No último dia útil de 2008, o site “Vermelho” publicou, com informações da Agência Brasil:
“Segundo o Banco Central (BC), a dívida alcançou R$ 1,047 trilhão em novembro, equivalente a 34,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Em outubro, esse valor era de 36,3% do PIB. De acordo com o BC, a alta do dólar contribuiu para a redução.
A alta do dólar contribuiu para que a dívida líquida do setor público atingisse em novembro o menor nível em dez anos. Segundo números divulgados há pouco pelo Banco Central (BC), a dívida alcançou R$ 1,047 trilhão no último mês, equivalente a 34,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Em outubro, esse valor era de 36,3%.
De acordo com o BC, esse é o menor nível desde maio de 2008. Apenas a desvalorização cambial contribuiu para a redução de 1,2 ponto percentual no valor do endividamento.
No final do ano passado, a dívida líquida do setor público equivalia a 42% do PIB. Desde então, o valor caiu 7,1 pontos percentuais do PIB.
Desse total, conforme o BC, 4,5 pontos percentuais são resultantes do superávit primário, 3,7 pontos percentuais vêm do crescimento do PIB e 3,7 pontos percentuais foram resultado da alta acumulada de 31,7% da moeda norte-americana no ano.
A dívida líquida corresponde ao que o setor público (União, estados, municípios e estatais) devem, descontado o que tem a receber. Com a desvalorização do dólar, o valor a ser recebido aumentou em reais, o que contribuiu para a redução da dívida líquida.
MENOR DÉFICIT NOMINAL
A queda dos juros da dívida pública e o aumento do superávit primário fizeram o setor público (União, estados, municípios e estatais) registrar o menor déficit nominal já observado. Segundo números divulgados pelo Banco Central (BC), o déficit nominal atingiu R$ 10,8 bilhões nos 11 primeiros meses do ano, equivalente a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB).
Esse é o melhor resultado desde que o BC começou a divulgar os números das contas públicas, em 1991. No acumulado de 12 meses, o déficit nominal somou R$ 34,7 bilhões (1,21% do PIB).
O resultado nominal inclui tanto o superávit primário, economia de recursos para pagar os juros da dívida, quanto a apropriação de juros. Atualmente, os juros estão um pouco maiores que o superávit primário, o que resulta em déficit nominal.
A meta do governo é zerar o déficit nominal até 2010. Para a queda observada neste ano, contribuíram o aumento de 0,5% do PIB no superávit primário para formar o Fundo Soberano e a redução dos juros da dívida de janeiro a novembro, que caíram 0,73% do PIB na comparação com o mesmo período de 2007.”
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