Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras
Graça Foster fala sobre refinarias em audiência no Senado
"Nossa presidente, Maria das Graças Silva Foster, participou na manhã de terça-feira de audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), no Senado. Ela abriu a apresentação abordando o Plano de Negócios para o horizonte de 2015, traçado em 2004, época em que ainda não tínhamos descoberto o pré-sal, e que não havia projeção de aumentar o parque de refino no país. Nesse contexto, destacou a presidente, três refinarias foram importantes no cenário daquela época: Pasadena, Bahia Blanca (na Argentina), e Okinawa (no Japão).
A presidente lembrou que, após a mudança de cenário, duas grandes refinarias, Comperj e Abreu e Lima, serão muito importantes para o nosso parque de refino: "A realização física da Refinaria do Nordeste, a Abreu e Lima, já está em 87%. (...) Nos últimos anos temos realizado exatamente o planejado", disse, em referência às refinarias em construção atualmente.
Graça também falou sobre a refinaria de Pasadena, no Texas. "Pasadena é uma refinaria de 100 mil barris por dia e está localizada num dos principais hubs de refino dos EUA", comentou, ao ressaltar a importância do mercado de refino norte-americano. "É um conjunto de refinadores, tancagem e operações. Tudo isso traduz uma grande importância dentro do maior mercado de combustíveis do mundo", dimensionou.
FONTE: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-foster-fala-sobre-refinarias-em-audiencia-no-senado.htm
"Nossa presidente, Maria das Graças Silva Foster, participou na manhã de terça-feira de audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), no Senado. Ela abriu a apresentação abordando o Plano de Negócios para o horizonte de 2015, traçado em 2004, época em que ainda não tínhamos descoberto o pré-sal, e que não havia projeção de aumentar o parque de refino no país. Nesse contexto, destacou a presidente, três refinarias foram importantes no cenário daquela época: Pasadena, Bahia Blanca (na Argentina), e Okinawa (no Japão).
A presidente lembrou que, após a mudança de cenário, duas grandes refinarias, Comperj e Abreu e Lima, serão muito importantes para o nosso parque de refino: "A realização física da Refinaria do Nordeste, a Abreu e Lima, já está em 87%. (...) Nos últimos anos temos realizado exatamente o planejado", disse, em referência às refinarias em construção atualmente.
Graça também falou sobre a refinaria de Pasadena, no Texas. "Pasadena é uma refinaria de 100 mil barris por dia e está localizada num dos principais hubs de refino dos EUA", comentou, ao ressaltar a importância do mercado de refino norte-americano. "É um conjunto de refinadores, tancagem e operações. Tudo isso traduz uma grande importância dentro do maior mercado de combustíveis do mundo", dimensionou.
FONTE: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-foster-fala-sobre-refinarias-em-audiencia-no-senado.htm
Graça Foster esclarece questões sobre a compra de Pasadena
"Na audiência pública no Senado na terça-feira, Graça Foster falou sobre a compra da refinaria de Pasadena. Segundo ela, o planejamento da compra foi feito numa época em que era necessário ampliar o parque de refino da empresa. Sobre os valores, a executiva esclareceu que foram pagos US$ 554 milhões pelos 100% da refinaria. Pelo "trading", ela afirmou, “foram US$ 341 milhões". Ainda de acordo com a presidente, US$ 1,25 bilhão foi o valor total pago após a decisão da Justiça dos Estados Unidos, a aplicação da cláusula de put option e a negociação definitiva entre Petrobras e Astra.
"Não queremos fazer Revamp, não queremos sentar com a Petrobras para discutir melhorias na refinaria", teria informado a Astra à Petrobras, na ocasião de apresentação do exercício da cláusula de put option, informou Graça. Segundo a presidente, assumimos a integralidade das operações da empresa em outubro de 2008. Em março de 2009, as margens de refino caíram por conta da crise. "O consumo de gasolina, que é o que Pasadena produz, nos Estados Unidos, caiu 1 milhão de barris", informou. "Diversas refinarias fecharam".
A presidente falou sobre os órgãos de fiscalização e a comissão interna criada para averiguar a negociação que envolveu Pasadena. "Nós temos, desde novembro de 2012, diversas oportunidades de relacionamento com CGU e TCU. Nós temos dezenas de respostas ao TCU, uma agenda extremamente disciplinada, todo o interesse em atender o TCU. Temos relatórios e relatórios de informações e uma comissão interna para deixar totalmente claros os processos de Pasadena". Ela continuou: “Tivemos, em setembro de 2006, a aprovação por unanimidade do Conselho de Administração da Petrobras, para a compra de 50% (de Pasadena). Em nenhum momento, na apresentação em power point apresentada, foram citada duas cláusulas muito importantes, a put option e Marlim".
Graça destacou também: “Quando nós fazemos uma apresentação para o Conselho de Administração, com o resumo executivo, ele deve ter todas as informações significativas para a devida aprovação. Os pontos fracos e frágeis. Não existe operação totalmente segura na indústria de petróleo e gás".
A executiva destacou ainda que, no início de março, criamos uma comissão de apuração interna para deixar totalmente claro os processos sobre Pasadena. “Era um bom projeto no início, que se transformou em um projeto de baixo retorno", avaliou a presidente. Ela ressaltou, no entanto, que hoje temos um ativo de qualidade, com um parque de refino que opera com segurança, e vem dando resultado positivo neste ano. “Além da melhor performance operacional, temos o petróleo não convencional, leve, de xisto, que chega à nossa refinaria e se traduz em resultado positivo”, afirmou.
Graça fez um panorama do contexto e dos nossos objetivos à época da aquisição de Pasadena. “O grande propósito de Pasadena era capturar as grandes margens dos óleos processados nos Estados Unidos”, disse. "O óleo pesado vale menos, por isso precisamos de refinarias mais complexas. É o que chamamos de margem de refino", explicou a presidente.
"A Petrobras planejou mandar seu petróleo pesado (Marlim) para uma refinaria mais complexa, com unidades de coque, HDT, para quebrar essas moléculas de carbono. Foi aí que tivemos o trabalho de mapear essas refinarias. Duas importantes consultorias, Mackenzie e Cera, sustentaram as decisões da Petrobras e apontaram efetivas oportunidades de operarmos no Golfo do México. As duas consultorias nos deram sustentação para a tomada da decisão de compra da refinaria de Pasadena", explicou a executiva.
FONTE: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-foster-esclarece-questoes-sobre-a-compra-de-pasadena.htm
"Na audiência pública no Senado na terça-feira, Graça Foster falou sobre a compra da refinaria de Pasadena. Segundo ela, o planejamento da compra foi feito numa época em que era necessário ampliar o parque de refino da empresa. Sobre os valores, a executiva esclareceu que foram pagos US$ 554 milhões pelos 100% da refinaria. Pelo "trading", ela afirmou, “foram US$ 341 milhões". Ainda de acordo com a presidente, US$ 1,25 bilhão foi o valor total pago após a decisão da Justiça dos Estados Unidos, a aplicação da cláusula de put option e a negociação definitiva entre Petrobras e Astra.
"Não queremos fazer Revamp, não queremos sentar com a Petrobras para discutir melhorias na refinaria", teria informado a Astra à Petrobras, na ocasião de apresentação do exercício da cláusula de put option, informou Graça. Segundo a presidente, assumimos a integralidade das operações da empresa em outubro de 2008. Em março de 2009, as margens de refino caíram por conta da crise. "O consumo de gasolina, que é o que Pasadena produz, nos Estados Unidos, caiu 1 milhão de barris", informou. "Diversas refinarias fecharam".
A presidente falou sobre os órgãos de fiscalização e a comissão interna criada para averiguar a negociação que envolveu Pasadena. "Nós temos, desde novembro de 2012, diversas oportunidades de relacionamento com CGU e TCU. Nós temos dezenas de respostas ao TCU, uma agenda extremamente disciplinada, todo o interesse em atender o TCU. Temos relatórios e relatórios de informações e uma comissão interna para deixar totalmente claros os processos de Pasadena". Ela continuou: “Tivemos, em setembro de 2006, a aprovação por unanimidade do Conselho de Administração da Petrobras, para a compra de 50% (de Pasadena). Em nenhum momento, na apresentação em power point apresentada, foram citada duas cláusulas muito importantes, a put option e Marlim".
Graça destacou também: “Quando nós fazemos uma apresentação para o Conselho de Administração, com o resumo executivo, ele deve ter todas as informações significativas para a devida aprovação. Os pontos fracos e frágeis. Não existe operação totalmente segura na indústria de petróleo e gás".
A executiva destacou ainda que, no início de março, criamos uma comissão de apuração interna para deixar totalmente claro os processos sobre Pasadena. “Era um bom projeto no início, que se transformou em um projeto de baixo retorno", avaliou a presidente. Ela ressaltou, no entanto, que hoje temos um ativo de qualidade, com um parque de refino que opera com segurança, e vem dando resultado positivo neste ano. “Além da melhor performance operacional, temos o petróleo não convencional, leve, de xisto, que chega à nossa refinaria e se traduz em resultado positivo”, afirmou.
Graça fez um panorama do contexto e dos nossos objetivos à época da aquisição de Pasadena. “O grande propósito de Pasadena era capturar as grandes margens dos óleos processados nos Estados Unidos”, disse. "O óleo pesado vale menos, por isso precisamos de refinarias mais complexas. É o que chamamos de margem de refino", explicou a presidente.
"A Petrobras planejou mandar seu petróleo pesado (Marlim) para uma refinaria mais complexa, com unidades de coque, HDT, para quebrar essas moléculas de carbono. Foi aí que tivemos o trabalho de mapear essas refinarias. Duas importantes consultorias, Mackenzie e Cera, sustentaram as decisões da Petrobras e apontaram efetivas oportunidades de operarmos no Golfo do México. As duas consultorias nos deram sustentação para a tomada da decisão de compra da refinaria de Pasadena", explicou a executiva.
FONTE: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-foster-esclarece-questoes-sobre-a-compra-de-pasadena.htm
"Graça Foster fala sobre produção, Procop e nossas ações
Ao responder a perguntas dos senadores durante audiência pública na terça, Graça Foster reforçou que a nossa produção de petróleo vai subir 7,5% este ano, com a entrada em produção de novas plataformas.
A executiva também ressaltou o resultado do Procop (Programa de Otimização de Custos Operacionais): "Só no ano de 2013, fizemos economia nos gastos gerenciáveis de R$ 6,5 bilhões". Sobre o desempenho das nossas ações, ela destacou que os trabalhadores que compraram ações em 2000, fazendo uso do FGTS, tiveram rendimento de 402%. "No mesmo período, o FGTS teve uma valorização de 90%", comparou.
FONTE: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-foster-fala-sobre-producao-procop-e-nossas-acoes.htm
Graça fala sobre SBM: "Não encontramos irregularidades"
Em audiência no Senado na terça-feira, a presidente Graça Foster abordou também a Comissão Interna de Apuração criada para apurar as denúncias de pagamento de propina à empresa holandesa SBM Offshore. A executiva afirmou que esse tipo de investigação é nossa prática comum ao longo de muitos anos. "Fizemos um trabalho bastante grande. A comissão, formada por gerentes executivos ligados a diretores, esteve na Holanda", afirmou Graça, destacando que, daquilo que é nossa atribuição, não foram encontradas irregularidades.
Graça falou ainda que a produção de Libra - primeiro campo licitado sob o regime de partilha, no qual detemos 40% de participação -, começará a aparecer na nossa curva de produção em 2016.
FONTE: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-fala-sobre-sbm-nao-encontramos-irregularidades.htm
Ao responder a perguntas dos senadores durante audiência pública na terça, Graça Foster reforçou que a nossa produção de petróleo vai subir 7,5% este ano, com a entrada em produção de novas plataformas.
A executiva também ressaltou o resultado do Procop (Programa de Otimização de Custos Operacionais): "Só no ano de 2013, fizemos economia nos gastos gerenciáveis de R$ 6,5 bilhões". Sobre o desempenho das nossas ações, ela destacou que os trabalhadores que compraram ações em 2000, fazendo uso do FGTS, tiveram rendimento de 402%. "No mesmo período, o FGTS teve uma valorização de 90%", comparou.
FONTE: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-foster-fala-sobre-producao-procop-e-nossas-acoes.htm
Graça fala sobre SBM: "Não encontramos irregularidades"
Em audiência no Senado na terça-feira, a presidente Graça Foster abordou também a Comissão Interna de Apuração criada para apurar as denúncias de pagamento de propina à empresa holandesa SBM Offshore. A executiva afirmou que esse tipo de investigação é nossa prática comum ao longo de muitos anos. "Fizemos um trabalho bastante grande. A comissão, formada por gerentes executivos ligados a diretores, esteve na Holanda", afirmou Graça, destacando que, daquilo que é nossa atribuição, não foram encontradas irregularidades.
Graça falou ainda que a produção de Libra - primeiro campo licitado sob o regime de partilha, no qual detemos 40% de participação -, começará a aparecer na nossa curva de produção em 2016.
FONTE: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-fala-sobre-sbm-nao-encontramos-irregularidades.htm
Presidente Graça compara nossos resultados aos das grandes 'majors' do setor de óleo e gás
"Pelo 22º ano, nós temos descoberto mais do que produzido. Isso é muito significativo em termos de segurança energética e rentabilidade para o Brasil e para a companhia", disse Graça Foster, ao comparar o nosso desempenho ao de outras grandes empresas do setor, conhecidas como "majors". "Temos relação produção/reserva de 20 anos; enquanto companhias como Exxon, BP, BG, Chevron, Shell têm relação de 15 anos em média", afirmou.
Segundo a presidente Graça, enquanto essas empresas perderam, em média 16% da sua produção de petróleo nos últimos anos, tivemos crescimento de 7%. "Não estou falando de gás, isso é só petróleo", esclareceu. "Nossa produção é crescente, nós vamos atingir os 4,2 milhões de barris de petróleo por dia em 2020", informou. "Se olharmos de 2002 a 2013, a Petrobras teve crescimento de 34%, são mais 532 mil barris de petróleo por dia, e as outras, as 'majors', tiveram perda de 320 mil barris de petróleo por dia".
Ainda segundo Graça, o petróleo, que é mais valorizado, representa 86% da nossa produção total. Nas demais 'majors', o percentual é de cerca de 56%, informou.
Em relação ao lucro líquido, comparados os anos de 2012 e 2013, a Petrobras teve ganho de 1%, enquanto a Exxon teve perda de 27%, a Chevron perda de 18% e a Shell de 39%. "Por que essas empresas perderam? Queda de produção, queda de mercado, os custos elevados. Este é um grande problema de todos nós operadores da indústria de petróleo e gás", declarou.
A presidente seguiu explicando que o mercado brasileiro de derivados cresceu 3% entre 2012 e 2013. "Nós temos praticamente 100% desse mercado e, com um pequeno movimento no preço do diesel e da gasolina, temos um grande resultado na companhia. Manter esse mercado é muito importante", disse.
"Na venda de derivados, a Exxon perdeu 5% do seu mercado, a Chevron, 2%, Shell, 1% e a BP perdeu 2%. Elas têm grande atividade nos Estados Unidos e na Europa e o mercado desses países reduziu com a crise mundial", informou.
O valor de investimento da Petrobras, de 91 bilhões de dólares nos anos de 2012 e 2013, também é superior ao investido pelas outras companhias, de acordo com a presidente.
"Chamo a atenção para o fato de que, em 2014, a nossa dívida para de crescer porque nossa produção de petróleo cresce, nossas duas refinarias vão produzir mais diesel e mais gasolina, e trabalhamos para que haja convergência de preços no Brasil com os preços internacionais", declarou. "Nossa dívida é voltada para o crescimento e em 2015 teremos fluxo de caixa positivo", acrescentou."
FONTE: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/presidente-graca-compara-nossos-resultados-aos-das-grandes-majors-do-setor-de-oleo-e-gas.htm
Segundo a presidente Graça, enquanto essas empresas perderam, em média 16% da sua produção de petróleo nos últimos anos, tivemos crescimento de 7%. "Não estou falando de gás, isso é só petróleo", esclareceu. "Nossa produção é crescente, nós vamos atingir os 4,2 milhões de barris de petróleo por dia em 2020", informou. "Se olharmos de 2002 a 2013, a Petrobras teve crescimento de 34%, são mais 532 mil barris de petróleo por dia, e as outras, as 'majors', tiveram perda de 320 mil barris de petróleo por dia".
Ainda segundo Graça, o petróleo, que é mais valorizado, representa 86% da nossa produção total. Nas demais 'majors', o percentual é de cerca de 56%, informou.
Em relação ao lucro líquido, comparados os anos de 2012 e 2013, a Petrobras teve ganho de 1%, enquanto a Exxon teve perda de 27%, a Chevron perda de 18% e a Shell de 39%. "Por que essas empresas perderam? Queda de produção, queda de mercado, os custos elevados. Este é um grande problema de todos nós operadores da indústria de petróleo e gás", declarou.
A presidente seguiu explicando que o mercado brasileiro de derivados cresceu 3% entre 2012 e 2013. "Nós temos praticamente 100% desse mercado e, com um pequeno movimento no preço do diesel e da gasolina, temos um grande resultado na companhia. Manter esse mercado é muito importante", disse.
"Na venda de derivados, a Exxon perdeu 5% do seu mercado, a Chevron, 2%, Shell, 1% e a BP perdeu 2%. Elas têm grande atividade nos Estados Unidos e na Europa e o mercado desses países reduziu com a crise mundial", informou.
O valor de investimento da Petrobras, de 91 bilhões de dólares nos anos de 2012 e 2013, também é superior ao investido pelas outras companhias, de acordo com a presidente.
"Chamo a atenção para o fato de que, em 2014, a nossa dívida para de crescer porque nossa produção de petróleo cresce, nossas duas refinarias vão produzir mais diesel e mais gasolina, e trabalhamos para que haja convergência de preços no Brasil com os preços internacionais", declarou. "Nossa dívida é voltada para o crescimento e em 2015 teremos fluxo de caixa positivo", acrescentou."
FONTE: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/presidente-graca-compara-nossos-resultados-aos-das-grandes-majors-do-setor-de-oleo-e-gas.htm
"Temos batido todos os recordes em capacidade de refino", destaca Graça Foster
Ao responder as primeiras perguntas durante audiência no Senado na terça-feira, a presidente Graça Foster afirmou que hoje a Petrobras tem outras prioridades: o parque de refino no Brasil e o petróleo mais leve. De acordo com a executiva, há cerca de oito meses foi implementado um programa de prevenção à corrupção. "Criamos um programa de prevenção da corrupção, incentivamos a abertura da comissão de apuração interna (para Pasadena) e um trabalho muito forte junto à CGU e ao TCU. Trabalhamos a governança para que as boas práticas aconteçam", disse.
Graça ressaltou que a empresa tem batido "todos os recordes em capacidade de refino, com muito dinheiro e tecnologia investidos". Para ela, atualmente temos um "parque de refino de excelente qualidade e, felizmente, com grandes descobertas de petróleo que poderão carregá-lo".
Sobre a avaliação das agências internacionais de risco, nossa presidente lembrou que não perdemos o grau de investimento. "Nos relacionamos com 15 bancos. Desses, cinco bancos recomendam a compra de ações da Petrobras e dez recomendam que (os acionistas) mantenham as ações da companhia".
Ao falar de conteúdo nacional, Graça lembrou que as contratações no exterior também estão sujeitas a atrasos. "Tivemos atrasos em todas as sondas contratadas (no exterior)", disse. Ela afirmou que também houve atrasos na entrega de barcos de apoio e unidades de produção contratados fora do país.
"Colocamos nove unidades de produção em 2013. Não conheço nenhuma empresa de petróleo que tenha feito isso no mundo", comparou a presidente, afirmando que nossa produção de petróleo vai aumentar nos próximos meses.
Ao responder o segundo bloco de perguntas dos senadores, a executiva tratou do gasoduto Urucu-Coari-Manaus, projetos de refinarias em andamento, entre outros assuntos. Sobre o gasoduto Urucu-Coari-Manaus, ela lembrou que os desafios "foram muito maiores" do que o esperado. "Quem viveu (a obra) de Urucu-Coari-Manaus e eu vivi muito isso, sabe o quanto custou desenvolver todos aqueles trabalhos. Foi uma obra espetacular, de 700 km de gasodutos com os ramais. Foi um trabalho muito intenso em que mudamos as práticas todas de um determinado trecho, o trecho B1. Tivemos um resultado excepcional, trabalhamos na chuva, somos uma empresa offshore".
A presidente adiantou que os "pacotes de contratação" das refinarias Premium 1 (Maranhão) e Premium 2 (Ceará) estão quase prontos para serem lançados no mercado através de licitações. Sobre a Refinaria Abreu e Lima, Graça afirmou que está "bastante orgulhosa porque nos últimos dois anos e meio, a Petrobras está seguindo o que foi planejado".
FONTE: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/-temos-batido-todos-os-recordes-em-capacidade-de-refino-destaca-graca-foster.htm
Graça ressaltou que a empresa tem batido "todos os recordes em capacidade de refino, com muito dinheiro e tecnologia investidos". Para ela, atualmente temos um "parque de refino de excelente qualidade e, felizmente, com grandes descobertas de petróleo que poderão carregá-lo".
Sobre a avaliação das agências internacionais de risco, nossa presidente lembrou que não perdemos o grau de investimento. "Nos relacionamos com 15 bancos. Desses, cinco bancos recomendam a compra de ações da Petrobras e dez recomendam que (os acionistas) mantenham as ações da companhia".
Ao falar de conteúdo nacional, Graça lembrou que as contratações no exterior também estão sujeitas a atrasos. "Tivemos atrasos em todas as sondas contratadas (no exterior)", disse. Ela afirmou que também houve atrasos na entrega de barcos de apoio e unidades de produção contratados fora do país.
"Colocamos nove unidades de produção em 2013. Não conheço nenhuma empresa de petróleo que tenha feito isso no mundo", comparou a presidente, afirmando que nossa produção de petróleo vai aumentar nos próximos meses.
Ao responder o segundo bloco de perguntas dos senadores, a executiva tratou do gasoduto Urucu-Coari-Manaus, projetos de refinarias em andamento, entre outros assuntos. Sobre o gasoduto Urucu-Coari-Manaus, ela lembrou que os desafios "foram muito maiores" do que o esperado. "Quem viveu (a obra) de Urucu-Coari-Manaus e eu vivi muito isso, sabe o quanto custou desenvolver todos aqueles trabalhos. Foi uma obra espetacular, de 700 km de gasodutos com os ramais. Foi um trabalho muito intenso em que mudamos as práticas todas de um determinado trecho, o trecho B1. Tivemos um resultado excepcional, trabalhamos na chuva, somos uma empresa offshore".
A presidente adiantou que os "pacotes de contratação" das refinarias Premium 1 (Maranhão) e Premium 2 (Ceará) estão quase prontos para serem lançados no mercado através de licitações. Sobre a Refinaria Abreu e Lima, Graça afirmou que está "bastante orgulhosa porque nos últimos dois anos e meio, a Petrobras está seguindo o que foi planejado".
FONTE: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/-temos-batido-todos-os-recordes-em-capacidade-de-refino-destaca-graca-foster.htm
COMPLEMENTAÇÃO
Do "Jornal GGN"
Do "Jornal GGN"
Jornal GGN – Em depoimento ao Senado ao longo de terça-feira (15), a presidente da Petrobras Graça Foster admitiu que a compra da Refinaria de Pasadena é analisada, atualmente, como um “mau negócio” empreendido pela estatal. O equipamento só começou a operar com “saldo positivo” em janeiro deste ano, com lucro líquido de 58 milhões de dólares, mas registrou perdas, desde sua compra, da ordem de 530 milhões de dólares devido às mudanças no mercado internacional após a crise de 2008. "Pasadena é apenas uma parte do projeto da Petrobras de crescimento no exterior com o refino”, disse. “Mas é um empreendimento de baixo retorno sobre o capital investido”, completou.
A presidente da Petrobras explicou, em quase sete horas de depoimento aos senadores, que desde o início dos anos 2000 a estatal entendia que era necessário investir na expansão do parque de refino no exterior. Pasadena era, portanto, a possibilidade de “capturar grandes margens dos óleos processados nos Estados Unidos”. Em 2006, o Conselho Administrativo da Petrobras, então presidido por Dilma Rousseff, autorizou a compra de 50% da refinaria situada no Texas por 359 milhões de dólares.
O montante foi pago à Astra Oil, empresa belga que desembolsou, segundo estudos da Petrobras, “o mínimo de 360 milhões de dólares pela compra total da refinaria da Crown”, antiga proprietária. Ou seja: ao contrário do que é frequentemente divulgado, Astra Oil não pagou por Pasadena 42,5 milhões de dólares.
Graça despendeu muita energia na tentativa de fazer os senadores entenderem que, por 100% da refinaria, a Petrobras despendeu 885 milhões de dólares, mas que a parcela correspondente ao equipamento propriamente dito é de 554 milhões de dólares. O valor chegou a 1,25 bilhão de dólares em 2012, com a compra do know how da Astra em uma trading que operava a refinaria e após o fim do imbróglio judicial entre Astra Oil e Petrobras. A diferença diz respeito a honorários advocatícios e outras despesas decorrentes do processo.
Quem errou?
Graça Foster esclareceu que, quando a primeira metade da refinaria foi comprada, a Petrobras pretendia fazer Revamp (termo técnico relacionado à renovação do parque de refino de Pasadena para processar outro tipo de petróleo). A intenção não foi aceita pela Astra Oil. Uma cláusula contratual, a put option, determinava que, caso os sócios não chegassem a um comum acordo sobre a condução dos negócios, um deles teria de comprar toda a companhia. Foi quando a Astra Oil decidiu fazer uso de seu direito de vender à Petrobras sua metade da Pasadena e o caso foi parar na justiça.
A presidente da Petrobras explicou, em quase sete horas de depoimento aos senadores, que desde o início dos anos 2000 a estatal entendia que era necessário investir na expansão do parque de refino no exterior. Pasadena era, portanto, a possibilidade de “capturar grandes margens dos óleos processados nos Estados Unidos”. Em 2006, o Conselho Administrativo da Petrobras, então presidido por Dilma Rousseff, autorizou a compra de 50% da refinaria situada no Texas por 359 milhões de dólares.
O montante foi pago à Astra Oil, empresa belga que desembolsou, segundo estudos da Petrobras, “o mínimo de 360 milhões de dólares pela compra total da refinaria da Crown”, antiga proprietária. Ou seja: ao contrário do que é frequentemente divulgado, Astra Oil não pagou por Pasadena 42,5 milhões de dólares.
Graça despendeu muita energia na tentativa de fazer os senadores entenderem que, por 100% da refinaria, a Petrobras despendeu 885 milhões de dólares, mas que a parcela correspondente ao equipamento propriamente dito é de 554 milhões de dólares. O valor chegou a 1,25 bilhão de dólares em 2012, com a compra do know how da Astra em uma trading que operava a refinaria e após o fim do imbróglio judicial entre Astra Oil e Petrobras. A diferença diz respeito a honorários advocatícios e outras despesas decorrentes do processo.
Quem errou?
Graça Foster esclareceu que, quando a primeira metade da refinaria foi comprada, a Petrobras pretendia fazer Revamp (termo técnico relacionado à renovação do parque de refino de Pasadena para processar outro tipo de petróleo). A intenção não foi aceita pela Astra Oil. Uma cláusula contratual, a put option, determinava que, caso os sócios não chegassem a um comum acordo sobre a condução dos negócios, um deles teria de comprar toda a companhia. Foi quando a Astra Oil decidiu fazer uso de seu direito de vender à Petrobras sua metade da Pasadena e o caso foi parar na justiça.
Em declarações recentes, Dilma [e outros membros do Conselho de Administração] afirmou que não tinha conhecimento do put option (e tampouco da cláusula Marlim), embora seja comum no mercado internacional. O problema não era a cláusula em si, explicou Graça, mas as regras para a fixação do preço de saída - prevendo um prêmio de 20% à vendedora.
Graça Foster defendeu Dilma e afirmou que em um resumo executivo há a necessidade de apresentar todas as cláusulas relevantes, pontos fortes e vulnerabilidades do projeto, e isso não foi feito pelo ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró (foto), responsável por apresentar detalhes do negócio aos membros do Conselho.
A punição a Cerveró aconteceu dois anos depois do ocorrido, quando ele foi afastado do cargo que ocupava na Petrobras e transferido para a subsidiária BR Distribuidora. Após desdizer Dilma sobre o acesso a todos os termos do contrato com a Astra Oil, Cerveró foi exonerado.
“Essas cláusulas não estavam escritas [no resumo executivo] e não foram verbalizadas [em reuniões do Conselho Administrativo da Petrobras]. A put option é comum, mas justamente por isso é preciso apresentar sua equalização. Existe um preço, o put price. Isso precisava ser mostrado com a clareza que o Conselho exige. O Conselho aprovou um bom negócio naquele momento, sobre 50% de Pasadena, sem nenhuma consideração sobre os outros 50%. O tempo [a crise mundial posterior, na época não prevista] transformou o bom negócio em um projeto que tem baixa probabilidade de recuperação de investimento”, disse.
Investimentos
Durante a audiência, Graça também falou sobre a compra de outros equipamentos, o plano de investimentos da Petrobras até 2020, a situação financeira da empresa (comparando a outras empresas exploradoras de petróleo no mundo) e respondeu às acusações de senadores da oposição que tentam emplacar uma CPI para [palanque eleitoral sob pretexto de] investigar eventuais irregularidades na gestão da estatal. Ela chegou a dizer que a estatal não pode responder pelo erro de uma pessoa, se referindo ao ex-diretor Paulo Roberto Costa.
Graça também foi instigada a fazer uma avaliação política sobre a forma como a oposição, encabeçada pelo PSDB de Aécio Neves, tem tratado da questão Pasadena, mas se recusou a tratar de assuntos que não fossem técnicos e inerentes à gestão da Petrobras."
FONTE da complementação: reportagem de Cíntia Alves, do "Jornal GGN" (http://jornalggn.com.br/noticia/pasadena-nao-era-mas-virou-um-mau-negocio-aponta-graca-foster).[Trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política'].
Graça Foster defendeu Dilma e afirmou que em um resumo executivo há a necessidade de apresentar todas as cláusulas relevantes, pontos fortes e vulnerabilidades do projeto, e isso não foi feito pelo ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró (foto), responsável por apresentar detalhes do negócio aos membros do Conselho.
A punição a Cerveró aconteceu dois anos depois do ocorrido, quando ele foi afastado do cargo que ocupava na Petrobras e transferido para a subsidiária BR Distribuidora. Após desdizer Dilma sobre o acesso a todos os termos do contrato com a Astra Oil, Cerveró foi exonerado.
“Essas cláusulas não estavam escritas [no resumo executivo] e não foram verbalizadas [em reuniões do Conselho Administrativo da Petrobras]. A put option é comum, mas justamente por isso é preciso apresentar sua equalização. Existe um preço, o put price. Isso precisava ser mostrado com a clareza que o Conselho exige. O Conselho aprovou um bom negócio naquele momento, sobre 50% de Pasadena, sem nenhuma consideração sobre os outros 50%. O tempo [a crise mundial posterior, na época não prevista] transformou o bom negócio em um projeto que tem baixa probabilidade de recuperação de investimento”, disse.
Investimentos
Durante a audiência, Graça também falou sobre a compra de outros equipamentos, o plano de investimentos da Petrobras até 2020, a situação financeira da empresa (comparando a outras empresas exploradoras de petróleo no mundo) e respondeu às acusações de senadores da oposição que tentam emplacar uma CPI para [palanque eleitoral sob pretexto de] investigar eventuais irregularidades na gestão da estatal. Ela chegou a dizer que a estatal não pode responder pelo erro de uma pessoa, se referindo ao ex-diretor Paulo Roberto Costa.
Graça também foi instigada a fazer uma avaliação política sobre a forma como a oposição, encabeçada pelo PSDB de Aécio Neves, tem tratado da questão Pasadena, mas se recusou a tratar de assuntos que não fossem técnicos e inerentes à gestão da Petrobras."
FONTE da complementação: reportagem de Cíntia Alves, do "Jornal GGN" (http://jornalggn.com.br/noticia/pasadena-nao-era-mas-virou-um-mau-negocio-aponta-graca-foster).[Trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política'].
Nenhum comentário:
Postar um comentário