sexta-feira, 30 de julho de 2010

INCRÍVEL! ISRAEL IMPEDE CHANCELER BRASILEIRO DE ENTRAR EM TERRITÓRIO NÃO ISRAELENSE!


Gráfico da evolução da invasão militar e civil da Palestina por Israel

ISRAEL VETA ENTRADA DE CHANCELER CELSO AMORIM NA FAIXA PALESTINA DE GAZA!

PROIBIÇÃO JÁ HAVIA OCORRIDO COM MINISTRO ALEMÃO, HÁ UM MÊS

TERRITÓRIOS PALESTINOS INVADIDOS MILITARMENTE E OCUPADOS POR ISRAEL SÃO ESCONDIDOS A ESTRANGEIROS

A DESCULPA É A “INACEITÁVEL” RESISTÊNCIA DE PATRIOTAS PALESTINOS HABITANTES DOS TERRITÓRIOS INVADIDOS

FATO RELEMBRA PROIBIÇÃO DOS NAZISTAS DE AUTORIDADES ESTRANGEIRAS ENTRAREM EM GUETOS. SERIA INDISCRIMINADA VINGANÇA?


Vejamos a seguinte notícia da Folha de São Paulo:

“O governo de Israel frustrou o plano do chanceler do Brasil, Celso Amorim, de entrar na faixa de Gaza na última terça, no último dia de visita ao país. A intenção era conhecer um hospital que deve ser reconstruído com financiamento conjunto de Brasil, Índia e África do Sul.

Mas o pedido foi negado por Israel, sob a alegação de que visitas de ministros e parlamentares estrangeiros a Gaza podem servir como propaganda e legitimação do movimento islâmico Hamas, que controla o território [o Hamas é contrário à invasão militar israelense e ocupação da Palestina por colônias muradas, onde a simples aproximação geralmente significa a morte] .

"Tentei ir a Gaza, mas encontrei resistência", disse Amorim à Folha por telefone, de Damasco. Na capital síria, ele concluiu ontem sua viagem pelo Oriente Médio num encontro com o ditador sírio, Bashar Assad. Além de Israel e territórios palestinos, o giro incluiu Líbia e Turquia.

Israel justificou a rejeição como parte de uma política em prática desde que o Hamas assumiu o controle de Gaza, para não legitimar o movimento islâmico [que tenta resistir à invasão das terras palestinas pelas poderosíssimas forças armadas israelenses, apoiadas com modernos e fartos armamentos fornecidos pelos Estados Unidos, cujo governo, especialmente o Congresso, é dominado pelo lobby judeu. Graças a esse apoio, os israelenses permanecem imunes às críticas internacionais às suas atrocidades e ignoram todas as sanções e resoluções da ONU contrárias à invasão e ocupação das terras e fontes de água da Palestina].

"A presença de personalidades estrangeiras é usada pelo Hamas como demonstração de reconhecimento internacional [da luta contra os invasores] e não queremos fortalecer o grupo", disse à Folha o porta-voz da Chancelaria israelense, Yigal Palmor.

Amorim não é o primeiro ministro estrangeiro barrado em Gaza, que vive sob rígido bloqueio israelense desde 2007, quando o Hamas assumiu o controle do território.

Há pouco mais de um mês Israel negou a entrada do ministro do Desenvolvimento da Alemanha, Dirk Niebel.

Dos 11 encontros que teve, em menos de 48 horas, Amorim conversou com políticos e ativistas, deixando clara a inclinação da diplomacia brasileira pela causa palestina. Nove deles foram com pessoas identificadas com algum tipo de oposição ao governo de Israel: do premiê palestino, Salam Fayad, à própria líder da oposição israelense, Tzipi Livni, passando por pacifistas israelenses e políticos palestinos.

Também falou com os dois principais nomes do governo de Israel, o premiê Binyamin Netanyahu e o chanceler Avigdor Liberman.”

FONTE: publicado na Folha de São Paulo [título, imagem, subtítulos e entre colchetes colocados por este blog].

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