sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

NOVAS BOAS NOTÍCIAS DA PETROBRAS



“A Petrobras apresentou, no dia 28 de dezembro, à ‘Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis’ (ANP), as ‘Declarações de Comercialidade’ das acumulações de petróleo e gás das áreas de "Aruanã" e "Oliva", localizadas na concessão BM-C-36, no bloco C-M-401, no pós-sal da Bacia de Campos.

Na proposta encaminhada à ANP, a Petrobras sugeriu que a acumulação de “Aruanã” seja denominada campo de “Tartaruga Verde” e a acumulação de “Oliva” receba o nome de “Tartaruga Mestiça”.

As estimativas de volumes recuperáveis totais para esses novos campos estão indicados na tabela abaixo:

A acumulação “Tartaruga Verde” está localizada a 127 km da cidade de Macaé, na costa do estado do Rio de Janeiro. Situa-se em lâmina d´água de 976 metros, a uma profundidade de 2.993 metros, com contato óleo/água (O/A) constatado a 3.123 metros.

A acumulação “Tartaruga Mestiça” encontra-se a, aproximadamente, 0,5 km a Nordeste de “Tartaruga Verde”, em lâmina d´água de 934 metros, a uma profundidade de 2.870 metros, com contato O/A constatado a 3.064 metros.

Ambas as acumulações apresentam óleo de boa qualidade (27º API) e estão localizadas em reservatórios carbonáticos, de idade Albiano.

A Petrobras também encaminhou à ANP o relatório final do “Plano de Avaliação da Descoberta” – PAD (1-BRSA-713-RJS – poço descobridor), iniciado em 2010, cujo programa exploratório culminou na delimitação dessas duas acumulações.

Durante o período do PAD, foram perfurados cinco poços, sendo três na área de “Tartaruga Verde” e dois na área de “Tartaruga Mestiça”. Além desse esforço exploratório, foram realizados quatro “testes de formação a poço revestido” (TFR) e dois “testes de longa duração” (TLD). Os resultados desses TLD´s mostraram excelente produtividade e revelaram informações sobre as propriedades dos reservatórios que serão fundamentais para a otimização dos “Planos de Desenvolvimento” (PD).

As “Declarações de Comercialidade” desses novos campos foram antecipadas em mais de seis meses, considerando que o prazo final do Plano de Avaliação era 30 de junho de 2013. Essa situação referenda a possibilidade de colocar em produção definitiva essas áreas no ano de 2017, conforme previsto no Plano de Negócios e Gestão 2012-2016 da Companhia. A Petrobras detém 100% de participação nesses campos de petróleo.”

POÇO “CARCARÁ” CONFIRMA GRANDE POTENCIAL DE BLOCO, NO PRÉ-SAL DA BACIA DE SANTOS

“A Petrobras comunica que foi concluída a perfuração do poço 4-SPS-86B (4-BRSA-971-SPS), localizado no bloco BM-S-8, em águas ultraprofundas, no pré-sal da Bacia de Santos. Este é o terceiro poço perfurado na área do “Plano de Avaliação da Descoberta” (PAD) do 1-BRSA-532A-SPS (“Bem-te-vi”).

O poço, informalmente conhecido como “Carcará”, está localizado a 232 quilômetros da costa e foi perfurado em profundidade d’água de 2027 metros. A partir de 5.742 metros de perfuração, foi identificada uma expressiva coluna de, pelo menos, 471 metros de óleo de ótima qualidade – de 31° API e sem a presença de contaminantes como CO2 e H2S – com 402 metros em reservatórios de excelentes características de porosidade e permeabilidade. Dados de pressão obtidos indicam que esses reservatórios estão interconectados.

Por questões operacionais, não foi possível atingir a profundidade final, prevista originalmente para 7 mil metros, e executar os trabalhos complementares de avaliação. Diante disso, o poço foi abandonado provisoriamente, o que permite a retomada da operação futuramente, caso o consórcio tenha interesse.

Os inúmeros dados coletados do poço – perfis, amostras laterais, fluidos e pressões -, bem como análises petrofísicas, aliados ao conhecimento e experiência da Petrobras em testes de formação e de longa duração em reservatórios do pré-sal, reforçam a expectativa de elevado potencial de vazão de óleo nos reservatórios perfurados. Isso será comprovado com a continuidade das atividades exploratórias na área, que inclui a perfuração de um poço de extensão em 2013, quando será possível avaliar a produtividade dos reservatórios por meio de um teste de formação.

A produção do primeiro óleo de “Carcará” está prevista para 2018, com a prévia perfuração de poços de desenvolvimento ao longo de 2016-2017, seguindo o que estabelece o “Plano de Negócios para o período 2012-2016” e o “Planejamento Estratégico da Petrobras para 2020”.

A Petrobras é operadora do consórcio (66%) em parceria com a Petrogal Brasil (14%), Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás Ltda. (10%) e Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. (10%).

Diante do potencial de “Carcará”, o consórcio solicitou à “Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis” (ANP) a extensão do prazo do “Plano de Avaliação da Descoberta’ (PAD) de “Bem-te-vi”, onde o poço está localizado, que venceria ao final de 2012. O consórcio aguarda decisão da ANP sobre o assunto.”

NOVA DESCOBERTA NO PÓS-SAL DE “MARLIM SUL”, NA BACIA DE CAMPOS


“A Petrobras informa que descobriu nova acumulação de petróleo em reservatório do pós-sal, em águas ultraprofundas da Bacia de Campos (RJ).

A descoberta foi feita pelo poço 4-MLS-105D-RJS, informalmente conhecido como “Mandarim”, que está localizado no campo de “Marlim Sul”, a cerca de 126 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, em profundidade de água de 1.874 m.

A acumulação ocorre em reservatórios arenosos, de idade eocênica, a aproximadamente 2.965 m de profundidade. Estimativas preliminares indicam uma coluna de hidrocarboneto de aproximadamente 100 m, com qualidade de petróleo similar ao produzido no campo de “Marlim” (13 a 16 graus API). A previsão é que os testes para avaliar a produtividade do reservatório sejam concluídos em 2013.

O poço está localizado em área próxima à plataforma P-56, que opera atualmente no campo de “Marlim Sul”, onde já há estrutura instalada de produção e de escoamento, o que permitirá acelerar sua entrada em produção, que poderá ocorrer no ano de 2014

3 comentários:

Probus disse...

Tá na hora do Estado do Rio de Janeiro bancar SOZINHO a Petrobrás e, também, as Forças Armadas...

E, depois, ressarcir todos os estados que bancaram a Petrobrás e as Forças Armadas...

O Estado do Rio de Janeiro é um parasita??

20/04/2011: Pg. 18. Parte II – Poder Legislativo.

Diário Oficial do Estado do Rio de janeiro (DOERJ)

7.2 DESEMPENHO DOS ROYALTIES E PARTICIPACOES ESPECIAIS EM 2010

Em 2010, o Estado do Rio de Janeiro recebeu R$ 6,409 bilhões relativos aos royalties do petróleo.

http://www.jusbrasil.com.br/diarios/26497428/doerj-parte-ii-poder-legislativo-20-04-2011-pg-18

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22/03/2010: O Rio de Janeiro merece os royalties do petróleo?

A atual discussão gira em torno da nova legislação que pretende redividir as receitas dos royalties do petróleo, segundo um critério ainda mais obscuro. Mas ninguém discute por que um Estado recebe tantos recursos, sem ter feito nada para isso.

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-rio-de-janeiro-merece-os-royalties-do-petroleo/43413/#

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Onde o RIO gasta os BILHÕES dos "royalties" do petróleo?

O Rio de Janeiro é um estado rico, só com a atual divisão de "royalties" pela exploração de petróleo no mar ele ganha cerca de R$ 5 BILHÕES de reais ao ano.
Onde é gasto esse dinheiro?
O dinheiro do petróleo não seria usado para fazer "Justiça Social" e a "redução" de Desequilíbrios Regionais?

http://poavive.wordpress.com/2011/01/15/onde-o-rio-gasta-royalties-do-petroleo/

Unknown disse...

Probus,
Pretendo aprofundar-me no assunto. Você tem os dados de quanto o Estado de São Paulo (Bacia de Santos etc)e outros Estados ganham com os royalties do petróleo extraído das suas respectivas áreas marítimas? E onde aplicam? E da mineração terrestre?
Maria Tereza

Probus disse...

É como eu bem disse: O estado do Rio de Janeiro tem que bancar sozinho a Petrobrás e as Forças Armadas. E, depois, ressarcir a todos os estados que bancaram a Petrobrás e as Forças Armadas, o estado do Rio de Janeiro é um parasita oportunista e histórico, isso tem que parar, isso alimenta a Centralização de Benefícios, em nada favorece ao IDH, nem na Redução da Desigualdade Social.
Eu ainda lembro houve vários vazamentos de petróleo e o estado do Rio de Janeiro não gastou um único centavo, tal qual, também não custeia as UPPs.

Eu não sei quanto o estado de São Paulo e ademais Estados ganham com os royalties do petróleo extraído das "suas" respectivas áreas marítimas porque as áreas são de competência da União e, não, de estados, visto que, são Áreas Marítimas, portanto, sob Jurisdição Federal.

Seria também muito interessante saber onde o estado do Rio de Janeiro aplica os R$ 6 bilhões anuais que recebe, visto que, é, disparado, o maior percentual, onde é aplicado é a grande dúvida.

Quanto a mineração, eu acho que está na hora do povo paraense invadir a Vale do Rio Doce e estatiza-la para o estado do Pará, e, não, para a União, visto que, o pirata que deu o patrimônio do estado do Pará é do Sul Maravilha, eu acho que o pirata deveria ser, ao menos, nordestino.

A mineração de Caitité é bem interessante, eu também acho que está na hora do estado da Bahia monopolizar o Urânio para o seu estado, tal qual, o Amazonas, e o seu Nióbio.