terça-feira, 20 de agosto de 2013

PETROBRAS É O MAIOR PAGADOR DE IMPOSTOS EM SERGIPE

[Primeiro carregamento de petróleo do campo de Carmópolis, Sergipe]

Do Blog “Fatos e Dados”, da Petrobras

DESCOBERTA DO CAMPO DE CARMÓPOLIS COMPLETA 50 ANOS

 



“Foi comemorado na semana passada o aniversário de 50 anos da descoberta do ‘campo de Carmópolis’, em Sergipe, a maior acumulação terrestre do país em volume original de óleo (in place), com 1,7 bilhão de barris. Embora seja maduro, esse campo apresenta, ainda hoje, a maior produção ‘onshore’ no Brasil: são cerca de 20 mil barris de petróleo produzidos por dia (bpd). Um volume expressivo que se deve, principalmente, à aplicação de modernas soluções tecnológicas destinadas à recuperação da produção do campo.

Além da revitalização do ‘campo de Carmópolis’, outro projeto de peso na região é a exploração e o desenvolvimento da produção das recentes descobertas em águas profundas na Bacia de Sergipe e Alagoas. Para tornar essas iniciativas viáveis, planejamos investir, nos próximos cinco anos, um total de US$ 5,7 bilhões em atividades de exploração e produção (E&P). Esse valor corresponde a um acréscimo de 21% em relação ao total aplicado em E&P naquela bacia na última década.

As recentes descobertas de petróleo leve, de alto valor comercial, em águas ultraprofundas em Sergipe – com destaque para as acumulações de Moita Bonita, Barra, Farfan e Muriú – configuram uma nova província petrolífera na região. Com o objetivo de viabilizar o primeiro óleo dessa província, previsto para 2018, elaboramos os ‘Planos de Avaliação das Descobertas’ (PAD) para cada uma das novas acumulações identificadas naquela bacia, que estão sob análise da ‘Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis’ (ANP).

Estamos estudando, também, as melhores alternativas para desenvolver a produção dessa província. Uma das opções sob avaliação, por exemplo, é a instalação de uma ‘Unidade Estacionária de Produção’ (UEP), com capacidade de produzir, armazenar e tratar até 100 mil barris de petróleo por dia (bpd). Com previsão para começar a operar em 2018, essa plataforma terá papel fundamental para aumentar a produção de petróleo e gás da região. Outro projeto previsto é a instalação de um sistema de gasoduto que escoará para terra, com vazões significativas, toda a produção de gás natural.

HISTÓRIA

A descoberta de Carmópolis, em 1963, impulsionou, definitivamente, a atividade exploratória não só no estado de Sergipe, como também no país. Contribuiu, ainda, para a formação de uma geração inteira de profissionais que atuam na área de Exploração e Produção. Graças à experiência adquirida ali, nossos geólogos e geofísicos descobriram, em 1968, o primeiro campo marítimo do Brasil: ‘Guaricema’, localizado em águas rasas na Bacia de Sergipe. Era o começo da atividade de exploração na plataforma continental brasileira, que abriu caminho, na década seguinte, para outra empreitada ainda mais audaciosa: a exploração e produção na ‘Bacia de Campos’, em águas profundas, no litoral do estado do Rio de Janeiro.

‘Carmópolis’ foi, também, laboratório para o desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas à produção terrestre. Os destaques ficam por conta da perfuração de poços horizontais e multilaterais, que contribuíram para aumentar a produção, bem como da tecnologia voltada para otimizar a caracterização dos reservatórios de petróleo (conhecida como ‘injeção de traçadores’). Naquele campo, foram aplicadas, ainda, novas técnicas de multifraturamento de poços horizontais, além de tecnologias de “completação inteligente”, com o objetivo de controlar remotamente a produção dos poços.

REVITALIZAÇÃO

Após o declínio de produção ocorrido durante a década de 90, a retomada dos investimentos no campo a partir do ano 2002 permitiu a reversão da tendência de queda de produção. Uma das principais iniciativas para revitalizá-lo foi a ampliação do sistema de injeção de água, com o objetivo intensificar a pressão do reservatório e elevar a produção, resultando num fator de recuperação de 32%.

Esse projeto envolve a perfuração de 168 poços (já concluídos), o lançamento de 464 km de novos dutos de produção de óleo e injeção de água (50% concluídos), além da modernização de todas as instalações de superfície. A previsão é a duplicação do volume de água injetado no campo, passando dos atuais 180 mil barris por dia para 368 mil barris por dia até 2020.

CONTRIBUIÇÃO PARA A REGIÃO

Participamos com mais de 45% do PIB industrial do Estado de Sergipe, sendo a maior contribuinte em pagamento de impostos. Só nos últimos cinco anos (de 2009 a junho de 2013), contribuímos para o recolhimento de R$ 150 milhões em taxas e impostos estaduais (ICMS, ISS, e outros).”


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