[OBS deste blog 'democracia&política':
Antes da leitura do artigo baseado em dados da OCDE e da ONG "Transparência Internacional", já acalmo os direitistas. Repito o aqui já manifestado há poucos dias: os tucanos e seus adoradores podem continuar tranquilos. Nada acontecerá contra eles.
Com total apoio da grande mídia (onde a "Globo" é sempre e estranhamente privilegiada por vazamentos seletivos e fora do contexto, 'generosamente' fornecidos por 'fontes anônimas' da PF), e também apoio do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal, todos os seus crimes continuarão sendo abafados, os processos engavetados, esquecidos por muitos anos, pulverizados dispersos por múltiplas instâncias e recursos, até serem prescritos.
Provavelmente, se eventualmente vier a ser pedida CPI para apurar esses crimes, certamente o STF dará proteção e tirará do objeto da CPI tudo que atinja tucanos, 'autorizando o Congresso' (!?!) a somente realizar investigações que possam prejudicar o atual governo federal.
Assim, todos os tucanos e seus auxiliares continuarão vivendo na fartura, sendo afagados e enaltecidos com frequentes entrevistas, discursando como éticos imaculados. Sempre foi assim no Brasil com tudo que denigra, que manche "a reputação" da direita.
Vejamos o seguinte artigo:]
Convenção Antissuborno da OCDE está em vigor desde 1999, mas não impede casos como o do recente escândalo envolvendo o metrô de São Paulo.
Por Marcel Gomes
São Paulo – Apesar de possuírem legislações anticorrupção mais antigas do que as brasileiras, países ricos reunidos na "Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico" (OCDE) têm sido criticados pelos recentes casos de corrupção corporativa.
O caso mais recente desvendado teve o sistema metroviário paulista como alvo e envolveu multinacionais como a alemã Siemens, a canadense Bombardier, a espanhola CAF, a francesa Alstom e a japonesa Mitsui. [Corrupção no governo tucano paulista que já causou] prejuízo aos cofres públicos brasileiros estimados em R$ 580 milhões.
O esquema, denunciado pela Siemens ao "Conselho Administrativo de Defesa Econômica" (CADE) em troca de imunidade, envolveria a formação de um cartel para superfaturar contratos de linhas de trens e metrô, incluindo pagamento de subornos a funcionários públicos do governo [do PSDB] de São Paulo.
Todos aqueles países, porém, são signatários da Convenção Antissuborno da OCDE, estabelecida em 1999 e que visava extinguir a tradicional prática de subornar funcionários públicos em países em desenvolvimento.
A ONG "Transparência Internacional", que monitora o problema em diversos países, critica as instituições públicas da França, sede da Alston, por fazer vista grossa a casos de violação da convenção. Desde 2010, a organização aponta que apenas 24 investigações foram abertas para apurar denúncias de corrupção contra empresas francesas no exterior.
“Cabe a empresas multinacionais manter a integridade de suas operações, e ao governo, impor essa conduta. No entanto, há uma preocupação quanto ao fato de os casos de suborno estarem sendo ativamente processados na França”, diz a "Transparência Internacional".
Corrupção na América
A mesma ONG faz uma série de alertas em relação aos EUA. O primeiro diz respeito ao sistema financeiro, citando brechas para se lavar dinheiro proveniente de atividades ilícitas e a falta de transparência nos balanços – fato suscitado pela crise financeira de 2008.
“Embora os EUA tenham um arcabouço jurídico eficaz contra a lavagem de dinheiro, os especialistas estão preocupados com várias deficiências legislativas e regulamentares”, diz o parecer da "Transparência Internacional".
Especial atenção também é dada pela ONG à legislação – ou à falta dela – sobre financiamento de campanhas eleitorais. Desde 2010, a Suprema Corte do país vem extinguindo limites de doações feitas por empresas e sindicatos.
Os limites haviam sido inseridos pelo Congresso norte-americano após o escândalo de Watergate, na década de 1970, como forma de elevar a credibilidade do sistema político após a renúncia do presidente Richard Nixon. Agora, o poder financeiro deve falar mais alto.
“A decisão da Suprema Corte permite o financiamento ilimitado a campanhas políticas sem a divulgação dos doadores. Como resultado, os indivíduos ricos, grupos de interesse e empresas podem aumentar a sua influência sobre o sistema político do país”, ressalta a organização."
FONTE: escrito por Marcel Gomes no site "Carta Maior" (http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Corrupcao-corporativa-dribla-leis-nos-EUA-e-na-Europa/4/30780). [Título, imagem obtida no "Conversa Afiada" e trechos entre colchetes em azul adicionados por este blog 'democracia&política'].
Todos aqueles países, porém, são signatários da Convenção Antissuborno da OCDE, estabelecida em 1999 e que visava extinguir a tradicional prática de subornar funcionários públicos em países em desenvolvimento.
A ONG "Transparência Internacional", que monitora o problema em diversos países, critica as instituições públicas da França, sede da Alston, por fazer vista grossa a casos de violação da convenção. Desde 2010, a organização aponta que apenas 24 investigações foram abertas para apurar denúncias de corrupção contra empresas francesas no exterior.
“Cabe a empresas multinacionais manter a integridade de suas operações, e ao governo, impor essa conduta. No entanto, há uma preocupação quanto ao fato de os casos de suborno estarem sendo ativamente processados na França”, diz a "Transparência Internacional".
Corrupção na América
A mesma ONG faz uma série de alertas em relação aos EUA. O primeiro diz respeito ao sistema financeiro, citando brechas para se lavar dinheiro proveniente de atividades ilícitas e a falta de transparência nos balanços – fato suscitado pela crise financeira de 2008.
“Embora os EUA tenham um arcabouço jurídico eficaz contra a lavagem de dinheiro, os especialistas estão preocupados com várias deficiências legislativas e regulamentares”, diz o parecer da "Transparência Internacional".
Especial atenção também é dada pela ONG à legislação – ou à falta dela – sobre financiamento de campanhas eleitorais. Desde 2010, a Suprema Corte do país vem extinguindo limites de doações feitas por empresas e sindicatos.
Os limites haviam sido inseridos pelo Congresso norte-americano após o escândalo de Watergate, na década de 1970, como forma de elevar a credibilidade do sistema político após a renúncia do presidente Richard Nixon. Agora, o poder financeiro deve falar mais alto.
“A decisão da Suprema Corte permite o financiamento ilimitado a campanhas políticas sem a divulgação dos doadores. Como resultado, os indivíduos ricos, grupos de interesse e empresas podem aumentar a sua influência sobre o sistema político do país”, ressalta a organização."
FONTE: escrito por Marcel Gomes no site "Carta Maior" (http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Corrupcao-corporativa-dribla-leis-nos-EUA-e-na-Europa/4/30780). [Título, imagem obtida no "Conversa Afiada" e trechos entre colchetes em azul adicionados por este blog 'democracia&política'].
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