sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

DILMA ENTRA EM 2014 COMO FAVORITA, publica agência espanhola EFE


Dilma, favorita na eleição de 2014

Da agência estatal espanhola de notícias EFE


“A presidente Dilma Rousseff inicia o último dos quatro anos de seu primeiro mandato e aparece como favorita para vencer as eleições presidenciais que serão realizadas em outubro, apesar de ainda não ter confirmado oficialmente sua aspiração à reeleição.

Após três anos de intenso trabalho e diversos desafios, tanto econômicos como sociais, Dilma encara a última etapa de seu primeiro mandato com o respaldo de mais da metade dos brasileiros (56%), segundo pesquisa publicada pelo Ibope em dezembro.

A governante manteve elevada aprovação desde sua posse, mas sua avaliação pessoal desabou por conta da onda de protestos sociais que sacudiram o Brasil em junho, embora meses depois, e após dar resposta a algumas das reivindicações, recuperou parte de sua popularidade.

Com relação à gestão de seu Governo, Dilma conta com apoio popular maior que tinham tanto seu antecessor e mentor político, Luiz Inácio Lula da Silva, como Fernando Henrique Cardoso no último de seus primeiro quatro anos de mandato, no qual ambos foram reeleitos.

Enquanto 41% dos brasileiros consideram "excelente" ou "bom" o Governo de Dilma na última pesquisa realizada pela “Datafolha” em 2013, essa porcentagem era apenas de 28% para Lula em dezembro de 2005, segundo a mesma empresa, e de 37% para FHC em dezembro de 1997.

Embora ainda não tenha se pronunciado sobre se voltará a ser candidata do PT nas eleições presidenciais de outubro, as pesquisas apontam que, caso concorra ao cargo, a chefe de Estado contaria com intenções de voto que permitiriam ser reeleita sem necessidade de disputar um segundo turno.

As enquetes dão à Dilma intenções de voto próximas de 50%, enquanto nenhum de seus possíveis rivais superaria 20%, exceto a ecologista Marina Silva que, caso seja candidata do Partido Socialista Brasileiro (PSB), formação à qual se filiou recentemente, alcançaria cerca de 25%.

Apesar de seu silêncio, tanto o PT como seu líder máximo, Lula, defenderam em mais de uma ocasião a candidatura de sua afilhada política.

"Temos uma responsabilidade e é reeleger esta companheira como presidente da República", declarou Lula em dezembro durante a inauguração do Congresso Nacional do PT.

Caso aspire finalmente à reeleição e ganhe de novo as eleições, como apontam as pesquisas, a chefe do Estado terá pela frente vários desafios, sobretudo o de impulsionar uma economia que cresce a um ritmo menor do que o esperado.

Após registrar expansão de 7,5% em 2010, no último ano de Lula no poder, o crescimento econômico brasileiro com Dilma foi do 2,7% em 2011 e de 1% em 2012, enquanto os analistas calculam que o de 2013 não passará de 2,3% e que essa taxa se repetirá em 2014”.

FONTE: da agência estatal espanhola de notícias EFE. Transcrito no portal “Vermelho”  (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=232849&id_secao=1).

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