“O
ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, defendeu o fim do bloqueio
econômico a Cuba durante a ‘43ª Assembleia Geral da Organização dos Estados
Americanos’ (OEA), em Antígua, na Guatemala. Cuba é alvo de bloqueio imposto
pelos Estados Unidos há cerca de meio século.
O chanceler criticou, também, a inclusão de Cuba, pelo governo norte-americano, na lista dos países que patrocinam o terrorismo internacional.
“Em nosso Continente, não há lugar mais para bloqueios econômicos e financeiros unilaterais. Reitero nosso chamado ao fim do bloqueio norte-americano a Cuba, eleita por consenso para presidir a ‘Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos’ [CELAC]”, destacou na quinta (6) o chanceler, referindo-se ao bloco que reúne 33 países.
Patriota destacou que o bloqueio provoca consequências negativas à população cubana, que sofre com as restrições por não ter acesso a várias mercadorias e produtos, muitos de primeira necessidade. O chanceler condenou a inclusão, pelos norte-americanos, de Cuba na lista dos países que patrocinam o terrorismo internacional.
“Devemos ter presente sempre as consequências negativas ao povo cubano de décadas de bloqueio. A situação está prejudicada ainda mais com a recente e injustificada inclusão de Cuba pelos Estados Unidos em sua lista de países que patrocinam o terrorismo internacional”, disse o chanceler.
Patriota reiterou que o governo brasileiro rechaça também as associações feitas em relação aos países com o terrorismo. Segundo ele, as listas divulgadas sobre supostas relações entre países e o terrorismo não têm respaldo no direito internacional.
“O Brasil rechaça a elaboração unilateral de listas acusando Estados de, supostamente, apoiar e copatrocinar o terrorismo, ou outras listas unilaterais, pois entende que tais listas não encontram lastro no direito internacional”, disse o ministro. “Entendemos ser nosso propósito comum o de fortalecer o multilateralismo.”
FONTE: Agência Brasil. Transcrito no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=215548&id_secao=1).
COMPLEMENTAÇÃO:
EVENTO
NA ARGENTINA EXPÕE MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA CONTRA CUBA
“Cuba
é vítima há mais de meio século de campanhas de desinformação que têm como
objetivo uma “guerra de desgaste”, de
contrainsurgência midiática real, mas soube confrontar e vencer, disse a
especialista argentina em ciências políticas Stella Calloni, na véspera do Dia
da Imprensa na Argentina, na sexta-feira (7). A politóloga, que também é
jornalista e escritora, participou na oficina “Cuba, desde uma perspectiva midiática”, na quinta (6).
BAJADA DE LÍNEA
Víctor Hugo Morales,
diretor e comentarista argentino, em seu programa “Bajada de línea", que
foca na crítica ao tratamento da informação política e social por parte dos
meios de comunicação massivos.
O evento foi realizado na embaixada cubana e teve a
participação de expoentes de vários meios de comunicação e de membros do “Grupo
de Jornalistas Amigos de Cuba”, além de representantes de outros setores
social, cultural e econômico e argentino.
Logo após advertir que o governo norte-americano decidiu recentemente designar outros 20 milhões de dólares à guerra midiática contra Cuba, Stella referiu-se, também, ao impulso de Washington a uma ofensiva de distorção contra vários governos de América Latina.
Os alvos dessa guerra da informação, ressaltou, “são governos que impulsionam programas e agendas prometidas aos seus povos e uma política exterior independente, com a construção de instituições que exigem o cumprimento estrito das leis internacionais”.
A grande imprensa, alertou, “colocou-se a serviço de um avanço recolonizador global, que não reconhece fronteiras, para sustentar novas guerras coloniais de ocupação e dominação em países do Oriente Médio, África e Ásia”.
A diretora Jimena Riveros exibiu uma pré-estreia da série televisiva "Ya tú sabes" (Você já sabe), sobre a atualidade cubana, que será exibida em 16 capítulos na televisão pública argentina. Os protagonistas são os próprios cubanos, que realizam os seus trabalhos cotidianos.
“Eu e minha equipe de trabalho nos sentimos totalmente livres enquanto desenvolvemos a produção em diversos lugares e províncias da ilha, com acesso ao que pedíssemos”, afirmou Jimena.
No mesmo sentido, Víctor Hugo Morales, renomado diretor e comentarista televisivo, exibiu na oficina o espaço dedicado a Cuba no seu programa “Bajada en línea", para o qual entrevistou cubanos de diversos setores. O programa, no ar desde 2010, foca na crítica ao tratamento da informação política e social por parte dos meios de comunicação massivos.
“Ninguém nos podou, e fizemos perguntas fortes, abordamos temas quentes da realidade cubana atual, e encontramos pessoas abertas ao diálogo, que expunha sem temor a sua opinião e critério, mas sempre desde um amor pela sua pátria, e aceitação das possibilidades que se abrem a eles”, assegurou Morales.
Em uma declaração à agência “Prensa Latina”, o embaixador Jorge Lamadrid destacou que esta é a primeira vez que uma atividade deste tipo é organizada, em que se combinam meios audiovisuais com a análise da atualidade cubana, em especial nas campanhas midiáticas da qual Cuba tem sido objeto.”
FONTE: publicado no portal “Vermelho” com informações da “Prensa Latina” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=215546&id_secao=6). [Imagens do Google adicionadas por este blog ‘democracia&política’].
Logo após advertir que o governo norte-americano decidiu recentemente designar outros 20 milhões de dólares à guerra midiática contra Cuba, Stella referiu-se, também, ao impulso de Washington a uma ofensiva de distorção contra vários governos de América Latina.
Os alvos dessa guerra da informação, ressaltou, “são governos que impulsionam programas e agendas prometidas aos seus povos e uma política exterior independente, com a construção de instituições que exigem o cumprimento estrito das leis internacionais”.
A grande imprensa, alertou, “colocou-se a serviço de um avanço recolonizador global, que não reconhece fronteiras, para sustentar novas guerras coloniais de ocupação e dominação em países do Oriente Médio, África e Ásia”.
A diretora Jimena Riveros exibiu uma pré-estreia da série televisiva "Ya tú sabes" (Você já sabe), sobre a atualidade cubana, que será exibida em 16 capítulos na televisão pública argentina. Os protagonistas são os próprios cubanos, que realizam os seus trabalhos cotidianos.
“Eu e minha equipe de trabalho nos sentimos totalmente livres enquanto desenvolvemos a produção em diversos lugares e províncias da ilha, com acesso ao que pedíssemos”, afirmou Jimena.
No mesmo sentido, Víctor Hugo Morales, renomado diretor e comentarista televisivo, exibiu na oficina o espaço dedicado a Cuba no seu programa “Bajada en línea", para o qual entrevistou cubanos de diversos setores. O programa, no ar desde 2010, foca na crítica ao tratamento da informação política e social por parte dos meios de comunicação massivos.
“Ninguém nos podou, e fizemos perguntas fortes, abordamos temas quentes da realidade cubana atual, e encontramos pessoas abertas ao diálogo, que expunha sem temor a sua opinião e critério, mas sempre desde um amor pela sua pátria, e aceitação das possibilidades que se abrem a eles”, assegurou Morales.
Em uma declaração à agência “Prensa Latina”, o embaixador Jorge Lamadrid destacou que esta é a primeira vez que uma atividade deste tipo é organizada, em que se combinam meios audiovisuais com a análise da atualidade cubana, em especial nas campanhas midiáticas da qual Cuba tem sido objeto.”
FONTE: publicado no portal “Vermelho” com informações da “Prensa Latina” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=215546&id_secao=6). [Imagens do Google adicionadas por este blog ‘democracia&política’].
Um comentário:
Victor Hugo Morales es uruguayo
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