quarta-feira, 23 de junho de 2010

“SABATINA” UOL: SERRA “EM CASA” ABUSA DO 'TROLOLÊS'


“O jornal ‘Folha de São Paulo’ trás uma matéria sobre a participação do candidato José Serra na sabatina realizada no estúdio UOL/Folha, ou seja, em casa. Nem eles aguentam o trololês (idioma do 'trololó') como demonstra o jornalista Fernando Canzian, a seguir:

“Candidato abusa do "eu sou; eu fiz" para se mostrar mais preparado
"Eu criei". "Eu tive a iniciativa". "Eu fui até decisivo para a escolha do nome", disse José Serra sobre os programas Bolsa Alimentação e Bolsa Escola na sabatina Folha/UOL de 21/06.

"Eu praticamente implantei no Brasil", afirmou, agora sobre o Saúde da Família.

"Fui eu quem introduziu. Quem inventou no Brasil a vacinação contra a gripe fui eu. Quem introduziu fui eu", disse mais à frente.

Depois: "Eu propus isso em 2007: vamos tirar esse imposto [sobre o saneamento]". Mais: "Quando eu era ministro, eu fiz aprovar uma emenda constitucional", disse, a respeito da manutenção de recursos para a saúde.

"Quando o governo decidiu prorrogar a CPMF [o imposto do cheque] fui eu, na ocasião, que propus que seria um extra para a saúde".

Depois: "Eu, quando estava no governo Fernando Henrique, ajudei... e participei, aliás, ativamente, dos dois [Proer]. E ajudei na recuperação tanto do Banco do Brasil quanto da Caixa".

Outra: "Se tem um cidadão no Brasil, um único, que contribuiu para consolidar o BNDES, fui eu. Foi da minha iniciativa criar o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Outro fundo, do desenvolvimento do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, também foi iniciativa minha. Aí de maneira mais coletiva, mas fui eu o principal".

"Como ministro, em 1995, fiz o regime automotriz, que salvou a indústria automobilística no Brasil."

E por aí foi Serra: "Quando eu fui preso no Chile, o motivo verdadeiro foi que eu tinha participado como um dos principais atores do movimento de combate à tortura no Brasil. Fui uma das figuras principais nisso".

"Fiz campanha na Constituinte e fui talvez o principal opositor dessa ideia [de adotar a pena de morte]."

Por fim: "Fui eu quem fez, junto com o [prefeito Gilberto] Kassab, a proposta de ser o Morumbi [o estádio de abertura da Copa]".

Com essas e outras, Serra quis marcar a diferença entre sua biografia de homem público e a da adversária do PT, Dilma Rousseff. "À população cabe julgar as biografias. O povão e os jornalistas."

Sem atacar Dilma diretamente, apesar de cobrar um pedido de desculpas dela por conta do surgimento de um dossiê contra sua campanha, Serra teve o cuidado de poupar Lula na sabatina.

Disse, inclusive, que Lula é "muito experiente". Que o petista tentou ser governador, foi deputado federal e que concorreu, até se sair vitorioso, quatro vezes à Presidência da Republica -onde detém hoje uma popularidade recorde.

A única estocada no presidente saiu após provocação dos entrevistadores. Pediram a Serra que explicasse a recente comparação que fez entre Lula e o monarca francês Luís 14 (1638-1715), a quem é atribuída a famosa frase "L'État c'est moi".
"É essa coisa de "eu sou o Estado". "Eu sou tudo", esclareceu o candidato.

Serra demonstrou realmente que está sem discurso como descreveram analistas da própria Folha de S.Paulo, em vídeo publicado na UOL, a maioria da população já sabe que tudo que Serra fala que fez, não foi bem assin que aconteceu.

Serra ao lado de FHC quase afundaram a indústria automobilistíca, sempre chamou de bolsa esmola o Bolsa Família que agora se proclama com um dos criadores, quebraram três vezes o país, sobre os bancos públicos, Caixa Federal e Banco do Brasil tentou privatizá-los, os programas de saúde pirateou de outros, virou combatente da ditadura, da tortura nos anos de chumbo e agora está ao lado de quem sempre a defendeu e financiou os torturadores.

Falar em 'trololês' é também tentar explicar o que não fez.”

FONTE: publicado no blog http://www.dilma13.blogspot.com/

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