domingo, 6 de janeiro de 2013

UM QUARTO DA RIQUEZA BRASILEIRA É CONCENTRADA EM SEIS CAPITAIS

São Paulo detém 11,8% do PIB nacional

Por Assis Ribeiro, do “Correio Braziliense”


“O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro está concentrado em poucas cidades. Seis capitais são responsáveis por 24,9% de tudo o que o país produz em riquezas. São Paulo detém 11,8% do PIB nacional, seguido por: Rio de Janeiro (5%), Brasília (4%), Curitiba (1,4%), Belo Horizonte (1,4%) e Manaus (1,3%).

Os dados fazem parte da pesquisa “Produto Interno Bruto dos Municípios 2010”, do “Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística” (IBGE). Somadas, as riquezas dessas seis cidades, que abrigam 13,7% da população, correspondem a um quarto da geração de renda nacional.

Em todo o Brasil, com 5.565 municípios, metade de toda a renda nacional é produzida por apenas 54 municípios. A outra metade do PIB é dividida entre os demais 5.511 municípios.

De forma geral, as capitais concentram, especialmente, atividades do setor de serviços, como bancos, financeiras, comércio e administração pública, exceto o caso de Manaus, onde existe uma participação maior do setor industrial, por causa da Zona Franca.

Fora as capitais, 11 municípios se destacam na participação do PIB, todos com equilíbrio entre serviços e indústria, agregando 8,6% da renda do país: Guarulhos (SP), com 1%; Campinas, 1%; Osasco, 1%; São Bernardo do Campo (SP), 0,9%; Betim (MG), 0,8%; Barueri (SP), 0,7%; Santos (SP), 0,7%; Duque de Caxias (RJ), 0,7%; Campos dos Goytacazes (RJ), 0,7%; São José dos Campos (SP), 0,6%; e Jundiaí (SP), 0,5%.

A concentração de renda é fenômeno presente em todo o país, com maior ou menor grau. Na Região Norte, com 449 municípios, 50% da renda é produzida por apenas seis municípios. No Nordeste, o fenômeno da concentração também é evidente, com 21 dos 1.794 municípios responsáveis por agregar metade da renda regional.

No Sudeste, 50% da renda é produzida por apenas 15 dos 1.668 municípios. No Sul, com 1.188 municípios, 27 deles respondem por 50% da renda. No Centro-Oeste, com 466 municípios, somente Brasília responde por 42,8% do PIB.”

FONTE: reportagem de Assis Ribeiro, do “Correio Braziliense”. Transcrita no portal de Luis Nassif (http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/um-quarto-da-riqueza-e-concentrada-em-seis-capitais) [Imagem do google adicionada por este blog ‘democracia&política’].

6 comentários:

Probus disse...

Depois, sou EU quem prega o "separatismo", quando que, as provas são os gráficos acima, portanto, quem prega o "Separatismo" é o próprio Sul Maravilha.
A concentração de investimentos é clara, é um absurdo. O roubo é evidente, a Política do Café Com Leite da Velha República dá nojo, provoca revolta. O Sul Maravilha é um parasita das regiões pobres do BraZil. Separar e REPARAR é inexorável.

E o Nortista banca a Petrobrás para pagar Royalties ao Rio de Janeiro...

E o Nortista banca o BNDES para custear o Trem-Bala do Sul Maravilha...

Sem contar, Carajás, Nortista, ser rapinada pelos piratas do, Sul Maravilha...

Os lucros dos minérios da Bahia vão parar nos cofres do, Sul Maravilha...

A CHESF, nortista, foi surrupiada pela ELETROBRAS do, Sul Maravilha...
Os lucros da CHESF... ah, esquece...

O Nióbio... ah, o Nióbio...

Unknown disse...

Probus,
Concordo com você quanto à urgente necessidade de diminuir as seculares diferenças regionais e sociais. Não concordo, de jeito nenhum, com o separatismo como solução.
Maria Tereza

Fluxo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fluxo disse...

Maria Teresa, sugiro que, se possível, sejam construídos linques para o compartilhamento dos artigos nas redes sociais existentes. Em outros sítios temos essa possibilidade. Outra sugestão é que seja tornada possível a edição do texto para a retificação do que postamos sem ter que copiá-lo, apagá-lo, mandá-lo para a lixeira e depois postarmos de novo. Não sei se isso é possível no momento, mas se for, explique-me como faço.

Fluxo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fluxo disse...

Tive a oportunidade de visitar duas regiões Nordestinas:Sergipe e Bahia. Em Sergipe, fiquei em Aracaju,cuja orla marítima - Praia de Atalaia - sofreu transformações consideráveis, melhorando a infraestrutura relacionada ao turismo. Em SE, também visitei Canindé de São Francisco - quêniom do Xingó(SE), pela primeira vez e, também, a cidade de Piranhas. A partir dessa cidade, fiz um passeio pelo São Francisco e visitei a grota de Angicos onde foi morto Lampião e parte do seu grupo. Em todos esses lugares há uma efervescente atividade turística, com turista oriundos de todo o Brasil. Nas cidades por que passei também há uma transformação social e econômica, com muitas construções (residências) novas. O mesmo ocorre na Chapada Diamantina (BA), que visitei pela quarta vez e pude notar que há uma melhora devido à atividade turística, onde encontrei pessoas de várias partes do País. Nos passeios organizados há o fornecimento de alimentação, que é feita nas propriedades visitadas, com comidada regional, muito gostosa. Pude passar por regiões afetadas pela seca, entretanto, em algumas áreas, pelo represamento do rio da integração nacional, a seca é amenizada. Assim, o turismo contribui, de certa forma, não só para a integração nacional, como para a conscientização dos Brasileiros que visitam a região no que tange à situação climática e sócio-econômica dessa belíssima região do Brasil, que é o NE. Em estradas que cortam a Chapada é intenso o tráfego de caminhões, transportando gêneros de todas as espécies e ônibus. Assim, o NE está sendo integrado à consciência de todos os Brasileiros. É claro, há muito por fazer, mas isso ocorre no Brasil inteiro. Quem sabe, algum dia, ainda traremos água dos rios amazônicos para perenizar rios nordestinos para irrigar territórios imensos. Fazer turismo é uma forma de fazer circular riqueza e tomar consciência do País, da Nação Brasileira.