terça-feira, 22 de abril de 2008

PETRÓLEO NA AMAZÔNIA – AMBIENTALISTAS IMPEDEM MAIOR APROVEITAMENTO

DESPERDÍCIO

Há muitos anos que a Petrobras tenta construir oleodutos e gasodutos para escoar sua produção da província petrolífera de Urucu para Manaus e Porto Velho.

ONGs e ambientalistas estrangeiros e brasileiros não permitem. As licenças ambientais não são emitidas.

Para ressaltar esse problema, transcrevo uma notícia publicada no jornal Folha de São Paulo de domingo (20/04):

Amazônia é nova fronteira de exploração petrolífera em terra

“Se a camada pré-sal é a mais promissora área de exploração em mar, a sua correspondente em terra está no meio da selva amazônica. É a bacia do Solimões, com a terceira maior reserva de gás e a terceira maior produção de óleo e gás do país.

Batizada de província petrolífera de Urucu (650 km de Manaus), a área produz 53 mil barris por dia de óleo ultraleve, de maior valor comercial e mais fácil refino. De tão leve, é conhecido como "gasolina natural", capaz de movimentar motores assim que extraído, mesmo sem ser processado.

Mas a maior riqueza é o gás natural, com a produção de 10 milhões de metros cúbicos por dia, somente inferior à das bacias de Campos e Santos.

A estatal só não extrai mais gás da reserva, que tem 100 bilhões de metros cúbicos, por não ter para quem vender. É que, enquanto não recebe as licenças ambientais que faltam para a construção de um gasoduto até Manaus (AM) e outro até Porto Velho (RO), não tem mercado suficiente para o produto. Até lá, a estatal é obrigada a reinjetar 6 milhões de metros cúbicos por dia de gás nos poços.

Mesmo assim, a estatal está otimista: possui 80 poços na região e espera perfurar 23 até 2012. A companhia não detalhou o investimento destinado apenas à bacia do Solimões.

No meio da selva, a Petrobras mantém ainda a maior produção brasileira de GLP (gás de cozinha), envasado em Coari (AM), maior unidade de processamento de gás natural do Brasil. Diariamente, mil toneladas de GLP são produzidas, equivalentes a 84.600 botijões de 13 kg. O produto supre toda região amazônica e é comercializado no Nordeste.”

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