Flagrante de alguns integrantes da "Turma contra a Petrobras" (e o Brasil)
WIKILEAKS: OGX, FIESP, CHEVRON, EXXON E OUTRAS MULTINACIONAIS FIZERAM LOBBY CONTRA A PETROBRÁS PARA LEVAR O PRÉ-SAL."O site 'Wikileaks' divulgou, na sexta-feira (18), novos telegramas que revelam como as petroleiras norte-americanas armaram um pesado lobby, junto com a missão diplomática ianque, para atuar [$] no Congresso Nacional na votação das leis que regulamentam a exploração do petróleo na camada pré-sal. Os documentos mostram que as empresas 'ficaram aborrecidas' com o fato de a Petrobrás ter ficado como única operadora.
Um telegrama enviado a Washington pelo consulado americano no Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 2010, com o título “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”, detalha a estratégia adotada pelas petroleiras norte-americanas para interferir no Congresso.
“As empresas vão ter que ser cuidadosas”, observa um dos textos. “Diversos contatos no Congresso (brasileiro) avaliam que, ao falar mais abertamente sobre o assunto, as empresas de petróleo estrangeiras correm o risco de galvanizar o sentimento nacionalista sobre o tema e prejudicar a sua causa”.
Nos documentos, a diretora da americana Chevron no Brasil, Patrícia Padral, afirma que o tucano José Serra prometeu mudar as regras aprovadas se fosse eleito presidente da República. Ela também teria reclamado de uma suposta apatia da oposição: “O PSDB não apareceu neste debate”. Segundo a diretora, Serra se opunha à lei, mas não demonstrava “senso de urgência”.
“Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo [o do PSDB] antigo funcionava... E nós mudaremos de volta”, disse o pré-candidato José Serra
Outro telegrama [do consulado dos EUA], de 27 de agosto de 2009, revela que as petroleiras 'ficaram enfurecidas' com a definição da Petrobrás como operadora única. Para a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, a estatal brasileira terá todo o controle sobre a compra de equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores norte-americanos.
Os documentos confidenciais divulgados pelo site apontam ainda que, entre as preocupações dos americanos, o principal temor era que o modelo de partilha favorecesse a competição chinesa, já que a empresa estatal da China poderia oferecer mais lucros ao governo brasileiro.
“Com a indústria resignada com a aprovação da lei na Câmara dos Deputados, "a estratégia agora é recrutar novos parceiros para trabalhar no Senado", buscando "aprovar emendas" essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro”, diz. Como parceiros, o empresário Eike Batista (OGX), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Lacerda, da Exxon, disse que a indústria planeja fazer uma ‘marcação cerrada’ [$] no Senado, mas, em todos os casos, a Exxon também iria trabalhar por conta própria para fazer lobby [$]”. Já a Chevron pressionou o Congresso americano pela confirmação de Thomas Shannon com embaixador no Brasil, considerando que ele poderia ter grande influência nesse debate.”
FONTE: extraído da “Hora do Povo”; postado por Castor Filho em seu blog “redecastorphoto” (http://redecastorphoto.blogspot.com/2011/11/wikileaks-serra-e-o-psdb-contra.html) [título, imagem do google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’]
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