[OBS deste
blog ‘democracia&política’: impressionante, mas não surpreendente, a lógica da tão endeusada democracia
norte-americana. Se a ONU não votar como eles querem, então eles não pagam suas
obrigações para com aquele organismo internacional. O modelo propugnado pelos EUA e ensinado com mais esse exemplo parece muito com os velhos 'currais' eleitorais que prevaleciam no interior do Brasil. É simples: voto x dinheiro...].
“Deu ontem (31) na agência
norte-americana de notícias ‘Reuters’:
“Os Estados Unidos informaram, na
segunda-feira, que interromperam seu financiamento para a UNESCO, agência
cultural da Organização das Nações Unidas (ONU), após a aprovação de a Palestina [ser considerada] como
novo membro pleno da entidade.
A porta-voz do Departamento de
Estado norte-americano, Victoria Nuland, disse a repórteres que os EUA 'não
tinham escolha' a não ser suspender os financiamentos por causa da lei
norte-americana, dizendo que Washington não faria a transferência de 60 milhões
de dólares [devida e] planejada para novembro.
A UNESCO é a primeira entidade da
ONU à qual os palestinos buscaram adesão como membro pleno desde que o
presidente Mahmoud Abbas fez o pedido à ONU para ser um Estado-membro completo
da organização, em 23 de setembro.
Estados Unidos, Canadá e Alemanha
votaram contra o pedido dos palestinos na UNESCO. Brasil, Rússia, China, Índia,
África do Sul e França votaram a favor. A Grã-Bretanha se absteve da votação.
É inacreditável que a comunidade
internacional tenha que conviver com isso. Um país, que se diz ‘campeão das
liberdades’, castigar programas internacionais de educação por conta de suas
alianças políticas de natureza discriminatória.
Mas, contra isso, infelizmente, não
haverá reações indignadas.”
FONTE:
escrito por Brizola Neto em seu blog “Tijolaço” (http://www.tijolaco.com/eua-castigam-unesco-por-aceitar-palestinos/)
[trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’]
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