Li hoje o seguinte artigo de Paulo Henrique Amorim, postado em seu site “Conversa Afiada”:
“As redes de televisão de Silvio Berlusconi, também conhecido como o Gilmar Dantas (segundo Ricardo Noblat) da Itália, repetem sem interrupção o discurso do “Cavaliere” no ato de fundação do Partido da Liberdade (também conhecido como o “partido dele”).
É a reunião dos partidos da maioria em torno de Silvio Berlusconi.
Somados, esses partidos têm 47% do Congresso, contra 38% da oposição de esquerda.
Berlusconi pregou um “reformismo liberal, burguês, popular, moderado, tradicional e inter-classista”.
Ou seja, o Consenso de Washington com uma roupagem de demagogia.
Interessante é que numa entrevista à CNN Europa, antes de ir ao Brasil e antes de receber os países do G20 em Londres, o primeiro ministro inglês Gordon Brown disse textualmente que “o Consenso de Washington morreu”.
Ou seja, hoje no mundo dito civilizado existem três grupos que ainda defendem o neoliberalismo do Consenso de Washington, tal qual Fernando Henrique Cardoso adotou no Brasil.
São a Miriam Leitão, como símbolo e representacao máxima de pensamento neoliberal do PiG (*); os tucanos de Fernando Henrique; e provavelmente ainda alguns economistas que se reúnem ou se reuniram em torno do Banco Central.
Quer dizer, ser neoliberal hoje é como visitar as ruínas de Pompéia…
Mas, sabe como é, caro amigo navegante, no Brasil tudo pode …
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista”
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