terça-feira, 10 de janeiro de 2012
A GUERRA MAIS PERTO DO BRASIL
Por Gelio Fregapani
A GUERRA MAIS PERTO
"Analogias com situações anteriores indicam que já está tomada a decisão estadunidense de ir à guerra com o Irã. Pretexto eles arranjarão [falsos como sempre]. Talvez estejam esperando apenas um maior grau de confiança que a Rússia e a China não intervirão.
Pelas novas leis norte-americanas, todos os países que fizerem negócios que passem pelo Banco Central do Irã não poderão mais se relacionar economicamente com os Estados Unidos. Isso, por si, é um ato de guerra.
Não se sabe se o Irã morderá a isca, mas diz que tem condições de fechar o estreito de Ormuz, o que não poderia ser tolerado nem pelos EUA/OTAN nem mesmo pelo seu aliado chinês.
PROSPECTIVA PARA 2012
1. Conflito que muito provavelmente será desencadeado, podendo estender-se, tomando vulto imprevisível - /EUA/OTAN/Israel x Irã/Síria...
2. Atritos que, provavelmente, vão piorar em 2012: EUA x Síria, Paquistão, Sudão, Afeganistão, Somália ...
3. Conflitos internos não resolvidos: Iraque, Iêmen, Bahrein, Síria, Palestina, Líbia, Sudão, Somália
4. Conflitos internos propensos a surgir: Líbano, Israel, Egito, Bolívia, Arábia Saudita, Jordânia, Argélia, Sudão
Como isso, afetaria ao mundo e a nós...
Certamente, haverá “bloqueio” americano (aos países que negociarem com o Irã) os quais serão impedidos de se relacionar economicamente com os Estados Unidos (a menos que seja absolutamente necessário aos últimos). Como temos negócios com os EUA e também com o Irã, teremos que tomar decisões. Conforme o evoluir dos acontecimentos, o bloqueio econômico pode se transformar em bloqueio militar.
Se desencadeado o confronto militar EUA x Irã, haverá escassez de petróleo, cujo preço irá à estratosfera, com grandes vantagens para a Rússia e até para os demais produtores, se conseguirem manter a posse e o controle. Correremos o risco de perder [a posse e o controle] o Pré-sal a “manu militarii”, o que exigirá, para ser evitado, importante capacidade de retaliação, preparação para explodir as plataformas em caso de ataque e, principalmente, muita habilidade nas negociações, dosando o que ceder com o que ganhar, assim como foi na II Guerra Mundial. Esse cenário é semelhante ao referente aos minerais estratégicos da nossa fronteira Norte.
A FLORESTA DA MÃE JOANA
Resultado de uma enquete em vários países: A metade dos estrangeiros entrevistados acha que a importância ambiental da Amazônia é suficiente para que ela seja administrada de acordo com regras internacionais e não brasileiras; 12% deles defendem, pura e simplesmente, a internacionalização.
ESTAMOS MELHORANDO
Ainda vivemos um tanto acovardados. Políticos [autoproclamados “neoliberais” e “modernos” e a grande mídia que os pauta] fingiram crer que eliminariam a violência desarmando [nossas Forças Armadas] e nos entregando inermes à bandidagem. Tentaram nos induzir a “não reação”. Externamente, procuraram nos fazer também crer que, quase desarmados, poderíamos deixar a responsabilidade da segurança com a ONU [e com as Forças Armadas dos EUA/OTAN]. Consideravam as notícias da ambição estrangeira como “paranóia ultranacionalista” ["coisas de militares jurássicos"]. Eram muito valentes apenas para atender os ditames [do FMI e] do príncipe Charles, usando o meio ambiente como pretexto para que não ocupássemos a Amazônia.
Além da covardia, um dos motivos os moveram: a cegueira geopolítica ou a traição pura e simples, naturalmente muito bem remunerada [ livro recém-lançado e já best seller demonstra pontas do iceberg desse cenário] . Ou talvez ambos os motivos.
O nosso povo já desconfia que a incapacidade de reação aos bandidos poderia nos manter prisioneiros do próprio medo e começa a se armar à revelia das autoridades. Já desconfia, também, que a “protetora” ONU pode vir a ser quem endossará [sob pressão dos EUA/OTAN] o roubo da Amazônia e do Pré-sal.
Agora, algo está mudando: mais da metade do nosso povo já tem consciência de que somente a força pode conter a ambição estrangeira. Mudando a mentalidade, muda também a atitude: ultrapassado o entreguismo de Collor e de FHC, e o acovardamento dos primeiros seis anos da era Lula, nosso Governo iniciou a levantar a cabeça. Vejamos:
Contrariando a pressão internacional, [os Governos Lula] represaram a criação de novas unidades de conservação e de terras indígenas especialmente na Amazônia, submetendo-as ao crivo do Ministério de Minas e Energia. Também não criou unidades de conservação em 2011 [no governo Dilma]; em 1990, seu primeiro ano de mandato, Collor criara 15!
Ainda estamos enfrentando as pressões contra Belo Monte – Collor, covardemente, engavetou o projeto da usina hidrelétrica de Cararaô, no rio Xingu; FHC [também covardemente] o manteve engavetado, bem como Lula, nos primeiros seis anos. Então, Lula o ressuscitou, sob o nome de Belo Monte, mas somente o atual Governo enfrenta mais altivamente as fortíssimas pressões internacionais e não mais se dobra à ditadura ambientalista, orientada do exterior. [...]
UM ALERTA FINAL
A situação mundial evolui para o confronto. É como se gritasse: “Brasileiros, despertem! Brasil, prepare-se! Despreparados, vocês terão que improvisar, e talvez seja tarde demais.”
FONTE: trechos da coluna de Gelio Fregapani no site “DefesaNet” (http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/4298/Comentario-Gelio-Fregapani---A-Guerra-mais-perto----Prospectivas--e-Estamos-melhorando) [título, imagem do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
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2 comentários:
05/01/2012: Seis pelotões serão instalados em RR
http://www.defesabr.com/blog/index.php/06/01/2012//
18/08/2011: Caças F-16 holandeses interceptam bombardeiros russos Tu-95 Bears
http://cavok.com.br/blog/?p=37464
07/01/2012: Caças noruegueses foram acionados 34 vezes em 2011 para interceptar aeronaves russas
http://cavok.com.br/blog/?p=44813
09/01/2012: Bombardeiros russos devem manter o ritmo de patrulhas nos oceanos em 2012
http://cavok.com.br/blog/?p=44825
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Para o alto e avante
O projeto do satélite geoestacionário brasileiro (SGB), que vem sendo discutido desde meados de 2005, ganhou nos últimos meses um impulso adicional capaz de fazê-lo efetivamente decolar.
A favor do projeto estão, agora, o interesse de diferentes áreas do governo e um orçamento já programado de R$ 716 milhões. Há pelo menos três áreas do governo trabalhando para que o projeto dê certo: o satélite brasileiro (na verdade, são dois os satélites, previstos para serem colocados em órbita em 2014 e 2019) terá que atender aos projetos das Forças Armadas na Política de Defesa Nacional; ajudará a Telebrás a atender 1.282 mil cidades, pelo Plano Nacional de Banda Larga
(PNBL), que não receberão cobertura por redes terrestres; e ainda fará parte da estratégia do Ministério de Ciência e Tecnologia para desenvolver a tecnologia aeroespacial brasileira, permitindo a empresas nacionais absorverem a tecnologia necessária para construir e colocar o satélite no ar. A virtude de ser desejado por muitas áreas do governo também é, paradoxalmente, o maior risco ao projeto do SGB, já que os interesses nem sempre são convergentes e conciliáveis. Para se ter uma ideia da complexidade, o projeto envolve a participação de três ministérios (Defesa, Comunicações e Ciência e Tecnologia), é coordenado pela Telebrás sob total supervisão dos militares considerados os “donos” do projeto), mas ao mesmo tempo alinhado a diretrizes de uma política espacial coordenada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), com a necessidade de que a absorção de tecnologia seja feita por uma empresa privada que seja nacional e sobre a qual haja algum tipo de controle do Estado.
ÍNTEGRA no link abaixo:
http://www.teletime.com.br/10/01/2012/para-o-alto-e-avante/tt/257184/revista.aspx
Probus,
Muito obrigada pelas suas sempre boas referências.
Maria Tereza
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