Li hoje no site “Vermelho”:
“O Promotor de Justiça Gustavo Nogueira, titular da 3ª Promotoria de Tutela Coletiva do Ministério Público do Estado do Rio, vai apurar irregularidades durante as obras de construção da Cidade da Música, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Ele quer exigir do ex-prefeito Cesar Maia (DEM) a devolução de R$ 1,035 bilhão aos cofres públicos.
Além de exigir a devolução do dinheiro, o MP estadual pretende incluir na ação, além de Cesar Maia, o ex-secretário municipal de Obras, o atualmente vereador Eider Dantas, o ex-secretário municipal das Culturas, Ricardo Macieiras, e três ex-diretores da Riourbe, dos quais vai pedir ainda a perda de direitos políticos por oito anos.
Ao saber da decisão do Promotor, o ex-prefeito Cesar Maia disse que ele e os outros responsáveis pela obra vão entrar com ação contra o representante do Ministério Público que, segundo ele, estaria prejulgando as pessoas sem ouvi-las.
DIVERGÊNCIA
No começo da semana, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) e o presidente do Tribunal de Contas do Município Thiers Vianna Montebello se desentenderam. O presidente do TCM afirmou que foi um erro não aproveitar o trabalho já realizado pelo Tribunal na auditoria da Cidade da Música. Thiers reclamou que, apesar de ter oficiado ao prefeito, ainda em janeiro, da existência de 37 relatórios de inspeção no empreendimento, a prefeitura não teria convidado os técnicos do TCM para o processo de auditoria.
Para deixar tudo claro, o prefeito Eduardo Paes se encontrou com o presidente do TCM. De acordo com o prefeito, "de fato foi uma falha. O importante é que a partir de hoje viemos conversar com o Tribunal de Contas do Município, que fez um trabalho excepcional, acompanhando a execução da obra e que tinha apontado boa parte dessas falhas. Essa integração é fundamental para que essa auditoria termine o mais rápido possível e a gente possa ter clareza sobre o que teve de errado, o que não teve de errado, em que ponto estamos, aquilo que falta pagar e a partir daí dar continuidade à obra", disse.
A paralisação das obras da Cidade da Música também vai trazer custos para o município, conforme reconheceu o prefeito. Mas ele reafirmou que não vai retomar o trabalho enquanto não forem esclarecidas as supostas irregularidades.”
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