Li hoje no site “Vi o mundo”, do jornalista Luiz Carlos Azenha, a seguinte reportagem de Alba Valéria Mendonça, do G1, no Rio:
“Enquanto os intelectuais falam em questões eleitorais complexas, como o pré-sal e a reforma política, o povão se liga em coisas muito mais concretas, como o medo que alguns políticos têm de abraçar pobres e negros.
O presidente Lula tocou neste assunto hoje, no Rio:
Em ato do PAC, Lula diz que é preciso não mais eleger 'vigaristas'. Presidente disse que é preciso eleger quem tem compromisso com povo. Presente ao evento, Dilma Rousseff agradeceu solidariedade do público.
O presidente Luiz Inácio Lula da SIlva disse nesta sexta-feira (29), na comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio, que o país pode ser "diferente" se a população aprender a "não eleger mais vigaristas".
Estamos mostrando que esse país pode ser diferente se a gente aprender a não eleger mais vigaristas. Se a gente aprender a eleger pessoas que tenham compromisso com o povo, que não tenham medo de abraçar um pobre, um negro", disse Lula, que visitou obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no subúrbio do Rio.
CAMPANHA
Bastante aplaudido durante o discurso, Lula brincou com o público presente ao afirmar que não é ele quem fala em campanha nos eventos, mas o povo.
“Depois vão dizer que eu falei em campanha. O Lula não falou em campanha, vocês é que falaram esse nome aí”, disse Lula, após ser saudado com gritos de “fica, fica, fica” ao anunciar que só voltará à comunidade em dezembro de 2010, quando, segundo ele, entregará o mandato a outra pessoa.
Aos gritos pedindo a permanência do presidente, misturaram-se outros saudando a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que retomou sua agenda de eventos públicos após ter sido internada na semana passada com dores em decorrência do tratamento de câncer linfático.”
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