quinta-feira, 17 de novembro de 2011

FHC COMBATE O FISIOLOGISMO QUE PRATICOU


Por Luis Nassif

“O fisiologismo é uma praga do modelo político brasileiro. Terça-feira (15), FHC se posicionou contra essa prática.

Segundo o ‘Estadão’:

Por Denise Chrispim Marin, correspondente em Washington do “O Estado de S.Paulo”:

O presidente argumentou não ser possível aceitar a corrupção e o clientelismo como males que "sempre existiram" na política do País. Dado o sistema de fisiologismo montado nos últimos anos, a governabilidade está posta em risco e a própria democracia brasileira pode ser prejudicada. A mudança dessa situação, para ele, não depende apenas do governo, mas também da oposição. Porém, FHC não explicou como o PSDB e seus aliados poderiam contribuir.”

O difícil é colocar o guizo no pescoço do gato. Como garantir a governabilidade sem sistemas de cooptação política? E nem se fale apenas nas velhas oligarquias políticas. É evidente que o modelo [de FHC/PSDB] reservou espaços para outros tipos de fisiologismo -como a apropriação do Banco Central pelo mercado e das agências reguladoras pelos regulados.

Para dar um exemplo de fisiologismo, vamos conferir alguns ministros de FHC:

Élcio Álvares - do Espírito Santo. Ao indicá-lo, FHC deu um tiro quase mortal no grupo político que tentava renovar a política do estado, Paulo Hartung à frente.

Fernando Bezerra - embora bom político, atendia ao fisiologismo de correntes empresariais do nordeste.

Iris Rezende - um dos coronéis mais longevos da política nacional.

José Serra - na Saúde, o ‘esquema de ambulâncias’ que montou beirava o mais puro fisiologismo.

Ney Suassuna -Ministro da Integração Nacional, que esteve a um passo de ser cassado.

Raul Jungmann - cooptação direta da bancada do partidão pernambucano. Instrumentalizou o INCRA com gastos exorbitantes em publicidade.

Renan Calheiros - o homem de Alagoas.

Roberto Brandt - peça central do esquema mineiro.

Rodolfo Tourinho Neto - o homem de ACM, que acabou sendo responsável pelo apagão.

Sarney Filho - filho de Sarney pai.

Pimenta da Veiga - operador mineiro que, praticamente, paralisou o Ministério das Comunicações quando entrou.

Waldeck Ornellas - homem de ACM, na Previdência Social.

Eliseu Padilha - na poderosa pasta dos Transportes. O Ministro que cooptou o PMDB para não conceder candidatura a Itamar Franco.

Arlindo Porto - da Agricultura, político que passou por todos os partidos.

José Otávio Germano - foi Ministro-adjunto de Esportes e Turismo. Ligado ao governador gaúcho Antonio Britto e, depois, deputado federal pelo PPB. No governo Germano Righotto, implicado no esquema DETRAN”

Como a ‘grande’ mídia tratava o fisiologismo e o ‘aparelhamento’ no governo FHC/PSDB/DEM

FONTE: escrito pelo jornalista Luis Nassif em seu portal (http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/fhc-combate-o-fisiologismo-que-praticou#more) [imagens do google adicionadas por este blog ‘democracia&política’].

2 comentários:

Probus disse...

É, não dá pra entender os tantos fisiologismos, como o caso AVIBRÁS X Odebrecht... Será que não seria interessante o Governo Federal ADQUIRIR a AVIBRÁS??? Porque perder a AVIBRAS para a Odebrecht???

17 de Novembro, 2011

Sob a coordenação da Gerência Especial para Mísseis da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, foi realizado, no dia 20 de setembro, a queima completa em bancada do motor nacional para a recertificação dos Mísseis Exocet MM40. O motor foi desenvolvido pela empresa AVIBRAS com transferência de tecnologia para o projeto, fornecida pelo próprio fabricante do míssil – a empresa francesa MBDA.

A queima controlada ocorreu na empresa AVIBRAS, em São José dos Campos (SP), e os resultados demonstram que o desempenho do motor atingiu as especificações fornecidas pelo fabricante francês, com maior uniformidade e melhoria de alguns parâmetros de projeto em relação ao motor original.

O sucesso deste resultado permitirá que o País torne-se auto-suficiente na fabricação de motores deste tipo, tanto para a recertificação dos mísseis, atualmente existentes em nossas dotações, como para a motorização do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MAN-SUP), cujo projeto já foi iniciado e contará com a participação de várias empresas nacionais, tais como a própria AVIBRAS, a Mectron, a OMNISYS, a Fundação Atech e a ARES, além das Instituições de Ciência e Tecnologia da Marinha: Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, Instituto de Pesquisas da Marinha e Centro de Análises de Sistemas Navais.

Fonte: NOMAR

Unknown disse...

Probus,
Alvissareiras essas notícias do NOMAR, do Centro de Comunicação Social da Marinha. Copiei para fazer uma postagem.
Obrigada
Maria Tereza