domingo, 27 de novembro de 2011

O PRÉ-SAL E A “DIPLOMACIA NORTE-AMERICANA DA CANHONEIRA”

Os ‘Marines’ em Macaé. Os colonistas do PiG não aparecem na foto

PRÉ-SAL E A “DIPLOMACIA DA CANHONEIRA”. OU “O CANUDINHO DA CHEVRON”

Por Paulo Henrique Amorim

“A histórica decisão do Governo brasileiro de suspender as atividades da Chevron do Cerra em águas territoriais remeteu o ansioso blogueiro a considerações em águas mais profundas.

Por exemplo, a recente artigo do ‘New York Times’ sobre a versão contemporânea da “diplomacia da canhoneira”.

Os Estados Unidos começaram a usar as canhoneiras para fazer diplomacia em 1853, quando o comandante Perry entrou na Baía de Tóquio e obrigou o Japão a abrir os portos – ou seja, o neolibelismo (*) nasce na ponta de uma canhoneira…

A ‘diplomacia da canhoneira’ de hoje se dá em torno das reservas de petróleo e gás do Mar da China Meridional:  (http://www.nytimes.com/2011/11/13/sunday-review/a-new-era-of-gunboat-diplomacy.html?_r=1&scp=1&sq=a%20new%20era%20of%20gunboat%20diplomacy&st=cse) e  (http://www.nytimes.com/2011/11/20/world/asia/wen-jiabao-chinese-leader-shows-flexibility-after-meeting-obama.html?scp=3&sq=south%20china%20sea%20obama%20hillary&st=cse).

Obama announced that 2,500 Marines would be stationed in Australia; opened the door to restored ties with Myanmar, a Chinese ally; and gained support for a regional free-trade bloc that so far omits Beijing.

The announcements appeared to startle Chinese leaders, who issued a series of warnings that claimed the United States was seeking to destabilize the region.”

Numa recente viagem de seis dias à Ásia, Obama anunciou que vai estacionar 2.500 fuzileiros navais na Austrália; restabelecer relações diplomáticas com Miamar, um aliado da China; e conseguiu apoio para criar uma ALCA que, por enquanto, omite a China.

(A certa altura do governo de Bush, o filho, os americanos tentaram montar uma ALCA sem o Brasil, para pressionar o Brasil. O Nunca Dantes e seu grande chanceler Celso Amorim conseguiram vencer os Estados Unidos e o PiG (**), e a ALCA deu com os burros n’água.)

Os dirigentes chineses ficaram alarmados e fizeram advertências contra a tentativa americana de desestabilizar a região em torno do Mar da China Meridional.

Ano passado, Hillary Clinton já tinha advertido que se aliaria ao Vietnã – velho rival da China – e às Filipinas para conter a expansão chinesa em cima dessas magníficas reservas de energia.

Diz a reportagem de Mark Lander do ‘New York Times’ que a China não está sozinha nessa ambição marítima.

A Turquia está em crise com Chipre, Israel e a Grécia por causa dos campos de gás natural que repousam no Mediterrâneo oriental.

A Rússia, os Estados Unidos e o Canadá (onde já se viu o Canadá brigar com os Estados Unidos ?) disputam o controle do Ártico, onde há magníficos depósitos de óleo e gás.

Isso tudo demonstra que uma crescente parcela de recursos de petróleo está no mar. Quando o petróleo está em terra, todo mundo sabe onde fica. Quando está no mar, a coisa fica mais obscura”.

Essas sábias palavras são de Daniel Yergin, um respeitado especialista em petróleo, citado pelo ‘New York Times’.

Hoje, um terço da produção mundial de petróleo vem do mar.

A China passou dos dois destróier que tinha na era soviética para 13 modernos destróier, hoje.

A exploração de petróleo no mar significa Marinha forte.

Significa, na opinião deste ansioso blogueiro, uma frota numerosa de submarinos nucleares e, de preferência, acompanhados de bomba atômica.

Bomba atômica.

Não, para usar.

Inglaterra, França, Paquistão, Índia, China, Rússia – todos eles têm bomba atômica e nunca usaram.

Como Israel, que tem mais de 100 artefatos e nunca usou.

É só para não deixar os outros usarem.

Não deixar usar, por exemplo, o canudinho.

Será que a Chevron do Cerra se arrebentou lá embaixo, porque tentava chupar o óleo pré-sal com canudinho ?

A resposta da Presidenta Dilma à Chevron do Cerra foi imediata.

Logo no início, quando o PiG (**) escondia a mancha da Chevron e começava a espalhar culpa pela Petrobrás, a Presidenta usou o Blog do Planalto para avisar: – ‘Chevron, eu sei que a culpa é sua’.

Agora, o risco imediato é a Chevron do Cerra contratar o Sergio Bermudes ou o Marcio Thomaz Bastos – os dois advogados mais poderosos do Brasil – e recorrer ao Supremo para não pagar a multa.

A médio prazo, é o Obama sair do Iraque, do Afeganistão, e estacionar umas canhoneiras em frente a Macaé.

Na praia, com bandeirinhas americanas, os colonistas (***) do PiG a dar boas vindas aos fuzileiros navais.

(*)Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.”

FONTE: escrito por Paulo Henrique Amorim em seu portal “Conversa Afiada”  (http://www.conversaafiada.com.br/economia/2011/11/24/pre-sal-e-a-%e2%80%9cdiplomacia-da-canhoneira%e2%80%9d-ou-o-canudinho-da-chevron/).

9 comentários:

Probus disse...

26/11/2011: WikiLeaks – “Serra e o PSDB, contra a Petrobras”

Wikileaks: OGX, FIESP, Chevron, Exxon e outras multinacionais fizeram lobby contra a Petrobrás para levar o pré-sal.

O site Wikileaks divulgou, na sexta-feira (18), novos telegramas que revelam como as petroleiras norte-americanas armaram um pesado lobby junto com a missão diplomática ianque, para atuar no Congresso Nacional na votação das leis que regulamentam a exploração do petróleo na camada pré-sal. Os documentos mostram que as empresas ficaram aborrecidas com o fato de a Petrobrás ter ficado como única operadora.

Um telegrama enviado a Washington pelo consulado americano no Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 2010, com o título “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”, detalha a estratégia adotada pelas petroleiras para interferir no Congresso.

“As empresas vão ter que ser cuidadosas”, observa um dos textos. “Diversos contatos no Congresso (brasileiro) avaliam que, ao falar mais abertamente sobre o assunto, as empresas de petróleo estrangeiras correm o risco de galvanizar o sentimento nacionalista sobre o tema e prejudicar a sua causa”.

Nos documentos, a diretora da americana Chevron no Brasil, Patrícia Padral, afirma que o tucano José Serra prometeu mudar as regras aprovadas se fosse eleito presidente da República. Ela também teria reclamado de uma suposta apatia da oposição: “O PSDB não apareceu neste debate”. Segundo a diretora, Serra se opunha à lei, mas não demonstrava “senso de urgência”.

“Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava... E nós mudaremos de volta”, disse o pré-candidato José Serra

Outro telegrama, de 27 de agosto de 2009, revela que as petroleiras ficaram enfurecidas com a definição da Petrobrás como operadora única. Para a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, a estatal brasileira terá todo o controle sobre a compra de equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores norte-americanos.

Os documentos confidenciais divulgados pelo site apontam ainda que, entre as preocupações dos americanos, o principal temor era que o modelo de partilha favorecesse a competição chinesa, já que a empresa estatal da China poderia oferecer mais lucros ao governo brasileiro.

“Com a indústria resignada com a aprovação da lei na Câmara dos Deputados, a estratégia agora é recrutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro”, diz. Como parceiros, o empresário Eike Batista (OGX), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Lacerda, da Exxon, disse que a indústria planeja fazer uma ‘marcação cerrada’ no Senado, mas, em todos os casos, a Exxon também iria trabalhar por conta própria para fazer lobby”. Já a Chevron pressionou o Congresso americano pela confirmação de Thomas Shannon com embaixador no Brasil, considerando que ele poderia ter grande influência nesse debate.

Enviadopor Beatrice

Extraído da Hora do Povo

http://redecastorphoto.blogspot.com/2011/11/wikileaks-serra-e-o-psdb-contra.html

Unknown disse...

Probus.
Muito bom artigo.
Nos próximos dias, o reproduzirei aqui, para que outros leitores sejam informados.
Obrigada
Maria Tereza

Probus disse...

Esta matéria foi eu quem enviei para a BEATRICE, foi parar no REDECASTORPHOTO.

Unknown disse...

Probus,
Ah! Então meus parabéns! Você sempre seleciona e indica ou transcreve nos comentários ótimos artigos. Os leitores desses blogs certamente agradecem.
Obrigada
Maria Tereza

Probus disse...

Maria Tereza, todos os dias aprendemos.

28/11/2011: Irã: não é que o Brasil tinha razão?

Por Flavio Aguiar

Ex-assessora de Hillary Clinton sugere que Presidenta Dilma retome conversações com Teerã

Agora quem está dizendo isso não sou eu. É Anne Marie Slaughter, professora de CIência Política e Relações Internacionais da Universidade de Princepton, e ex-diretora de Planejamento Político de Departamento de Estados dos Estados Unidos, de 2009 a 2011, por indicação da Secretária de Estado Hillary Clinton.

Foi durante sua gestão no Departamento de Estado que aconteceu a famosa história do acordo entre Brasil, Turquia e Irã a respeito do programa nuclear deste último país, iniciativa tão bombardeada na nossa mídia pró-Guerra Fria e descrita como "infantil", "megalomaníaca", etc.

A professora argumenta que a posição dos Estados Unidos de então bombardear o acordo era baseada na idéia de que ele não deteria o programa nuclear do Irã. O acordo previa a transferência de 1200 kg. de urânio pouco enriquecido (LEU, na sigla em inglês para "low-enriched uranium) do Irã para a Turquia, como um "depósito em custódia", em troca de 1200 ks de urânio não enriquecido, o que permitiria que o Irã continuasse seu programa de uso do minério para fins médicos.

Porém hoje a ex-diretora e atual (novamente) professora lamenta que essa decisão tenha sido tomada por Washington, por duas razões. A primeira, óbvia, é que o boicote do acordo e sua condenação (pela secretária Clinton) como irrelevante, ingênuo, etc., não impediu o desenvolvimento do programa, Alem disso, outras iniciativas, como a de infiltrar um virus no programa computacional do Irã (fabricado pelo Mossad israelense), não impediram o programa (a professora não cita, mas aqui se deveria mencionar também o assassinato de cientistas iranianos ligados a esse programa) de continuar, embora o retardassem. A segunda é que qualquer outra opção alternativa à via diplomática é pior, e com aquela opção, Washington retardou, isso sim, o progresso dessa via.

Então a professora se volta para a idéia de como retomar a iniciativa política internacional. Seria cabível que os Estados Unidos fizessem isso? Claro que não. Além de o Irã receber qualquer iniciativa norte-americana com desconfiança, há o problema de que o governo Obama está na mira eleitoral, acossado pelos republicanos, que logo passariam a atacar uma iniciativa dessas como "fraqueza", "abandono de Israel" e quejandos argumentos.

Alguém mais do Conselho de Segurança? China? Rússia? Impensável. Isso provocaria uma tempestade em torno do assunto, por causa da reação em Washington. França? Reino Unido? Também impensável. São países comprometidos por sua postura no caso Líbio. Podemos acrescentar: Alemanha? Também impensável. Haveria uma tempestade interna nela por causa do virtual confronto com Israel, além de uma temestade externa, na União Européia, que estuda tomar medidas mais duras ainda contra o Irã.

A Turquia? Complicado, nesse momento em que o país está em linha de confronto com um aliado de Teerã, o governo de Bashar al-Assad em Damasco.

Então quem resta? Ora, gente, diz a professora, o Brasil! Por que? Primeiro porque o Brasil não tem nada a perder. Segundo porque a presidenta Dilma vai a Washington em março e poderia discutir o assunto com Obama e, segundo a professora, as relações entre os dois são ótimas. Terceiro, porque o Brasil tem credibilidade junto a Teerã, e credibilidade internacional porque é um país que flertou com a hipótese do armamento nuclear e abandonou-a. Deveria então, segundo ela, o governo norte-americano tomar a iniciativa de encorajar Brasília a retomar as conversações com Teerã.

Tudo aquilo que a nossa direita, perdida em seu anacronismo, não quer ouvir falar.

http://www.redebrasilatual.com.br/blog/blog-do-velho-mundo/ira-nao-e-que-o-brasil-tinha-razao

Probus disse...

27/11/2011: A Copa (não) é nossa

Por Frei Betto

Para bem funcionar, um país precisa de regras. Se carece de leis e de quem zele por elas, vale a anarquia. O Brasil possui mais leis que população. Em princípio, nenhuma delas pode contrariar a lei maior – a Constituição. Só em princípio. Na prática, e na Copa, a teoria é outra.

Se você fizer uma camiseta com os dizeres "Copa 2014”, cuidado. A Fifa já solicitou ao Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) o registro de mais de mil itens, entre os quais o numeral "2014”

Diante do megaevento da bola, tudo se enrola. A legislação corre o risco de ser escanteada e, se acontecer, empresas associadas à Fifa ficarão isentas de pagar impostos.

A lei da responsabilidade fiscal, que limita o endividamento, será flexibilizada para facilitar as obras destinadas à Copa e às Olimpíadas. Como enfatiza o professor Carlos Vainer, especialista em planejamento urbano, um município poderá se endividar para construir um estádio. Não para efetuar obras de saneamento…

A Fifa é um cassino. Num cassino, muitos jogam, poucos ganham. Quem jamais perde é o dono do cassino. Assim funciona a Fifa, que se interessa mais por lucro que por esporte. Por isso desembarcou no Brasil com a sua tropa de choque para obrigar o governo a esquecer leis e costumes.

A Fifa quer proibir, durante a Copa, a comercialização de qualquer produto num raio de 2 km em torno dos estádios. Excetos mercadorias vendidas pelas empresas associadas a ela. Fica entendido: comércio local, portas fechadas. Camelôs e ambulantes, polícia neles!

Abram alas á Fifa! Cerca de 170 mil pessoas serão removidas de suas moradias para que se construam os estádios. E quem garante que serão devidamente indenizadas?

A Fifa quer o povão longe da Copa. Ele que se contente em acompanhá-la pela TV. Entrar nos estádios será privilégio da elite, dos estrangeiros e dos que tiverem cacife para comprar ingressos em mãos de cambistas. Aliás, boa parte dos ingressos será vendida antecipadamente na Europa.

A Fifa quer impedir o direito à meia-entrada. Estudantes e idosos, fora!

E nada de entrar nos estádios com as empadas da vovó ou a merenda dietética recomendada por seu médico. Até água será proibido.

Todos serão revistados na entrada.

Só uma empresa de fast food poderá vender seus produtos nos estádios.

E a proibição de bebidas alcoólicas nos estádios, que vigora hoje no Brasil, será quebrada em prol da marca de uma cerveja made in usa.

Comenta o prestigioso jornal Le Monde Diplomatique:

“A recepção de um megaevento esportivo como esse autoriza também megaviolação de direitos, megaendividamento público e megairregularidades.”

Probus disse...

A Fifa quer, simplesmente, suspender, durante a Copa, a vigência do Estatuto do Torcedor, do Estatuto do Idoso e do Código de Defesa do Consumidor. Todas essas propostas ilegais estão contidas no Projeto de lei 2.330/2011, que se encontra no Congresso. Caso não seja aprovado, o Planalto poderá efetivá-las via medidas provisórias.

Se você fizer uma camiseta com os dizeres “Copa 2014”, cuidado. A Fifa já solicitou ao Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) o registro de mais de mil itens, entre os quais o numeral “2014”.

(Não) durmam com um barulho deste:

a Fifa quer instituir tribunais de exceção durante a Copa. Sanções relacionadas à venda de produtos, uso de ingressos e publicidade. No projeto de lei acima citado, o artigo 37 permite criar juizados especiais, varas, turmas e câmaras especializadas para causas vinculadas aos eventos. Uma Justiça paralela!

Na África do Sul, foram criados 56 Tribunais Especiais da Copa. O furto de uma máquina fotográfica mereceu 15 anos de prisão! E mais: se houver danos ou prejuízo à Fifa, a culpa e o ônus são da União. Ou seja, o Estado brasileiro passa a ser o fiador da FIFA em seus negócios particulares.

É hora de as torcidas organizadas e os movimentos sociais porem a bola no chão e chutar em gol. Pressionar o Congresso e impedir a aprovação da lei que deixa a legislação brasileira no banco de reservas. Caso contrário, o torcedor brasileiro vai ter que se resignar a torcer pela TV.

*Frei Betto é escritor, autor de “A arte de semear estrelas” (Rocco), entre outros livros.http://www.freibetto.org- twitter:@freibetto.

Copyright 2011 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor.

Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br).

http://correiodobrasil.com.br/a-copa-nao-e-nossa-2/333869/

Probus disse...

28/11/2011:Navio Celso Furtado marca retomada da indústria naval, avalia Dilma

Por Redação, com ABr - de Brasília

Presidenta Dilma garantiu a retomada de produção da indústria naval e afirmou que só o Promef da Petrobras prevê para os próximos anos a contratação de 49 navios
A presidenta Dilma Rousseff destacou nesta segunda-feira a retomada de produção da indústria naval, com a construção do navio Celso Furtado.

Na última sexta-feira, ela esteve no Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ) para fazer a entrega da embarcação, que será usada para transportar 56 milhões de litros de combustível.
– Esse navio é um marco muito importante na retomada da nossa indústria naval. Estamos agora fabricando navios, fazendo investimentos e criando empregos aqui no Brasil, salientou durante o programa Café com a Presidenta, transmitido hoje por emissoras de rádio de todo o país.

Para a presidenta, o setor é estratégico. “Os estaleiros empregam 60 mil trabalhadores, tanto no Rio de Janeiro quanto em Pernambuco, no Amazonas, no Rio Grande do Sul, na Bahia, em São Paulo e em Santa Catarina”, disse ao acrescentar que a indústria naval também faz encomendas de peças e equipamentos em fábricas de outros estados.

Segundo Dilma, este ano centenas de embarcações e cinco novos estaleiros estão sendo contratados para começar a construir navios, plataformas e sondas. Só o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da Petrobras prevê para os próximos anos a contratação de 49 navios.

– A grande demanda por plataforma, por sonda que existe em todo o mundo é dada pela Petrobras por causa da exploração do pré-sal. Não só do pré-sal, mas do pós-sal também, ou seja, de todo o petróleo que há no Brasil, explicou a presidenta.

Além da cadeia produtiva do petróleo, o país terá “uma sólida e complexa indústria de fornecimento de equipamentos, de bens e prestação de serviços”, destacou ela. A preocupação da presidenta é que o país seja um “grande gerador de emprego para o povo brasileiro e emprego de qualidade”, frisou.

http://correiodobrasil.com.br/navio-celso-furtado-marca-retomada-da-industria-naval-avalia-dilma/334048/

Probus disse...

Ah, quanto ao que você falou... olha, somos formiguinhas que ajudam outras formiguinhas a contribuir com mais algumas outras, é preciso vencer o PIG, não só o NOSSO, mas também quem sustenta o PIG, serão o RUPERT MURDOCH e CARLOS SLIM???

Quem e, o que está por trás das intenções do SINISTRO Paulo Bernardo, sabemos...

O que houve com o PNBL do Francklin Martins, não sabemos...

Onde está a REGULAÇÃO da LEI de MÍDIA???

Ora, eu voto na Madame Rousseff e ganho um Paulo Bernardo?????

Eu voto na Madame Rousseff e ganho um José Eduardo MAUdoso??

Eu voto na Madame Rousseff e ganho um Aloizio MERDAdante???

I M P E R D Í V E L

28/11/2011: Comunicação Social no Brasil: o direito e o avesso

Por Fabio Konder Comparato

http://correiodobrasil.com.br/comunicacao-social-no-brasil-o-direito-e-o-avesso/333748/