domingo, 20 de novembro de 2011

A TUCANA “FOLHA” JUSTIFICA A CHEVRON


CHEVRON OMITIU PROBLEMA NO POÇO QUE VAZAVA PETRÓLEO

[Do jornal tucano e americanófilo (redundância) “Folha de São Paulo”, com trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’]:

“A Chevron já havia detectado no dia 9 o vazamento de óleo no fundo do poço do ‘campo de Frade’, mas só mencionou o problema cinco dias mais tarde. Até então, a empresa afirmava apenas que o óleo escorria por "falhas (fissuras) no fundo do mar" e chegava à superfície da água [culpa das “falhas” do fundo do mar e não da vítima Chevron...].

Somente na segunda (14), uma semana após o início do vazamento, a petroleira admitiu ‘a possibilidade’ [sic] de que problema no poço que estava sendo perfurado era ligado ao óleo que poluía o mar.

Os primeiros sinais do vazamento foram notados por técnicos de uma plataforma da Petrobras no dia 8, a 4,6 km do local da perfuração. Foi avistada uma mancha de óleo e comunicada à Chevron. [Se os técnicos da Petrobras não tivessem visto e alertado, será que a Chevron continuaria escondendo o problema?].

No dia anterior, 7, a Chevron identificara problema no fundo do poço em processo de perfuração, a 2.279 metros de profundidade. A lama usada no processo ‘não tinha peso suficiente’ para conter a pressão do óleo no reservatório e ’permitiu’ que ele subisse pelo canal já perfurado [culpa da lama, “não tinha peso suficiente”? Pelo texto da ‘Folha’, aparentemente foi a tal da lama leve que “permitiu” o estrago].

O problema é considerado, segundo a empresa [e a mídia brasileira, sempre protetora dos interesses norte-americanos (gratuitamente?)], um "incidente" e foi informado à ANP no dia seguinte, no prazo legal [eles são muito corretos, cumpriram o “prazo legal”...]. “Mas a falha não é, necessariamente, capaz de gerar vazamento”, diz a Chevron.

O óleo, que subiu e se alojou na parte superior do canal, escorreu para a formação rochosa submarina ao lado porque houve ruptura do revestimento do poço, à profundidade de 560 metros, acima da área do vazamento. Porosa, a camada de rochas absorveu o óleo e permitiu que fluísse por fissuras localizadas no subsolo marinho. [Ah!... Outra culpada, segundo a “Folha”. Foi a “porosa” da rocha que permitiu tudo isso...]

Essas informações, porém, só foram reveladas na sexta, pelo presidente da companhia no país, George Buck. Segundo o executivo, sua "primeira prioridade" foi a segurança dos empregados e terceirizados envolvidos na operação.

[A ‘Folha’ ressalta essa louvável virtude da Chevron. A empresa tem a qualidade social de priorizar “a segurança dos empregados e terceirizados envolvidos na operação”. O fato de a ‘Folha’ e o governo FHC serem ardorosos direitistas tucanos e americanófilos, me traz lembranças. É interessante recordar que a empresa norte-americana lá está graças ao governo tucano FHC, que abriu generosamente o nosso petróleo para estrangeiros por meio da lei ordinária nº 9.478, de 6 de agosto de 1997].

A segunda [das prioridades da Chevron], disse, era conter o vazamento no fundo do poço -controlado no dia 13, segundo a empresa ["controlado" realmente? Segundo Fátima Bernardes, do Jornal Nacional", o vazamento continua, mas "é bem pequenininho" (fazendo gesto com o indicador e o polegar separados por 0,5 cm)]. O terceiro alvo [da Chevron], afirma, vinha a ser retirar o óleo da superfície.

George Buck disse que não vai fazer "especulações" e só prestará informações já apuradas. Por isso, a empresa não revelou ainda o volume total de óleo vazado, o motivo do erro de avaliação da pressão no fundo do poço e as causas da ruptura do revestimento [Ah, bom... Graças à ‘Folha’, a Chevron está justificada por ter escondido o seu grave erro operacional e o imenso dano à Natureza. Ela, muito corretamente, não faz "especulações"].

[Por fim, cabe destacar que, segundo manchetes da ‘Folha’ e do ‘portal UOL’ do grupo ‘Folha’, o grande culpado é o governo federal (Lula e Dilma) e não a Chevron, coitada. Pois, segundo o jornal, “o governo mantém em banho-maria, desde 2003, um plano nacional de contingência contra vazamentos de petróleo de grandes dimensões”. Assim informou reportagem de Cirilo Junior e Claudio Angelo publicada na edição de sábado da ‘Folha’. A Chevron não tem maior culpa... Sobre dolo no incidente, cabe lembrar que já veio à tona a informação de que a Chevron estaria fazendo operação ilícita de perfurar mais fundo até atingir o pré-sal, o que não estava autorizado pela ANP (Há possibilidade de a petroleira ter usado uma sonda própria com capacidade de atingir até 7,6 mil metros, profundidade muito além da autorizada para a exploração da plataforma onde ocorreu o vazamento). Incompetente no furtivo golpe, a Chevron incorrera no erro operacional que provocou o vazamento].

[Parabéns à 'Folha'! Nem o "U.S Department of State" conseguiria mais bem escrever a notícia sobre o grave e danoso erro operacional da norte-americana Chevron].

FONTE: reportagem de Cirilo Junior e Pedro Soares da “Folha de São Paulo”  (http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1009255-chevron-omitiu-problema-no-poco-que-vazava-petroleo.shtml) [título, imagem do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’]

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