terça-feira, 27 de maio de 2008

WWF, A ONG AMBIENTALISTA RADICAL, DEFENDE O ETANOL BRASILEIRO

Antes de reproduzir essa notícia divulgada ontem à noite pela agência de notícias inglesa BBC (Brasil), vejamos o que significa WWF. Do site da referida organização, já conhecida no mundo por suas posições e atitudes radicais e até agressivas contra, por exemplo, usinas nucleares, hidrelétricas, pesca de baleia e outras, obtive os seguintes dados:

WWF

Em 1961, quando foi fundada, a sigla WWF significava “World Wildlife Fund”, traduzido como “Fundo Mundial da Natureza” em português. Após, a sigla ganhou sua segunda tradução: "World Wide Fund For Nature" ou “Fundo Mundial para a Natureza”. Agora, ela é conhecida simplesmente como WWF, uma organização de conservação global.

WWF BRASIL

Em 30 de agosto de 1996 foi criada oficialmente a WWF-Brasil, que integra a Rede WWF mundial. A WWF-Brasil é uma organização não governamental (ONG) dedicada à conservação da natureza com o objetivo de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais.

Transcrevo a seguir a notícia divulgada pela BBC Brasil.com:

ESTUDO DA WWF DEFENDE BENEFÍCIO AMBIENTAL DO ETANOL

“A produção de etanol a partir de cana-de-açúcar tem efeitos benéficos do ponto de vista ambiental, afirma um estudo divulgado nesta segunda-feira pela organização ambientalista WWF-Brasil.

"O estudo conclui que existem benefícios ambientais confirmados e consolidados no que diz respeito à produção de etanol (a partir de cana-de-açúcar)", disse à BBC Brasil o coordenador do programa de Agricultura e Meio Ambiente da ONG, Luis Fernando Laranja, um dos autores do relatório.

"Do ponto de vista ambiental, é um bom negócio substituir gasolina por etanol", afirmou Laranja.

O governo brasileiro vem defendendo o etanol à base de cana-de-açúcar e rejeitando críticas de que essa produção traria riscos ambientais à Amazônia e contribuiria para a atual crise mundial dos alimentos.

"(O estudo) referenda a posição defendida pelo governo brasileiro", disse Laranja, ao ser questionado sobre essa posição.

Conforme Laranja, os benefícios do etanol brasileiro são verificados particularmente na redução de gases causadores do efeito estufa.

Segudo ele, o etanol brasileiro tem um balanço energético mais positivo (ou seja, é mais eficiente) do que, por exemplo, o etanol à base de milho, produzido nos Estados Unidos.

“MITOS”

O estudo do WWF-Brasil analisou o que Laranja definiu como "alguns mitos que envolvem a produção de etanol".

O primeiro seria sobre a eventual expansão de plantações de cana-de-açúcar na Amazônia.

"Não temos risco imediato e real de expansão da produção de cana-de-açúcar na Amazônia. O que existe é irrisório", disse Laranja.

Segundo ele, há em torno de 200 mil hectares de cana-de-açúcar na Amazônia. "Isso não significa nada no universo da Amazônia. Só de pastagens, há 50 milhões de hectares", afirmou.

O segundo ponto analisado é o quanto a produção de cana-de-açúcar compete com outras culturas alimentares, considerando-se o atual cenário de crise mundial dos alimentos.

De acordo com Laranja, esse risco é baixo. "Compete pouco com as culturas alimentares, especialmente porque ocupa pouca área. São 7 milhões de hectares de cana-de-açúcar, sendo que metade vai para a produção de açúcar, e a outra metade para o etanol", disse.

RISCOS

O estudo, porém, alerta para alguns riscos ambientais da produção de etanol em escala regional.

"É uma cultura muito concentrada quase toda no Estado de São Paulo e em regiões vizinhas. Muita cana-de-açúcar em uma área pequena", disse Laranja.

De acordo com ele, isso representa um risco potencial sobre a biodiversidade. "Pode ter efeitos sobre recursos hídricos, efeitos diretos sobre o solo."

"Precisamos fazer essa ocupação das novas áreas de forma mais estratégica, da maneira mais racional possível", disse.

De acordo com Laranja, é necessário, por exemplo, "obediência irrestrita" às áreas de preservação permanente, além de observar o código florestal.”

"Precisamos pensar, por exemplo, na construção de novas unidades de conservação no Cerrado", afirmou."

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