sexta-feira, 7 de março de 2008

DEPORTAÇÃO ARBITRÁRIA DE BRASILEIROS NA ESPANHA

O fato já foi amplamente noticiado na mídia. Não o repetirei para os leitores.

Sobre o assunto, o “Blog do Azenha”, do consagrado jornalista Luiz Carlos Azenha, apresenta hoje aos leitores a seguinte pergunta interessante:

“O BRASIL DEVE RETALIAR?”

“Impressão digital dos dez dedos, ao entrar nos Estados Unidos; deportação arbitrária na Espanha e no Reino Unido. Você acha que o Brasil deve, de alguma forma, responder na mesma moeda? Não seria responder de forma arbitrária à arbitrariedade? Não precisamos dos turistas? Não deveríamos nos mostrar mais civilizados do que "eles"?”

Este blog lá postou o seguinte comentário:

“Prezado Azenha,
Concordo em parte com a sua visão mais prática, objetiva.

Contudo, há limites. Diz o velho ditado popular: "Quem muito se abaixa, o fundo das calças aparece". Incomodava-me profundamente a postura dadivosa e humilde dos anos FHC/PSDB/DEM em relação aos EUA.

Nosso Ministro das Relações Exteriores de então, sendo obrigado, para lá entrar a serviço, a tirar os sapatos e mostrar que não tinha explosivos no dedão! Deveríamos fazer o mesmo com o Embaixador dos EUA e outras autoridades.

Na economia, a nossa regra "moderna", "avançada" daquele período era abrir (o mercado para eles), era dar sem nada exigir em troca. Deveríamos exigir a reciprocidade. E muitos outros exemplos revoltantes que encheriam páginas deste pequeno espaço destinado a comentários.

Em resumo, quem não se dá o respeito, não merece respeito e não é respeitado.

A busca pelo ótimo limite entre ser objetivo e ser respeitado (no caso, exigir reciprocidade) é um trabalho especialmente do MRE. Difícil e em constante mutação. É encontrar o equilíbrio entre o benefício material (ganhos com turismo etc) e o custo emocional (da humilhação sem exigência de reciprocidade).
"democraciapolitica.blogspot.com"

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