domingo, 20 de abril de 2014

A TEMPORALIDADE DO NEGÓCIO PASADENA


A temporalidade do negócio de Pasadena

"Graça Foster apresentou a cronologia das negociações entre a Petrobras e a Astra. 


O Conselho de Administração da Petrobras aprovou em 2006 a compra de 50% de participação em Pasadena, pelo valor de US$ 359 milhões, e a análise dos dados na época demonstrava que se tratava de bom negócio, alinhado ao planejamento estratégico vigente. Acrescentou, ainda, que as margens de refino naquele momento eram altas e que processar petróleo pesado do campo de Marlim e transformá-lo em derivados (produtos de maior valor agregado) permitiria à companhia capturar melhores margens, estratégia essa respaldada por duas consultorias de renome. 

Pasadena é uma refinaria de 100 mil barris por dia, em localização privilegiada, num dos principais hubs de petróleo e derivados nos Estados Unidos, um dos maiores mercados mundiais de derivados, está num local onde várias refinarias têm um conjunto de operações, favorecendo essa movimentação de carga e a parceria entre refinadores”, ressaltou.

Posteriormente, desde 2006, ressalvou a presidente, houve diversas alterações no cenário econômico e do mercado de petróleo, tanto brasileiro quanto mundial, como a crise econômica de 2008, que reduziu as margens de refino e o consumo de derivados, e a descoberta do pré-sal, levando a companhia a rever suas prioridades. Assim, o negócio originalmente concebido transformou-se em um empreendimento de baixo retorno sobre o capital investido."



FONTE: do Blog "Fatos e Dados", da Petrobras   (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/a-temporalidade-do-negocio-de-pasadena.htm).

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