quarta-feira, 9 de julho de 2008

INFLAÇÃO IGUAL À METADE DA RECEBIDA DO PSDB/FHC REDUZ EXPECTATIVA DO PIB 2008 PARA O DOBRO DO PIB DO PERÍODO PSDB/FHC

A imprensa tem procurado com a inflação criar uma nova “crise”, um novo “caos”, pois todas as tentativas anteriores de atingir negativamente o governo Lula falharam.

Vou postar mais adiante uma notícia do jornal Valor publicada hoje pelo site UOL. Ela até que é das menos alarmistas, das menos dolosas. Porém, antes de lê-la, relembremos alguns dados para melhor compreendermos a relatividade das informações prestadas pelo jornal:

INFLAÇÃO (IPCA):

FHC - 12,5% (2002);
Lula – 6,4% (expectativa pessimista para 2008).

CRESCIMENTO ECONÔMICO (PIB):

FHC - 2,3% ao ano (média 1995-2002);
Lula - 4,7% (expectativa pessimista para 2008).

EMPREGOS FORMAIS:

FHC - 700.000 (1995-2002; 8 anos);
Lula - 9.000.000 (2003-2008; 6 anos).

BALANÇA COMERCIAL:

FHC - Déficit de US$ 8,7 bilhões (acumulado 1995-2002);
Lula - Superávit de US$ 208 bilhões (acumulado 2003-2008) (com a expectativa pessimista de saldo de somente US$ 20 bilhões em 2008).

Relembrados esses índices, vejamos a notícia pessimista do UOL/Folha, originária do jornal Valor de hoje:

COM INFLAÇÃO EM ALTA, CNI REDUZ PROJEÇÃO PARA O PIB EM 2008 E TEME POR 2009

“Diante do cenário de alta da inflação, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou hoje de 5% para 4,7% a sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2008. De acordo com a entidade, a estimativa está baseada em "um arrefecimento da demanda interna no segundo semestre" e só não foi mais baixa "devido às forças inerciais do crescimento".

Mesmo reduzindo sua estimativa para o PIB, a CNI acredita que o a inflação deste ano colocará freios ainda maiores sobre o crescimento econômico de 2009. A projeção da entidade para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que era de 4,7%, passou para 6,4%, já encostada no teto da meta estipulada pelo Banco Central (BC).

(...) A confederação demonstra, ainda, preocupação quanto aos efeitos do combate à inflação sobre o PIB. "O desafio está em controlar a alta (da inflação) com o menor dano ao crescimento", diz o relatório da CNI. A entidade espera, por exemplo, que a taxa de desemprego esteja em 6,7% no mês de dezembro, perfazendo uma média anual de 8%.

Por fim, a CNI também relata que a concessão do grau de investimento para o Brasil, bem como a elevação dos juros, tornaram o país ainda mais atrativo para o ingresso de capital externo, o que impacta significativamente o câmbio, valorizando o real ante o dólar. Diante disso, a entidade projeta uma redução de quase 50% na balança comercial de 2008, cujo saldo deve se situar na casa dos US$ 20 bilhões.”

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