Li ontem no UOL a seguinte reportagem de Sílvio Crespo:
“O pacote habitacional do governo federal deve envolver o trabalho de 400 mil pessoas, diz João Crestana, presidente da Comissão Nacional da Indústria Imobiliária. O órgão representa toda a cadeia produtiva imobiliária, incluindo loteadoras, construtoras, incorporadoras, imobiliárias e outras.
"Nós temos um déficit habitacional de 8 milhões (de imóveis). Se gente conseguir turbinar isso, nosso mercado imobiliário vai ficar fortíssimo", afirma Crestana, apostando no setor de baixa renda.
"O crédito habitacional na América Latina, em países como México e Chile, está em torno de 20% do PIB (produto Interno Bruto). Em alguns países da Europa, chega a 100%. No Brasil, ainda estamos em 3%."
O pacote do governo contempla famílias de baixa renda, que não é o cliente tradicional do setor imobiliário. Considerando apenas os imóveis para as classes média e alta, a previsão de Crestana é que o mercado volte a crescer na faixa entre 5% e 10% ao ano, ritmo verificado entre 2000 e 2006.
O salto de 60% em 2007 foi um "ponto fora da curva", segundo o representante do setor, e não deve se repetir no curto prazo.
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