Sarkozy e Lula
[OBS deste blog ‘democracia&política’: confesso que torço para que Sarkozy sofra punições impostas pela Justiça. Minha antipatia por ele veio crescendo à medida que ele mostrava sua verdadeira face: protetor dos grandes conglomerados financeiros e econômicos norte-americanos-judeus-europeus, em detrimento dos trabalhadores assalariados e dos países pobres. Inclusive, para satisfazer a ganância desses conglomerados, Sarkozy promoveu violentos e mortíferos ataques da L`Àrmèe de L`Air contra a Líbia. Outro fato sacramentou minha aversão a ele. Foi quando o Acordo Brasil-Irã-Turquia foi alcançado pelo Brasil e dentro dos termos que previamente haviam sido solicitados a Lula por Obama e Sarkozy. A pedido de Sarkozy, Lula e Celso Amorim também conseguiram no Irã, com rapidez, a libertação de ativista francesa lá presa. Nesse episódio, a parte de Sarkozy combinada com Lula seria ele telefonar agradecendo a Mahmoud Ahmadinejad a libertação. O presidente francês não cumpriu sua palavra.
E pior. Em humilhante submissão aos EUA, Sarkozy voltou atrás na sua posição política manifestada a Lula e que fora alcançada pelo Brasil e Turquia em Teerã. A França, imediatamente após o acordo (que ignorou), votou no Conselho de Segurança das Nações Unidas a favor de novas e duras sanções ao Irã.
Diante da surpresa e desilusão com a revelação do caráter de Sarkozy, e ciente que os decisórios acordos de offset do Projeto FX2 exigem crédito por décadas nos compromissos assumidos pelo país vendedor, Lula decidiu não concretizar a compra dos aviões Rafale e empurrou com a barriga a decisão sobre os novos caças. Depois, avisou à Dilma que ela ficasse livre de qualquer manifestação de preferência por ele manifestada no projeto FX2. Por essas e outras, acho que Sarkozy merece sofrer nas mãos da Justiça]
Vejamos a seguinte notícia do “Opera Mundi”:
SARKOZY SERÁ INVESTIGADO POR VENDA DE ARMAS E POR CAIXA DOIS
“O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy perdeu na sexta-feira (15) a imunidade política relacionada ao seu antigo cargo e deve ser intimado a responder três investigações judiciais.
Dois processos se referem ao financiamento de sua campanha eleitoral de 2007. A Justiça investiga se o político recebeu ilegalmente grandes quantias de dinheiro da multimilionária Liliane Bettencourt, dona da empresa de cosméticos L’Oreal, e do antigo governo da Líbia [Kadafi, o doador, veio a ser assassinado por ação militar da França/OTAN na Líbia. “Apagamento de arquivo”?].
Em abril deste ano, o site francês Mediapart divulgou nota do serviço secreto líbio, assinada por seu chefe Moussa Koussa, que confirmava a transação de 50 milhões de euros. O ex-presidente, que liderou a intervenção militar à Líbia, é suspeito de ter mantido negociações secretas com o governo de Muamar Kadafi.
A participação do político na campanha de reeleição do então presidente Edouard Balladur em 1995 também está sob investigação. Segundo denúncias, Sarkozy permitiu a utilização do dinheiro de comissões sobre a venda de armas ao Paquistão e à Arábia Saudita na corrida pela presidência.
O jornal “Liberátion” acusou Sarkozy de ter autorizado a criação de uma empresa em Luxemburgo para movimentar os recursos das comissões, aplicando-os na sua campanha.”
FONTE: “Opera Mundi”. Transcrito no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=186020&id_secao=9). [Título, imagem do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
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