Em muitos países, os respectivos governos colocam, na internet, barreiras de proteção mais rígidas contra sites julgados imorais, que incentivem a pornografia, a pedofilia, o racismo, a subversão política, agressões à religião do país ou a outras religiões etc.
É o caso da China, Coréia do Norte, Irã, Egito, Cuba, Arábia Saudita, Síria e outros, especialmente do Oriente Médio e Ásia. A ONG “Repórter sem fronteiras” considera esses países “inimigos da internet”. O governo chinês, por exemplo, colocou como condição para as companhias Google, Yahoo! e Microsoft operarem na China a possibilidade de censura nos mecanismos de busca na internet.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos, em nome da liberdade e da democracia, considera essas proteções uma censura reprovável, contrária às boas normas democráticas e de direitos humanos. Por isso, está aumentando 30 vezes em 2008 os recursos para o desenvolvimento de ferramentas e serviços “anticensura”, para agir em todo o mundo.
Transcrevo a seguir trechos do texto publicado na revista norte-americana semanal “DefenseNews” de 07/01/2008:
“U.S. LAUNCHES INTERNET ANTI-CENSORSHIP EFFORT”
“The newly approved budget for the U.S. State Department includes US$ 15 million for developing “anti-censorship tools and services” which could help Internet users breach electronic firewalls set up by China, Iran and other “closed societies”.
The money is part of the 2008 budget for the State Department’s Bureau of Democracy, Human Rights and Labor. It is to be awarded competitively to software developers to produce “internet technology programs and protocols” that enable “widespread and secure internet use” in countries where the Internet is now heavily censored.
The funding bill says the anti-censorship effort is intended “for the advancement of information freedom in closed societies, including the Middle East and Asia”
(…) “The US$ 15 million for anti-censorship technology is a small part of a US$ 164 million “Democracy Fund” that the State Department receives to promote democracy around the globe, but is a 30-fold increase over the half-million dollars provided for that purpose in 2007”.
(…) “The State Department is engaged globally promoting freedom of expression and free flow of information on the Internet”.
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