sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

CAIU HOJE O ÚLTIMO PILAR DA "GUERRA PSICOLÓGICA"


Do “Brasil 247”

“A notícia será dada ao País pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega: sim, o Brasil cumpriu sua meta fiscal em 2013. O número de dezembro, que ainda está sendo fechado, permitirá que o superávit acumulado supere a meta de R$ 73 bilhões. A notícia é importante num ano em que setores da sociedade tentaram instilar pessimismo infundado sobre “apagão”, “inflação do tomate”, “disparada do câmbio” e, finalmente, “descontrole das contas públicas”.

Está marcada para esta sexta-feira, na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília, a derrubada da última trincheira da "guerra psicológica" movida por setores da oposição contra a política econômica. Às 12h30, o ministro Guido Mantega anunciará ao País que o governo federal cumpriu sua meta de superávit primário traçada para 2013, que era de R$ 73 bilhões – valor suficiente para impedir o crescimento da relação entre a dívida interna e o Produto Interno Bruto.

O anúncio é importante porque o "descontrole fiscal" era o último pilar do terrorismo liderado por setores da imprensa contra o País.

Em janeiro, [os tucanos (direita)] “Globo” e “Folha de S. Paulo” prometeram apagão. Não aconteceu.

Em abril, [os também tucanos] “Veja” e “Época”, com o auxílio luxuoso de Ana Maria Braga e seu [ridículo] colar de tomates, previram a disparada da inflação. Ela fechará o ano abaixo de 6%.



Depois, as críticas se concentraram contra a “falta de independência do Banco Central”. No entanto, Alexandre Tombini elevou os juros e conteve as expectativas negativas.

Em agosto, foi a vez de prever a “disparada do dólar”, que fecharia o ano acima de R$ 3. Outra aposta furada.

Sobrou, então, o ataque à "contabilidade criativa" e ao "descontrole das contas públicas". Entretanto, com o superávit de R$ 28,8 bilhões divulgado em novembro, o saldo acumulado no ano bateu em R$ 62,4 bilhões.

O número total do ano ainda está sendo fechado pelos técnicos da Fazenda, mas ficará bem acima dos R$ 73 bilhões prometidos ao mercado. O que dará folga fiscal ao governo no início de 2014. Assim, o ministro Mantega deverá se comprometer, também, nesta sexta, com meta agressiva para este ano.

Todas as previsões dos que apostaram na "guerra psicológica" fracassaram. Mas isso não significa que não haverá outras em 2014.”

FONTE: jornal online “Brasil 247”  (http://www.brasil247.com/pt/247/economia/125640/Cai-amanh%C3%A3-o-%C3%BAltimo-pilar-da-guerra-psicol%C3%B3gica.htm). [Imagem do Google (a 2ª) e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].


COMPLEMENTAÇÃO

GOVERNO FEDERAL ECONOMIZOU R$ 2 BILHÕES A MAIS QUE A META DE 2013, diz Mantega


O Ministro da Fazenda Guido Mantega, fala sobre o resultados fiscal de 2013 (foto de Sérgio Lima/Folhapress)
 
Por Mariana Schreiber e Valdo Cruz, [do jornal tucano “Folha”]

“O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta sexta-feira (3) que o governo federal superou a meta de economizar R$ 73 bilhões em 2013. Segundo ele, o superávit primário – economia do governo para pagar juros da dívida– fechou em cerca de R$ 75 bilhões, reforçado por mais um bom resultado em dezembro.

No último mês do ano, o governo economizou cerca de R$ 14 bilhões, mais uma vez graças a receitas extraordinárias obtidas com a recuperação de dívidas de contribuintes.

O resultado fiscal do ano, normalmente, é divulgado apenas no final de janeiro. Mantega disse que antecipou a divulgação para acalmar o mercado. "Nós antecipamos para baixar a ansiedade, já que havia analistas dizendo que não cumpriríamos a meta. Isso vai acalmar os que estavam nervosinhos", afirmou.

O ministro, no entanto, [ainda] não se comprometeu com nenhuma meta específica para 2014. A proposta do Orçamento deste ano aprovada pelo Congresso fixa meta mínima para o governo federal de apenas 1,1% do PIB, menor do que a economia feita no ano passado, que equivale a cerca de 1,5% do PIB.

Questionado se a economia de 2014 pode ficar abaixo da de 2013, Mantega disse apenas: "Não vou definir [agora] parâmetros para 2014".

O ministro afirmou que o objetivo para 2014 será anunciado apenas em fevereiro, quando for definido quanto será contingenciado dos gastos previstos para este ano.

Para cumprir a meta do ano, o governo contou com um reforço de mais de R$ 35 bilhões em receitas não recorrentes —R$ 15 bilhões arrecadados com a concessão do poço de Libra, no pré-sal, e mais de R$ 20 bilhões em programas de recuperação de dívidas tributárias.

A meta total para o setor público (governo federal mais Estados e municípios), de R$ 111 bilhões (2,3% do PIB), porém, não será alcançada. Diferentemente dos outros anos, o governo federal não é mais obrigado a cobrir o que não foi cumprido da meta dos governos regionais.

Inicialmente, o objetivo anunciado para todo o setor público era de economizar o equivalente a 3,1% do PIB. A meta foi abandonada em meados do ano passado diante do fraco crescimento da arrecadação e da dificuldade do governo em limitar a expansão dos seus gastos.

Sem as receitas extraordinárias, o governo federal não conseguiria atingir nem mesmo a meta reduzida de R$ 73 bilhões.

O objetivo do superávit primário é manter o endividamento público sob controle ao mesmo tempo que limita o crescimento dos gastos públicos [para garantir prioritariamente o pagamento dos juros dos grandes rentistas, tradicionalmente defendidos com grande empenho pela direita e pela mídia] diminuindo a pressão sobre a inflação. Com uma economia maior, a Fazenda ajuda o BC a conter a alta dos preços.

Diante da inflação “elevada” no início de 2013 [porém menos da metade da inflação de FHC/PSDB (12,53%) ao passar o governo para Lula], o Banco Central voltou a subir os juros em abril do ano passado, elevando a taxa Selic de 7,25% para o atual patamar de 10% [ainda muito menor que a SELIC de 25% 
de FHC/PSDB ao passar o governo para Lula].

Ainda assim, o IPCA —índice oficial de inflação— fechará o ano apenas levemente abaixo do de 2012, quando ficou em 5,84%. Pelo terceiro ano seguido, a administração Dilma Rousseff não entregou a inflação no centro da meta de 4,5%. A alta dos preços neste ano [e a intensa e diuturna “guerra psicológica” da mídia da direita] ajudaram a derrubar a popularidade da presidente, o que levou o governo a subir os juros.

DEMISSÕES [na norte-americana GM]

Mantega viaja agora para São Paulo, onde vai se reunir com representantes do setor automobilístico. O assunto do encontro será as demissões na GM. "Vou conversar para pedir explicações, porque as empresas não podem ficar fazendo demissões. Mas vamos aguardar a conversa", disse.

O ministro disse, ainda, que não procede o rumor de que o governo elevaria o IOF sobre outras operações de câmbio, como a compra de moedas em dinheiro vivo. Na semana passada, o governo aumentou o tributo sobre operações como cartões de débito e pré-pago internacional.

FONTE: reportagem de Mariana Schreiber e Valdo Cruz, do jornal tucano “Folha de São Paulo” (transcrita no portal UOL)   (http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/01/1392821-governo-federal-superou-meta-de-economizar-r-73-bi-em-2013-diz-mantega.shtml). [Trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política'].

2 comentários:

Unknown disse...

Este 35bi é falácia.
A meta foi de 35bi fiscal, completou para 75 com outros, mentiu.

Unknown disse...

Este 35bi é falácia.
A meta foi de 35bi fiscal, completou para 75 com outros, mentiu.