Sem falar nos vínculos genéticos entre Kassab e o Serra...
O portal “Conversa Afiada” republica, com imenso prazer, editorial da [tucana] "Folha" (onde mentir é um pleonasmo).
Lembra que o Secretário da Fazenda que agia com “absoluta autonomia” na Prefeitura de São Paulo tem vínculos profissionais com o "Padim Pade Cerra" tão sólidos e extensos quanto o Paulo Preto (ou Afrodescendente, como preferiu, um dia, o próprio Serra).
Mas, não adianta a Folha se desesperar.
Quando a coisa bater no Ministério Público Federal de São Paulo, tudo será esclarecido e implacavelmente "investigado" [isto é, engavetado e "na pasta errada"].
“O TREM TUCANO
Nas investigações sobre a CPTM, um escândalo engata-se a outro, e a omissão das autoridades [tucanas] paulistas tem garantido a impunidade geral.
Tornam-se cada vez mais comprometedoras as notícias em torno da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e seus contratos milionários. As suspeitas incidem sobre sucessivos governos tucanos no Estado.
O caso já é antigo, mas foi reavivado recentemente pela empresa alemã Siemens, que, em troca de imunidade nas investigações, levou às autoridades brasileiras documentos que indicam a existência de um cartel no sistema metroferroviário paulista –com a partilha de encomendas e elevação de preço das concorrências.
Ao menos, seis licitações teriam sido fraudadas, segundo documentos internos da Siemens, que apontavam conluios durante as administrações de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.
Diante das denúncias, o governador Alckmin não apenas anunciou diligências –que se revelaram bem menos rápidas do que o prometido– mas também acentuou que, até aquele momento, não havia indicações de participação de autoridades públicas no esquema.
Pois bem. Enquanto se bloqueavam [por ação dos tucanos] as tentativas de realizar uma CPI sobre o escândalo, surgiram nomes de possíveis beneficiários de propina no governo.
Outra empresa associada ao cartel, a francesa Alstom, vinha sendo acusada de corromper governos em diversos países. Documentos obtidos por autoridades suíças sugerem que João Roberto Zaniboni, ex-diretor da CPTM, teria recebido US$ 836 mil (cerca de R$ 1,8 milhão) da Alstom.
Revela-se agora que, em 2011, as autoridades suíças pediam ao Ministério Público brasileiro investigações sobre quatro suspeitos, inclusive o próprio Zaniboni.
Nenhuma investigação foi feita, entretanto. E o motivo alegado para a omissão é de molde a desafiar a credulidade até mesmo dos mais ingênuos. É que o pedido vindo da Suíça foi "arquivado numa pasta errada". Assim declara o responsável pelas investigações no Brasil, o procurador Rodrigo de Grandis.
Como esta "Folha" revelou no sábado, passados três anos, a Suíça desistiu de prosseguir no caso; as suspeitas foram arquivadas.
Não bastassem as notórias dificuldades brasileiras para julgar, condenar e aplicar penas aos suspeitos de corrupção, vê-se, no caso Alstom, a intervenção de um fator [tradicional do PGR-MPF nos governos FHC/PSDB] acabrunhante: o engavetamento puro e simples.
Desaparece o pedido, perde-se o prazo, enterra-se o assunto, reconhece-se a “falha administrativa”. Que não fique por isso mesmo, para que o trem tucano não prossiga até a muito conhecida estação chamada Impunidade.”
FONTE: portal "Conversa Afiada" (http://www.conversaafiada.com.br/pig/2013/10/31/nem-a-folha-aguenta-a-roubalheira-tucana/). [Título e trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política'].
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