territorial da Líbia, a unidade, a independência têm de ser respeitadas e os países o têm de fazer, de acordo com a carta da Organização das Nações Unidas, baseada nos princípios básicos das leis internacionais”, afirmou Xiaoqi, em entrevista coletiva, em Brasília.

No último dia 17, o Conselho de Segurança aprovou, por 10 votos favoráveis, a resolução de imposição de exclusão aérea e intervenção militar na Líbia. Apenas o Brasil, a China, Rússia, Índia e Alemanha se abstiveram. Não houve votos contrários à proposta, que contava com a defesa da França, Inglaterra, do Líbano e dos Estados Unidos.

O embaixador chinês no Brasil lembrou que o ideal [agora] é que as forças da coalizão, com o apoio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aprovem um cessar-fogo imediato. “O objetivo da ONU é de proteção humanitária e não causar catástrofes. A parte chinesa está disposta a buscar soluções diplomáticas para a Líbia”, disse Xiaoqi.

Inicialmente, os ataques aéreos na Líbia eram comandados pelas forças de coalizão, mas, desde a última semana, a OTAN passou a liderar as ações na região”.(...).

FONTE: publicado pela Agência Brasil e transcrito no portal “Vermelho”  (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=9&id_noticia=150553) [título, 1º parágrafo entre colchetes e imagem do Google adicionados por este blog].

Um comentário:

Unknown disse...

Os países da coligação,com a ganância de se apropriarem do petróleo da Líbia,invádem um País Soberano,violando os direitos mais elementatres de um Estado Independente.