quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

VENDAS DE VEÍCULOS NOVOS AUMENTAM 11,54% NO BRASIL EM DEZEMBRO

A agência espanhola de notícias EFE ontem publicou (li no UOL):

“As vendas de veículos novos no Brasil aumentaram 11,54% em dezembro em relação a novembro graças às medidas anunciadas no último mês do ano pelo Governo para enfrentar a queda da demanda provocada pela crise financeira internacional.

Um balanço divulgado hoje pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) informou que, em dezembro, as empresas venderam 345.447 automóveis, veículos comerciais leves, caminhões, ônibus e motocicletas, frente a 309.712 em novembro.

O aumento foi atribuído pelas distribuidoras às reduções de impostos sobre os veículos novos concedidas pelo Governo para incentivar o setor automotivo, um dos mais afetados no Brasil pela crise internacional.

Além de aumentar o crédito para a venda de automóveis, o Governo reduziu o imposto sobre a produção de veículos, o que permitiu que as distribuidoras reduzissem seus preços no último mês do ano.

Tais medidas, no entanto, não impediram que as vendas de dezembro fossem 16,39% menores que as do mesmo mês de 2007, que alcançaram 413.143 unidades.

De acordo com a Fenabrave, a queda das vendas no último trimestre pela crise internacional não impediu que o Brasil fechasse o ano com um recorde de 4.849.497 veículos novos vendidos.

As vendas de automóveis novos em 2008 superaram em 14,15% as de 2007 - 4.248.275 -, que já tinham sido as maiores na história do país.

A reação das vendas em dezembro obrigou a Federação a revisar as previsões para 2009, para quando projetava uma queda de 19% nas vendas.

O presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, destacou que a Federação prevê agora que, mantidas as atuais condições, ou seja, com impostos menores e oferta maior de crédito, as vendas poderão subir 3% em 2009 frente a 2008 e ficar em cerca de 4,9 milhões de unidades.

Segundo dados divulgados hoje pelo Governo, a produção de automóveis no Brasil caiu 22,6% em novembro frente a outubro e 18,3% em comparação com o mesmo mês de 2007.”

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