sábado, 9 de março de 2013

EMPRESA NACIONAL INTEGRADORA DE FOGUETES


VLS-1

“A Agência Espacial Brasileira (AEB) articula a criação de uma empresa integradora para a área de foguetes, que ficaria responsável pelo fornecimento de um sistema completo, envolvendo a parte de engenharia de sistemas e a sua integração.

A nova empresa pode surgir de uma parceria público-privada, nos moldes da “Visiona Tecnologia Espacial”, uma associação entre a Embraer e a Telebrás, para a construção do “Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas”.

Segundo especialistas do setor espacial brasileiro, o assunto já despertou o interesse de algumas empresas nacionais, entre elas, a Camargo Correa, a Avibras e a Odebrecht, que controla a Mectron. A criação de uma empresa integradora é considerada operação mais complexa, porque não tem o apelo comercial de um satélite.

O modelo de empresa integradora de foguetes já foi testado em 1996, com a criação da “Espacial S.A”, que chegou a operar durante quatro anos, mas foi descontinuada. Petrônio Noronha de Souza, diretor da AEB, disse que o conceito de empresa integradora se adequa ao objetivo de incentivar a consolidação do setor por meio de empresas de maior porte.

O interesse de cooperação da Astrium com o Brasil na área de lançadores, segundo um interlocutor do programa espacial brasileiro, poderá interessar, mas isso vai depender das condições propostas, da disposição em transferir tecnologia e da existência de orçamento. "O programa do VLS somente recebeu R$ 15,5 milhões em 2012, embora o valor publicado fosse de R$ 62 milhões. Com esse montante, não é possível avançar", afirmou.”

FONTE: publicado no jornal “Valor Econômico” e transcrito no portal da FAB (http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?page=notimp). [Imagem do Google adicionada por este blog ‘democracia&política’].

Um comentário:

Unknown disse...

1. Ocorrerá uma revolução nos meios de produção causada pela nova energia
2. Precisará haver investimentos na engenharia espacial, porque China e no Futuro o Japão Já estão numa corrida espacial.
Projetos da usina de energia solar espacial a ser colocada em órbita geoestacionária (36 mil quilômetros da terra) até 2030 poderão salvar o clima na terra.
No solo a energia solar exige grandes extensões de terra.
1 km2 de uma hidrelétrica corresponde a 6 km2 da fotovoltaica, 41 km2 da eólica e 208 km2 da biomassa.
Le monde Diplomatique ed 59