terça-feira, 29 de abril de 2014

FRACASSO DA GLOBO/ÉPOCA EM CRIAR NOVA DENÚNCIA CONTRA A PETROBRAS




"ÉPOCA" ("GLOBO") TENTA FABRICAR, SEM ÊXITO, NOVAS DENÚNCIAS À PETROBRAS

[OBS deste blog 'democracia&política': 

Falhou nova manobra tática das grandes petroleiras e potências estrangeiras contra a Petrobras, na guerra mundial pelo petróleo. Fracassou por incompetência dos repórteres da revista "Época" das "Organizações Globo". 

Eles foram mandados criar novas bombásticas denúncias, visando a realimentar a pauta dos partidos brasileiros aliados (PSDB, DEM, PPS e PSB) contra o governo federal e continuar a destruição da incômoda empresa nacional. Não conseguiram.

A Petrobras deve ser asfixiada, fragmentada, vendida por trocados para a estrangeiras como a competente Chevron. Assim estava em curso no governo FHC/PSDB e foi interrompido pelo desprezível Lula. A abominável Petrobras insiste em continuar crescendo e tirando mercado das estrangeiras, ainda mais tirando empregos e lucros dos estrangeiros com a sua detestável e jurássica política de exigir conteúdo nacional. 

Incompetência da Época/Globo. Será penalizada pelos seus pagantes estrangeiros por isso].  

Novas denúncias de "Época": "os superlobistas trapalhões"

Por Luis Nassif

"Não dá para entender o novo modelo de denúncias da revista 'Época'. Fica-se sem saber se a revista está com problema de falta de equipe de reportagem, ou a direção de redação padece da falta de conhecimento de negócios, para filtrar as matérias.

Denúncias envolvendo negócios têm sua complexidade. O repórter precisa saber a diferença entre operações habituais e as extravagantes, entender a lógica financeira para separar onde há suspeitas de negociata, onde há operações normais de mercado. Não basta obter um relatório da Polícia Federal 
[por rotineira gentileza da PF direcionada para a Globo] se não houver discernimento para entender o tema e identificar o negócio.

Esta semana, a matéria de denúncia da "Época" fala em “Os lobistas e os negócios da Petrobras na África” (clique aqui).

O tom é de denúncia, o texto tem o estilo roteirizado das denúncias, cada episódio é tratado como se fosse uma denúncia. Quando se completa a leitura, não existe uma só denúncia na história.

Poderia ser matéria de negócios, mas não é, dado o tom de denúncia. Poderia ser matéria de denúncia, mas não é, por ter apenas o tom, sem apresentar uma denúncia.

Faz um check-list de tentativas infundadas de lobby, mostrando um superlobista que não consegue um resultado sequer.

Finalmente, joga no papel um conjunto de informações genéricas de negócios – como, por exemplo, o fato público da associação entre Petrobras e BTG na África. E informa, judiciosamente, que consultou os personagens mencionados mas eles "não quiseram se manifestar". Manifestar sobre o quê? "Pactual, o que você tem a dizer sobre sua associação com a Petrobras na África?". "Petrobras, o que você tem a dizer sobre sua associação com o Pactual na África?"

Provavelmente o RP de ambas as empresas sugeriu ao repórter consultar os comunicados ao mercado. E com isso não deu as declarações entre aspas que poderiam ser utilizadas no texto. Extrair informações de textos técnicos é bem mais complexo.

A matéria toda tem 12.723 caracteres.


Trecho 1 - Viagem de Lula à África.

22% do texto [do total de 
12.723 caracteres]. Todo o texto servindo apenas para informar que dois representantes de empresas estavam na comitiva, José Carlos Bumlai e Fábio Pavan. Legal! Viagens de negócios costumam ser feitas com representantes das empresas interessadas. Mas qual a relevância dos dois?

Restam 77%.

Trecho 2 - Perfil de Bumlai

Nos 10% seguintes, descobre-se que a razão de Bumlai estar na matéria é o fato de ser amigo de Lula. Menciona-se sua influência para indicar diretores para a Petrobras. E apresenta uma prova irrefutável: o fato de João Augusto Henriques – também chamado de “lobista” (na reportagem todos são "lobistas") – ter procurado o apoio de Bumlai para o influente cargo de diretor internacional da Petrobras. E não ter conseguido a indicação. 0 x 1 para o lobista.

Restam 67%.

Trecho 3 – os negócios do lobista em Acra.

27% da reportagem para narrar as aventuras empresariais de Pavan e da "Constran" em Acra – que não deram certo. E relata o fato de o superlobista ter ido atrás do apoio da Petrobras. E nada ter conseguido. 0 x 2 para ele.

Restam 41%.

Trecho 4 – negócios com o "grupo Charlot".

18% para informar que os lobistas tentaram vender um poço do "grupo Charlot" para a Petrobras por US$ 150 milhões, antes de saber se o poço tinha petróleo. Mas sabendo que o Conselho de Administração não aceitaria, propuseram um sinal de US$ 8 milhões e o pagamento dos US$ 150 milhões só se saísse petróleo. Que não saiu. 0 x 3.

Restam 23%

Trecho 5 – o acordo do BTGB e da Petrobras na África

11% para informar que a Petrobras juntou seus ativos africanos e vendeu parte para o "BTG Pactual" por US$ 1,5 bilhão. E que os dois lados lucraram com a operação. Informa também que “procurado pela reportagem”, o BTG "não se pronunciou". Mas se pronunciar sobre o quê, se não há um dado sequer a ser checado?

Restam 12%.

Trecho 6 – relacionamento Lula-Bumlai

12% finais para mostrar que Bumlai e Pavan "assistiram à inauguração do escritório da Embrapa na África", na qual Lula estava presente. E também a relevante informação de que, "procurado para falar do relacionamento com Bumlai, o Instituto Lula não quis se pronunciar". E também a relevante informação de que o superlobista Pavan "procurou de todas as maneiras um contato com a Petrobras e nada conseguiu". 0 x 4

Não resta mais nada."

FONTE: escrito pelo jornalista Luis Nassif no "Jornal GGN"  (http://jornalggn.com.br/noticia/novas-denuncias-de-epoca-os-superlobistas-trapalhoes). [Título, imagem do google, sua legenda e trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política'].

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