"O chanceler Celso Amorim disse ontem que as potências nucleares que "falam do alto de sua arrogância" contra o programa atômico do Irã diminuem a credibilidade do Conselho de Segurança da ONU.
EUA [que também representam Israel], França, Reino Unido, Rússia e China- "negociam entre si. Não sabemos o que se passa nessa negociação", disse ele em audiência pública no Senado. Mas agregou que o Brasil cumprirá eventuais sanções impostas pela ONU ao Irã."
FONTE: publicado hoje (02/06) na Folha de São Paulo.
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2 comentários:
Esse Conselho de Segurança da ONU já perdeu, há muito, a sua credibilidade, a começar por não fazer nada contra Israel, que tornou-se, de fato, um estado do eixo do mal, com tantas bombas atômicas que possui. Vai se submeter a quem? Diga-me alguém se for capaz. Sou contra as armas atômicas, sim, mas daí não querer que o Brasil desenvolva a pesquisa e a tecnologia nucleares seria uma insensatez, apesar de não ganhar nada com isso. O que as grandes potências querem é mercado e o mercado nuclear é um deles. Qual é a maior indústria nuclear do mundo e a quem pertence? Areva e pertence à França. O que os franceses precisam? Urânio, pois cerca de 80% de energia é fornecida por essa matriz. Onde tem urânio? No Brasil, que detém uma das 06 maiores reservas de urânio na face da Terra, isto com cerca de 25% do seu território pesquisado. Vamos ver aonde chegará quando tiver pesquisado em 100%. O Brasil desenvolve todo o ciclo do combustível e deverá chegar, também, aos 20% de enriquecimento do urânio, devendo concorrer com as grandes potências no mercado mundial.Viva o Brasil, viva o Irã, não pela bomba, mas pela persistência e luta.
Prezado "Fluxo",
Concordo com todos os conceitos do seu comentário.
Maria Tereza
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