A agência de notícias inglesa BBC divulgou ontem (li no UOL):
“O presidente da Bolívia, Evo Morales, comemorou neste domingo à noite a vitória do "sim" no referendo sobre a nova Constituição do país, depois que três emissoras de televisão locais anunciaram que cerca de 60% dos eleitores respaldaram o texto, segundo pesquisas de boca-de-urna.
Da varanda do Palácio presidencial Queimado, diante de uma praça Murillo lotada, em La Paz, Morales declarou: "Aqui acabou o Estado colonial. Acabou o neoliberalismo. E a partir de agora os recursos naturais são do povo e nenhum governo poderá, jamais, mudar essa situação".
Até a madrugada de segunda-feira, apenas 10% das urnas haviam sido apuradas. Quarenta por cento dos eleitores optaram pelo "não".
O Tribunal Nacional Eleitoral boliviano tem um mês para encerrar a contagem do votos.
Em frente à multidão, Morales disse ainda que, com o resultado, começa "uma nova Bolívia, com maior dignidade para o povo boliviano". Em meio a fogos de artifício e erguendo bandeiras da Bolívia, a multidão gritava: "Evo, Evo".
Em nova mensagem à oposição, cujo reduto é uma região conhecida como "meia-lua", o presidente disse: "Felizmente, aqui não houve empate. E há um só ganhador: a Constituição. Em vez de meia-lua, será uma lua cheia".
Morales afirmou que convocará todos os prefeitos (governadores) e parlamentares para a implementação da nova Carta. Oposição
Até o fim da noite de domingo, a Corte Nacional Eleitoral não tinha divulgado dados oficiais. Mas se em La Paz - maior colégio eleitoral da Bolívia -, Cochabamba, Potosí e Oruro foi comemorada a vitória do "sim", nas regiões dominadas pela oposição - Santa Cruz, Tarija, Beni, Pando e Chuquisaca - houve festa nas ruas pela vitória do "não".
Os governadores desses Departamentos (Estados) opositores declararam que não reconhecem o resultado nacional.(...)”
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