Do portal “Conversa Afiada”
PREFEITO ATRIBUIU AOS DONOS DE CARROS A RESPONSABILIDADE DE FINANCIAR O TRANSPORTE PÚBLICO
“O prefeito Fernando Haddad saiu aplaudido da reunião com mais de 100 representantes de organizações sociais.
Como prometido, ele abriu a caixa preta do custo dos transportes públicos.
E, além de botar os empresários na roda e recolocar o problema no seu espaço político, Haddad, desta vez, foi mais longe.
Atribuiu aos donos de carros responsabilidade de financiar o transporte público.
Agora, vamos ver o “Movimento Passe Livre” botar 80 mil pessoas nas ruas...
E a Globo e o senador Álvaro Dias saudarem a democracia...
Saiu no UOL:
“HADDAD SINALIZA REDUÇÃO DA TARIFA EM SP; SECRETÁRIO PROPÕE IMPOSTO SOBRE A GASOLINA DA BOMBA
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, se comprometeu na terça-feira (18) a examinar a planilha de custos de transporte do município para “refletir no que eu poderia cortar de serviços para viabilizar a redução da tarifa”. Ele, no entanto, não revogou o aumento durante a reunião do Conselho da Cidade, que foi praticamente unânime ao pedir a suspensão do novo valor de R$ 3,20.
“Temos caminho [para a redução], mas isso passa pela desoneração dos tributos federais que incidem sobre o transporte público, como por exemplo o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] sobre o diesel, que já seria responsável por R$ 0,07 dos R$ 0,20 do aumento”, disse.
(…)
“Como cidadão, acho que quem deveria financiar o transporte público é o transporte individual. Além de melhorar a mobilidade, incentivando quem tem carro a usar o transporte público, já que a gasolina seria mais cara e as tarifas mais baratas, ainda existem os benefícios ecológicos do processo”, disse Haddad sobre a proposta.”
FONTE: saiu no UOL e foi transcrito no portal “Conversa Afiada”
COMPLEMENTAÇÃO:
Haddad: A QUESTÃO É USUÁRIO vs EMPRESÁRIO
Do portal “Conversa Afiada”
“Não tem nada de “apartidário, apolítico” – é “os que têm” vs “os que não têm”. Isso é antigo...
Haddad começou a dar nexo político à discussão.
Nos países desenvolvidos, disse ele, um terço da tarifa é paga pelo empresário, um terço pelo poder público e um terço pelo usuário.
Aqui, os empresários entram com 10% – clique aqui para ler “Haddad põe os empresários na roda”.
A discussão retoma o seu leito original: a política.
A eterna batalha entre os que têm e os que não têm.
Chega de “o movimento é apolítico, apartidário”.
O debate começa a fazer sentido.
Por que a tarifa é alta ?
Quem pode dar mais e quem deve dar menos ?
Como repartir o bolo ?
Quem enfia o guizo no pescoço dos empresários ?
Eles vão ter que lucrar menos, bem menos.
Os manifestantes vão para rua defender a redução do lucro dos empresários ?
A “Globo” vai defender os manifestantes quando o bolso dos empresários entrar na roda ?
O Álvaro Dias [PSDB] vai dizer que “o direito à manifestação é sagrado” ?
Quais serão os alinhamentos políticos quando se discutir fulano entra com tanto e beltrano com tanto.
E depois: por que não tem metrô ?
Por que os tucanos fazem [somente] um km de metrô por ano ?
Que interesses adormecem atrás dessa aparente “incorreção técnica”?
A quem interessa não construir metrô, mais rápido ?
Por que é assim em 17 anos de governos tucanos em São Paulo ?
Haddad volta à origem da questão: quem se beneficia ?
Nada como conversar com o Nunca Dantes.”
FONTE: do portal “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim (http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/06/18/haddad-a-questao-e-usuario-vs-empresario/).
Haddad começou a dar nexo político à discussão.
Nos países desenvolvidos, disse ele, um terço da tarifa é paga pelo empresário, um terço pelo poder público e um terço pelo usuário.
Aqui, os empresários entram com 10% – clique aqui para ler “Haddad põe os empresários na roda”.
A discussão retoma o seu leito original: a política.
A eterna batalha entre os que têm e os que não têm.
Chega de “o movimento é apolítico, apartidário”.
O debate começa a fazer sentido.
Por que a tarifa é alta ?
Quem pode dar mais e quem deve dar menos ?
Como repartir o bolo ?
Quem enfia o guizo no pescoço dos empresários ?
Eles vão ter que lucrar menos, bem menos.
Os manifestantes vão para rua defender a redução do lucro dos empresários ?
A “Globo” vai defender os manifestantes quando o bolso dos empresários entrar na roda ?
O Álvaro Dias [PSDB] vai dizer que “o direito à manifestação é sagrado” ?
Quais serão os alinhamentos políticos quando se discutir fulano entra com tanto e beltrano com tanto.
E depois: por que não tem metrô ?
Por que os tucanos fazem [somente] um km de metrô por ano ?
Que interesses adormecem atrás dessa aparente “incorreção técnica”?
A quem interessa não construir metrô, mais rápido ?
Por que é assim em 17 anos de governos tucanos em São Paulo ?
Haddad volta à origem da questão: quem se beneficia ?
Nada como conversar com o Nunca Dantes.”
FONTE: do portal “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim (http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/06/18/haddad-a-questao-e-usuario-vs-empresario/).
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