quarta-feira, 5 de junho de 2013

DILMA FALA SOBRE SUBSÍDIOS NO “MINHA CASA MINHA VIDA” E AÇÃO NAS FRONTEIRAS


Conversa com a Presidenta, em 04/06/2013 às 09h00

Coluna semanal da Presidenta Dilma Rousseff


Ailton Emilio Gouvea, 34 anos, motorista, em Barra Mansa (RJ) – Sou casado, temos dois filhos e queremos financiar uma casa nova de R$ 140 mil reais. Nossa renda bruta é de R$ 3 mil. Fizemos a simulação e temos que dar uma entrada de R$ 28 mil, o juro é de 6,6% e o valor das parcelas é de R$ 900. Por que não temos direito ao subsídio do governo?

Presidenta – Ailton, o subsídio para aquisição de imóvel no programa “Minha Casa, Minha Vida” (MCMV), depende, além da renda familiar, do município onde o imóvel está localizado e do valor do imóvel. No município de Barra Mansa, uma família com renda mensal de R$ 3 mil pode ser beneficiada com imóvel subsidiado desde que seu valor não ultrapasse R$ 115 mil. Para você entender melhor, o MCMV considera três faixas de renda. A primeira é destinada a famílias com renda mensal inferior a R$ 1.600,00, que podem receber subsídios de até 96% do valor do imóvel, pois sem a ajuda do governo, não teriam acesso a uma moradia digna. Para a segunda faixa, para o segmento de renda familiar como a sua, acima de R$ 1.600 até R$ 3.275, os juros cobrados são menores que os de mercado e os subsídios podem chegar a R$ 25 mil por família, sendo que, quanto menor a renda familiar, maior o valor subsidiado. Na terceira faixa, a partir da renda familiar de R$ 3.275 até R$ 5.000, não existe subsídio no valor do imóvel, mas as taxas de juros também são menores que as de mercado. O valor dos seguros que cobrem os riscos de morte, invalidez permanente, danos físicos do imóvel, e perda temporária de emprego ou renda também são reduzidos. Procure uma agência da Caixa, Ailton, que você também encontrará uma solução adequada para a sua família.

MENSAGEM DA PRESIDENTA DILMA SOBRE O PLANO ESTRATÉGICO DE FRONTEIRAS

O Brasil está realizando, há duas semanas, sua maior mobilização militar desde a segunda guerra mundial, com o objetivo de combater a criminalidade nos quase 17 mil km de nossas fronteiras. Trata-se da “Operação Ágata 7”, coordenada pelo Ministério da Defesa com as Forças Armadas, e que faz parte do “Plano Estratégico de Fronteiras”, que lançamos há dois anos para prevenir e reprimir a ação de criminosos nas fronteiras brasileiras, especialmente o ingresso de drogas e armas.

Outra operação completa o Plano Estratégico de Fronteiras: a “Operação Sentinela”, que é permanente, dura o ano inteiro, e é coordenada pelo Ministério da Justiça com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança Pública.

A “Operação Ágata” está mobilizando 33.500 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e outras 1.100 pessoas, entre as quais, policiais federais, policiais rodoviários federais, homens da “Força Nacional de Segurança”, e agentes da Receita Federal e do IBAMA, além de policiais civis e militares de todos os estados da fronteira. Nestes primeiros dias, foram vistoriados 184 mil veículos e 12 mil embarcações, e isso levou à apreensão de mais de seis toneladas de drogas e 8 mil quilos de explosivos, que poderiam ir para as mãos de criminosos em nossas cidades se não tivessem sido apreendidos ainda na fronteira do Brasil.

O sucesso de todo o “Plano Estratégico de Fronteiras” também depende do uso de tecnologia. Na “Operação Ágata 7” estão sendo usados ao mesmo tempo quatro “Veículos Aéreos Não Tripulados”, os VANT, em operação conjunta da Força Aérea Brasileira e da Polícia Federal, que vão repetir essa parceria bem sucedida nas ações de segurança da Copa das Confederações e durante a visita do Papa Francisco. Outro exemplo de uso da tecnologia vem da Polícia Rodoviária Federal, que, na “Operação Sentinela”, utiliza cinco aparelhos móveis. Esses aparelhos são “scanners” moderníssimos, que localizam drogas e armas escondidas nos caminhões e nos carros, até mesmo nos pneus ou na lataria dos veículos. Até o ano que vem, nós vamos entregar um “scanner” móvel para cada estado de nosso país. E os estados da fronteira vão receber dois desses “scanners”.

A segurança pública é responsabilidade dos estados, prevista na Constituição, mas, o governo federal tem o dever de participar e ajudar nesse processo. O governo federal não pode se omitir. E fazemos isso cuidando das nossas fronteiras por meio desse Plano Estratégico. Essa é uma das mais importantes contribuições do governo federal para fortalecer a segurança do nosso país. E o nosso objetivo é estreitar cada vez mais a parceria com estados e municípios.”

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