Escombros após a estranha explosão do VLS na torre de
lançamento de Alcântara (21 mortos)
Wikileaks: EUA AGIRAM CONTRA PROGRAMA ESPACIAL DO BRASIL
“Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro, com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países.
Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a
Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o
desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia
nuclear e tecnologia espacial.
Em ambos os casos, observa-se o papel antinacional da grande mídia brasileira, bem como se escancara, também sem surpresa, a [obediente] função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. “
Em ambos os casos, observa-se o papel antinacional da grande mídia brasileira, bem como se escancara, também sem surpresa, a [obediente] função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. “
FHC, na típica atitude do seu governo (PSDB/DEM) de ficar ultrafeliz por servir de simples, obediente e humilde suporte aos EUA
Segue
o artigo do jornalista Beto Almeida:
“O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.
“O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.
Trecho do Centro de Lançamento de Alcântara
VETO IMPERIAL
O telegrama do diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, enviado aos EUA em fevereiro daquele ano, relata que os representantes ucranianos, através de sua embaixada no Brasil, fizeram gestões para que o governo americano revisse a posição de boicote ao uso de Alcântara para o lançamento de qualquer satélite fabricado nos EUA. A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que os EUA “não quer” nenhuma transferência de tecnologia espacial para o Brasil.
“Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”, diz um trecho do telegrama.
Em outra parte do documento, o representante americano é ainda mais explícito com Lokomov: “Embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (Acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”.
GUINADA NA POLÍTICA EXTERNA
O “Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA” (TSA) foi [submissamente] firmado em 2000 por Fernando Henrique Cardoso, mas foi rejeitado pelo Senado Brasileiro após a chegada de Lula ao Planalto e a guinada registrada na política externa brasileira, a mesma que muito contribuiu para enterrar a ALCA. Na sua rejeição, o parlamento brasileiro considerou que seus termos constituíam uma “afronta à Soberania Nacional”. Pelo documento, o Brasil cederia áreas de Alcântara para uso exclusivo dos EUA sem permitir nenhum acesso de brasileiros. Além da ocupação da área e da proibição de [presença de] qualquer engenheiro ou técnico brasileiro nas áreas de lançamento, o tratado previa inspeções [de outras e quaisquer autoridades] americanas à base [brasileira] sem aviso prévio.
Os telegramas diplomáticos divulgados pelo Wikileaks falam do veto norte-americano ao desenvolvimento de tecnologia brasileira para foguetes, bem como indicam a cândida esperança, mantida ainda pela Casa Branca, de que o TSA seja, finalmente, implementado como pretendia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Mas,
não apenas a Casa Branca e o antigo mandatário [FHC] esforçaram-se pela grave
limitação do Programa Espacial Brasileiro, pois nesse esforço algumas ONGs,
normalmente financiadas por programas internacionais dirigidos por mentalidade
colonizadora, atuaram para travar o indispensável salto tecnológico brasileiro
para entrar no seleto e fechadíssimo clube dos países com capacidade para a
exploração econômica do espaço sideral e para o lançamento de satélites.
Junte-se a eles, a mídia nacional, que não destacou a gravíssima confissão de
sabotagem norte-americana contra o Brasil [inclusive
no estranho acidente[?] com 21 mortos], provavelmente porque tal atitude contraria
sua linha editorial historicamente refratária aos esforços nacionais para a
conquista de independência tecnológica, em qualquer área que seja.
Especialmente naquelas em que mais desagradam as metrópoles.
BOMBA! BOMBA!
O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks, e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro, veio à tona de forma torta pela revista “Veja”, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Girão publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves.
A primeira suspeita revelada nos telegramas diplomáticos era de espionagem. E, também, face à precisão dos cálculos de Girão, de que haveria no Brasil um programa nuclear secreto, contrariando, segundo a ótica dos EUA, endossada pela revista, o “Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares”, firmado pelo Brasil em 1998, Tal como o “Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA”, sobre o uso da Base de Alcântara, o TNP foi dadivosa e submissamente firmado [pelo tucano] Fernando Henrique.
Baseado apenas em imperial desconfiança de que as fórmulas usadas pelo cientista brasileiro “poderiam ser utilizadas por terroristas”, os EUA pressionaram a “Agência Internacional de Energia Atômica” (AIEA) que exigiu explicações do governo Brasil, chegando mesmo a propor o recolhimento-censura do livro “A física dos explosivos nucleares”. Exigência considerada pelas autoridades militares brasileiras como “intromissão indevida da AIEA em atividades acadêmicas de uma instituição subordinada ao Exército Brasileiro”.
Como é conhecido, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, vocalizando posição do setor militar contrária a ingerências indevidas, opôs-se à assinatura do “protocolo adicional” do “Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares”, que daria à AIEA, controlada [pelos EUA e] pelas potências nucleares, o direito de acesso irrestrito às instalações nucleares brasileiras. Acesso que não permitem às suas próprias instalações, mesmo sendo claro o descumprimento, há anos, de uma meta central do TNP, que não determina apenas a não proliferação, mas também o desarmamento nuclear dos países que estão armados, o que não está ocorrendo.
DESARMAMENTO UNILATERAL
A revista publica providencial declaração do físico José Goldemberg [judeu e tucano], obviamente, em sustentação à sua linha editorial de desarmamento unilateral e de renúncia [unilateral] ao desenvolvimento tecnológico nuclear soberano, tal como vem sendo alcançado por outros países, entre eles Israel, jamais alvo de sanções por parte da AIEA ou da ONU, como se faz contra o Irã.
Segundo Goldemberg, que já foi secretário de ciência e tecnologia, é quase impossível que o Brasil não tenha em andamento algum projeto que poderia ser facilmente direcionado para a produção de uma bomba atômica.
Tudo o que os EUA querem ouvir para reforçar a linha de vetos e constrangimentos tecnológicos ao Brasil, como mostram os telegramas divulgados pelo Wikileaks. Por outro lado, tudo o que os EUA querem esconder do mundo é a proposta que Mahmud Ajmadinejad , presidente do Irà, apresentou à Assembléia Geral da ONU, para que fosse levada a debate e implementação: “Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém”. Até agora, rigorosamente sonegada à opinião pública mundial.
INTERVENCIONISMO CRESCENTE
O semanário também publica franca e reveladora declaração do ex-presidente Cardoso [PSDB]: “Não havendo inimigos externos nuclearizados, nem o Brasil pretendendo assumir uma política regional belicosa, para que a bomba?”
BOMBA! BOMBA!
O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks, e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro, veio à tona de forma torta pela revista “Veja”, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Girão publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves.
A primeira suspeita revelada nos telegramas diplomáticos era de espionagem. E, também, face à precisão dos cálculos de Girão, de que haveria no Brasil um programa nuclear secreto, contrariando, segundo a ótica dos EUA, endossada pela revista, o “Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares”, firmado pelo Brasil em 1998, Tal como o “Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA”, sobre o uso da Base de Alcântara, o TNP foi dadivosa e submissamente firmado [pelo tucano] Fernando Henrique.
Baseado apenas em imperial desconfiança de que as fórmulas usadas pelo cientista brasileiro “poderiam ser utilizadas por terroristas”, os EUA pressionaram a “Agência Internacional de Energia Atômica” (AIEA) que exigiu explicações do governo Brasil, chegando mesmo a propor o recolhimento-censura do livro “A física dos explosivos nucleares”. Exigência considerada pelas autoridades militares brasileiras como “intromissão indevida da AIEA em atividades acadêmicas de uma instituição subordinada ao Exército Brasileiro”.
Como é conhecido, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, vocalizando posição do setor militar contrária a ingerências indevidas, opôs-se à assinatura do “protocolo adicional” do “Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares”, que daria à AIEA, controlada [pelos EUA e] pelas potências nucleares, o direito de acesso irrestrito às instalações nucleares brasileiras. Acesso que não permitem às suas próprias instalações, mesmo sendo claro o descumprimento, há anos, de uma meta central do TNP, que não determina apenas a não proliferação, mas também o desarmamento nuclear dos países que estão armados, o que não está ocorrendo.
DESARMAMENTO UNILATERAL
A revista publica providencial declaração do físico José Goldemberg [judeu e tucano], obviamente, em sustentação à sua linha editorial de desarmamento unilateral e de renúncia [unilateral] ao desenvolvimento tecnológico nuclear soberano, tal como vem sendo alcançado por outros países, entre eles Israel, jamais alvo de sanções por parte da AIEA ou da ONU, como se faz contra o Irã.
Segundo Goldemberg, que já foi secretário de ciência e tecnologia, é quase impossível que o Brasil não tenha em andamento algum projeto que poderia ser facilmente direcionado para a produção de uma bomba atômica.
Tudo o que os EUA querem ouvir para reforçar a linha de vetos e constrangimentos tecnológicos ao Brasil, como mostram os telegramas divulgados pelo Wikileaks. Por outro lado, tudo o que os EUA querem esconder do mundo é a proposta que Mahmud Ajmadinejad , presidente do Irà, apresentou à Assembléia Geral da ONU, para que fosse levada a debate e implementação: “Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém”. Até agora, rigorosamente sonegada à opinião pública mundial.
INTERVENCIONISMO CRESCENTE
O semanário também publica franca e reveladora declaração do ex-presidente Cardoso [PSDB]: “Não havendo inimigos externos nuclearizados, nem o Brasil pretendendo assumir uma política regional belicosa, para que a bomba?”
Com
o tesouro energético que possui no fundo do mar, ou na biodiversidade, com os
minerais estratégicos abundantes que possui no subsolo e diante do crescimento
dos orçamentos bélicos das grandes potências, seguido do intervencionismo
imperial em várias partes do mundo, desconhecendo leis ou fronteiras, a
declaração do ex-presidente é, digamos [no mínimo], de um candura formidável.
São conhecidas as sintonias entre a política externa da década anterior e a linha editorial da grande mídia em [fiel] sustentação às diretrizes emanadas pela Casa Branca. Por isso, esses pólos midiáticos do unilateralismo em processo de desencanto e crise se encontram tão embaraçados diante da nova política externa brasileira que adquire, a cada dia, forte dose de justeza e razoabilidade quanto mais telegramas da diplomacia imperial como os acima mencionados são divulgados pelo Wikileaks.”
FONTE: artigo do jornalista Beto Almeida publicado no portal de Luis Nassif Online e no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=188355&id_secao=9) [Título, imagens e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
OBS: sugerimos a leitura da postagem deste blog ‘democracia&política’ efetuada em 28/09/2011 de título “PROJETO ESPACIAL ACS-Cyclone: O BRASILEIRO É HUMILDE E DADIVOSO”, (http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8732285301380128557#editor/target=post;postID=861634112571468116).
São conhecidas as sintonias entre a política externa da década anterior e a linha editorial da grande mídia em [fiel] sustentação às diretrizes emanadas pela Casa Branca. Por isso, esses pólos midiáticos do unilateralismo em processo de desencanto e crise se encontram tão embaraçados diante da nova política externa brasileira que adquire, a cada dia, forte dose de justeza e razoabilidade quanto mais telegramas da diplomacia imperial como os acima mencionados são divulgados pelo Wikileaks.”
FONTE: artigo do jornalista Beto Almeida publicado no portal de Luis Nassif Online e no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=188355&id_secao=9) [Título, imagens e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
OBS: sugerimos a leitura da postagem deste blog ‘democracia&política’ efetuada em 28/09/2011 de título “PROJETO ESPACIAL ACS-Cyclone: O BRASILEIRO É HUMILDE E DADIVOSO”, (http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8732285301380128557#editor/target=post;postID=861634112571468116).
Um comentário:
os paises submissos sempre serviram a intereses alien´genas , que se submete a esses interesses e no mínimo em fraco para não dizermos coisa mais formidáveis.
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