“A presidente da Petrobras, Maria
das Graças Silva Foster, e a diretoria da empresa apresentaram o ‘Plano de Negócios e Gestão 2013-2017’
(PNG 2013-17) a
investidores e analistas de mercado, na última terça-feira (19/03). O Plano prevê investimentos de US$
236,7 bilhões para o período, sendo US$ 207,1 bilhões referentes à carteira de
projetos em implantação.
Confira os principais destaques:
- As metas de produção da Petrobras
estão mantidas no “Plano de Negócios e Gestão” (PNG) 2013-2017, em relação ao
PNG 2012-2016. A meta de produção para 2013 também é a mesma: 2.022 milhões de barris por dia, com
possibilidade de variação de 2% para cima ou para baixo.
- A produção chegará a 2,5 milhões
de barris de petróleo em 2016, 2,75 milhões em 2017 e 4,2 milhões em 2020. Já a
produção em barris de óleo equivalente (petróleo
e gás) atingirá 3 milhões em 2016, 3,4 milhões em 2017 e 5,2 milhões em
2020.
- O índice de sucesso exploratório
no pré-sal alcança 82%. O índice no Brasil, incluindo todas as descobertas, é
de 64%.
- Nos últimos nove meses, houve
quatro reajustes nos preços do diesel, totalizando aumento de 21,9%, e dois na
gasolina, com alta acumulada de 14,9%.
- A produção de derivados cresce ano
a ano e será impulsionada com a entrada em operação das novas refinarias.
Sucessivos recordes de processamento de petróleo têm sido batidos.
- A realização dos investimentos em
2012 foi de R$ 84,1 bilhões, que representou 101% do previsto no PNG 2012-2016.
- A geração termelétrica, própria e
de terceiros (onde a Petrobras tenha
participação ou forneça combustível), superou o patamar de 10.000 MW em
outubro de 2012. A Companhia bateu sucessivos recordes de geração de energia em
2012 e 2013.
- Os pressupostos de
financiabilidade do PNG 2013-2017 são: a
manutenção do Grau de Investimento da Companhia junto a agências de risco, a
não emissão de novas ações, a convergência dos preços praticados internamente
aos preços internacionais de derivados, e os desinvestimentos no Brasil e no
exterior.
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
- A Petrobras fez 53 descobertas de
petróleo e gás natural nos últimos 14 meses (de janeiro de 2012 a fevereiro de 2013). Dessas, 25 foram feitas no
mar, sendo 15 no pré-sal.
- Os investimentos na construção de
poços (exploratórios e de desenvolvimento
da produção) somam US$ 75 bilhões. Isso representa 32% dos investimentos do
PNG 2013-2017 e 51% dos investimentos em E&P no Brasil. Em função dessa
relevância, foi criado o “PRC-Poço”, “Programa de Redução de Custos de Poços”.
- A Petrobras utiliza, atualmente,
69 sondas flutuantes para construção e manutenção de poços no Brasil.
- O Plano 2013-2017 prevê 24
plataformas já contratadas e 15 a contratar. Das contratadas, três já estão em
operação.
- No período 2013-2017, 25 novas
plataformas de produção entrarão em operação. No período 2013-2020, serão 38
novas plataformas de produção.
PRÉ-SAL
- A produção de petróleo operada
pela Petrobras atingiu 300 mil barris por dia (bpd) no pré-sal. A parcela da
Petrobras desta produção é de 249 mil barris por dia, sendo 43% do total com
origem na Bacia de Santos e 57% na Bacia de Campos.
- A marca de 300 mil barris por dia
no pré-sal foi atingida com apenas 17 poços produtores, seis na Bacia de Santos
e 11 na Bacia de Campos.
- Essa produção (300 mil barris por
dia no pré-sal) foi atingida apenas sete anos após a descoberta de petróleo na
região. Para atingir a mesma produção na Bacia de Campos, foram necessários 11
anos. Na porção norte-americana do Golfo do México, foram necessários 17 anos.
No Mar do Norte, nove anos.
- A marca de 1 milhão de bpd operada
pela Petrobras no pré-sal será superada em 2017 e atingirá 2,1 milhões de bpd
em 2020.
- Houve redução do tempo de
perfuração de poços de 134 dias em 2006 para 70 dias em 2012.
ABASTECIMENTO
- A expansão do refino tem grande
importância para o equilíbrio da oferta e demanda de derivados.
- Ampliação do parque de refino em
implantação, com destaque para a RNEST (Pernambuco) e o primeiro trem do COMPERJ
(Rio de Janeiro).
- Ampliação do parque de refino em
projeto, com destaque para refinarias Premium I (Maranhão), Premium II (Ceará)
e o segundo trem do COMPERJ (Rio de Janeiro).
- Carteira de adequação de diesel e
gasolina: REPLAN, RPBC, REGAP, REFAP e RLAM.
- Ampliação da frota de navios.
dentro do PROMEF (Programa de
Modernização e Expansão da Frota), quatro navios já foram entregues. Entre
2013 e 2017, serão mais 45 navios de transporte de petróleo e derivados.
- A demanda brasileira por derivados
deve crescer 4,2% ao ano entre 2012 e 2020. Sem as refinarias Premium I,
Premium II e o segundo trem do COMPERJ, o Brasil importará 29% da demanda de
derivados. A estimativa é de déficit de 972 mil barris por dia. Com as novas
refinarias, esse déficit seria suprido.
GÁS E ENERGIA
- Na área de Gás e Energia, os
principais projetos em implantação, para o período 2013-2017, são a “Unidade de
Fertilizantes Nitrogenados III” (UFN III), em Três Lagoas (MS), a “Unidade de
Processamento de Gás Natural” (UPGN) de Cabiúnas (Rio de Janeiro), a “Usina
Termelétrica (UTE) Baixada Fluminense” (Rio de Janeiro) e o “Terminal de Regaseificação
de GNL (gás natural liquefeito) da Bahia”.
- Em fase de avaliação estão as UFN
IV (Espírito Santo) e UFN V (Minas Gerais).
OTIMIZAÇÃO
- O INFRALOG – programa de otimização do investimento por meio da gestão integrada dos
projetos de logística – prevê reduções de investimento que somam US$ 2,2
bilhões. Oportunidades adicionais para reduzir até US$ 2,8 bilhões no horizonte
2018-2020 também foram mapeadas.
- O PROCOP, programa de otimização
das atividades operacionais para maior produtividade e redução de custos
unitários, permitirá, até 2016, economia de R$ 32 bilhões.
FINANÇAS
- O PNG prevê o preço do Brent em
US$ 107 por barril em 2013, diminuindo para US$ 100 no longo prazo.
- A taxa de câmbio média (R$/US$)
utilizada para o plano é de R$ 2 em 2013, chegando a R$ 1,85 no longo prazo.
- Os desinvestimentos previstos para
o período somam US$ 9,9 bilhões.
- Os recursos adicionais necessários
para o financiamento do plano serão captados exclusivamente através da
contratação de novas dívidas e não é contemplada a emissão de novas ações.
- A necessidade de captações
líquidas é 50% inferior à do plano anterior devido à contribuição da produção
em 2017, desaceleração dos investimentos em abastecimento e preço do Brent de
longo prazo de US$ 100 (ante US$ 90), bem como taxa de câmbio de longo prazo de
R$ 1,85 (ante R$ 1,73).
BIOCOMBUSTÍVEIS
- A “Petrobras Biocombustível”
mantém investimentos em relação ao plano anterior. A empresa investirá US$ 2,9
bilhões para ampliar produção de etanol e biodiesel, ante os US$ 2,5 bilhões
previstos no PNG 2012-2016.”
FONTE:
blog “Fatos e Dados”, da Petrobras (http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2013/03/20/petrobras-detalha-plano-de-negocios-e-gestao-2013-2017/).
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