sábado, 13 de dezembro de 2008

A LÓGICA DA OPOSIÇÃO E DA IMPRENSA É SIMPLES

Ao aterrorizar exageradamente a população brasileira sobre a crise que aflige os EUA e outros países, a mídia e a oposição por ela pautada (PSDB/DEM/PPS) procuram atingir um claro objetivo. Frear o desenvolvimento brasileiro, trazer a recessão, o desemprego, a insatisfação com o governo e, nesse quadro, aumentar a chance de a oposição voltar ao poder. Aliados à direita nessa estratégia, estão, e sempre estiveram, os megaespeculadores do mercado financeiro.

A crise é um fato, mas a tentativa de criação do pavor é a estratégia vislumbrada para causar o caos.

Hoje, depois do pacote de redução de impostos lançado ontem pelo governo para aquecer a economia, observei, em vários jornais da TV, apresentadores e comentaristas econômicos recomendando ao público não gastar, economisar.

Vejamos o seguinte texto de Gabriela Guerreiro, da Folha Online, publicado ontem:

GOVERNO NÃO VAI PERMITIR QUE "PÂNICO" DA CRISE INTERROMPA CRESCIMENTO, DIZ DILMA

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse que o governo federal não vai permitir que o "pânico" provocado pela crise econômica internacional interrompa o crescimento do país. "Não vamos permitir que nós, o governo do presidente Lula, nós do PT, sejamos contaminados por esse medo, que é irmão gêmeo da ganância financeira e da especulação", afirmou a ministra, durante discurso para prefeitos do PT.

Dilma disse que a instabilidade nos mercados externos é conseqüência do "desespero pelo lucro" e que o "medo" já trouxe impactos em todo o mundo.

A ministra adotou discurso semelhante ao do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para defender que os brasileiros não interrompam o consumo em meio à crise. "Temos clareza que, se não consumir, não tem produção. Sem produção, vai ter desemprego. E sem emprego, não tem consumo. É um ciclo vicioso", afirmou.

Mesmo com a crise internacional, Dilma assegurou aos prefeitos que o governo não apenas vai manter os investimentos previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), como pretende incluir novas obras no programa.

A ministra se mostrou otimista com o encontro do presidente Lula com empresários, realizado nesta quinta-feira, quando teriam sinalizado a disposição de manter os investimentos no país em meio à crise.

PACOTE

Dilma afirmou que as medidas econômicas anunciadas ontem pela equipe econômica foram uma "sinalização clara de que o governo vai utilizar todos os instrumentos para evitar que a desaceleração seja menor que o necessário".

A ministra disse que a redução de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e de IPI (Imposto de Produtos Industrializados) será imediata, enquanto a criação de duas novas alíquotas do Imposto de Renda para pessoas Físicas entrará em vigor em janeiro.

Dilma disse acreditar que a redução na alíquota do imposto de renda resultará em ganhos para a população de baixa renda.

"Eu acredito que, por exemplo, no caso do imposto de renda, as pessoas já podem fazer seus cálculos e ter expectativa de ter um aumento da renda líquida", afirmou.

Segundo Dilma, o desemprego está no centro das medidas anunciadas pelo governo para evitar a recessão econômica no país.

"Tudo que estamos fazendo, aumentar a capacidade dos bancos de emprestar, levar o crédito para a compra de automóveis, construção civil, é fundamental no Brasil a manutenção do emprego porque essa é a mola que move tudo, não só do ponto de vista econômico", afirmou”.

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