Li no UOL ontem, data do centenário da morte do maior escritor brasileiro, a seguinte instrutiva matéria da Folha Online:
VEJA CRONOLOGIA DA VIDA DO ESCRITOR MACHADO DE ASSIS
“O escritor brasileiro Machado de Assis é figura central na literatura de língua portuguesa. O centenário de sua morte ocorre no dia 29 de setembro. Veja abaixo datas que marcam a vida do escritor:
1839 - Em 21 de junho, no Rio, nasce Joaquim Maria Machado de Assis, filho de Francisco José de Assis e Maria Leopoldina Machado de Assis.
1841 - Nasce sua única irmã, Maria Machado de Assis, que morre de sarampo aos 4 anos.
1849 - Morre sua mãe, Maria Leopoldina Machado de Assis.
1854 - Seu pai, Francisco José de Assis, casa-se com Maria Inês da Silva.
1855 - Publicação de seu primeiro poema, "Ela", na revista "Marmota Fluminense".
1856 - Começa a trabalhar como aprendiz de tipógrafo, na Tipografia Nacional.
1858 - Trabalha como revisor de provas na livraria Paula Brito, além de escrever para "O Paraíba", em Petrópolis.
1859 - Estréia como crítico teatral na revista "O Espelho".
1860 - Início de sua colaboração no "Diário do Rio de Janeiro".
1862 - Começa sua atuação como censor do Conservatório Dramático Brasileiro.
1863 - Publicação de "Teatro de Machado de Assis" com as comédias "O Protocolo" e "O Caminho da Porta".
1864 - Publicação de seu primeiro livro de poesia, "Crisálidas". No mesmo ano, morre seu pai.
1867 - Machado de Assis recebe de d. Pedro 2º a Ordem da Rosa.
1868 - José de Alencar apresenta Castro Alves a Machado de Assis por meio de carta publicada no "Correio Mercantil"
1869 - Casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novaes, em 12 de novembro.
1870 - Inicia a tradução de "Oliver Twist", de Charles Dickens, no "Jornal da Tarde".
1872 - Publicação do romance "Ressurreição".
1873 - Publica "Histórias da Meia-Noite" e é nomeado primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
1874 - Em "O Globo", inicia a publicação de "A Mão e a Luva". Foi publicada em volume no mesmo ano.
1876 - É promovido a chefe da Seção da Secretaria de Agricultura e publica o romance "Helena", em "O Globo".
1878 - Publica, em "O Cruzeiro", o romance "Iaiá Garcia". Por motivo de doença nos olhos, vai para Friburgo e retorna em março do ano seguinte.
1880 - Início da publicação de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", na "Revista Brasileira". É nomeado oficial do gabinete do ministro da Agricultura, Manuel Buarque de Macedo.
1881 - Publicação em volume de "Memórias Póstumas de Brás Cubas". Passa a colaborar efetivamente na "Gazeta de Notícias".
1882 - Publica o livro de contos "Papéis Avulsos".
1883 - É eleito membro da Associação dos Homens de Letras do Brasil.
1884 - Publica o livro de contos "Histórias Sem Data". Ele e Carolina se mudam para a rua do Cosme Velho.
1886 - Início da publicação do romance "Quincas Borba" em "A Estação".
1888 - É elevado à categoria de oficial da Ordem da Rosa, por decreto imperial, durante comemoração da abolição da escravatura.
1889 - É promovido a diretor da Diretoria do Comércio, no Ministério da Agricultura.
1891 - Morre sua madrasta, Maria Inês da Silva. Publica em volume o romance "Quincas Borba".
1892 - Passa a diretor-geral do Ministério da Viação.
1894 - Faz parte da comissão em favor do monumento a José de Alencar.
1895 - Inicia sua colaboração na "Revista Brasileira".
1896 - Publica "Várias Histórias". Ajuda a fundar a Academia Brasileira de Letras.
1897 - É eleito presidente da Academia Brasileira de Letras, onde ocupa a cadeira 23.
1898 - Escreve seu primeiro testamento, nomeando Carolina herdeira única.
1899 - Publica "Dom Casmurro" e "Páginas Recolhidas". É firmado o contrato de venda de sua obra para François Hippolyte Garnier. Os livros são: "Páginas Recolhidas", "Dom Casmurro", "Memórias Póstumas de Brás Cubas", "Quincas Borba", "Iaiá Garcia", "Helena", "Ressurreição", "A Mão e a Luva", "Papéis Avulsos", "Histórias Sem Data", "Histórias da Meia-Noite", "Contos fluminenses", "Americanas", "Falenas" e "Crisálidas".
1901 - Publica "Poesias Completas".
1902 - É nomeado diretor-geral da Contabilidade do Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas.
1904 - Publicação do romance "Esaú e Jacó". Morre sua mulher, Carolina, de tumor no intestino.
1905 - Escreve seu segundo testamento.
1906 - Publica "Relíquias da Casa Velha".
1908 - Publica "Memorial de Aires". Em junho, Entra em licença, no Ministério da Viação, para tratamento de saúde. Em 29 de setembro, morre de arteriosclerose, às 3h20, em sua casa na rua do Cosme Velho, 18”.
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