DA SÉRIE “O QUE DIRÁ A MIRIAM?”
Li hoje no site “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim:
“Segundo os assim chamados economistas, os investidores estrangeiros já “precificaram” o crescimento do Brasil, invadiram a Bolsa e o resultado é impressionante: A Bovespa atingiu a mais alta pontuação do ano - 53.040 pontos, com acumulado mensal de 12,16% e 41,24% no ano. O índice Ibovespa fechou o dia com alta de 2,41% e o dólar fechou a R$ 2.”
Veja reportagem de Eduardo Campos no Valor Online:
BOVESPA RECONQUISTA OS 53 MIL PONTOS E SOBE 12,16% NO MÊS
“Depois de diversas tentativas, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), não só rompeu, como superou a resistência que existia aos 52 mil pontos, conquistando nova máxima para o ano acima dos 53 mil pontos.
Com destaque para os carros-chefe, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 2,41%, marcando 53.040 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 4,86 bilhões. Com tal pontuação, o índice acumula alta de 12,16% no mês e 41,25% no ano. Da mínima, registrada em outubro do ano passado, o indicador já subiu 80,2%.
Segundo o economista do setor de renda variável da Máxima Asset Management, Felipe Casotti, a valorização desta quinta-feira chama atenção, já que os dados apresentados durante o dia não foram tão positivos assim.
De acordo com o economista, a vendas de casas novas nos EUA, que subiram menos que o esperado em abril, e o aumento da inadimplência entre os mutuários de hipoteca deveriam inspirar mais cautela aos investidores. "O mercado já precificou uma retomada, mas não é isso que os dados sugerem", pondera.
No entanto, o economista lembra que, no momento, os fundamentos perdem importância em função do fluxo de recursos externos, que refletem o bom momento do Brasil entre os investidores estrangeiros. "Por ora, o fluxo está sobrepondo os fundamentos. Mas uma hora eles devem convergir", avalia o especialista.
Dados da própria Bovespa mostram que, no acumulado do mês até o dia 25, o saldo de negociação estrangeira permanecia acima dos R$ 4 bilhões, elevando o total de dinheiro alocado no ano para R$ 9,5 bilhões.
Contribuindo para o bom desempenho dos ativos brasileiros, as commodities atraíram compradores, em especial o petróleo, que chegou a ser negociado acima dos US$ 65 o barril de WTI, maior preço desde o começo de novembro.
Liderando o volume negociado, Petrobras PN subiu 2,69%, para R$ 34,65. Vale PNA ganhou 1,66%, a R$ 32,90. Entre as siderúrgicas, Gerdau foi destaque pelo segundo dia, subindo 5,26%, para R$ 20,40, maior preço desde outubro do ano passado.
Entre os bancos, Bradesco PN e Banco do Brasil ON subiram mais de 2,6% cada, para R$ 30,39 e R$ 21,55, respectivamente. Com menos força, Itaú Unibanco PN aumentou 0,97%, para R$ 32,00.
Varejo e construção continuaram atraindo novos compradores. B2W Varejo ganhou 6,53%, para R$ 39,95, maior alta dentro do pregão. Corretora externa tirou a recomendação de "venda" que tinha para a varejista. Entre as construtoras, Rossi ON teve acréscimo de 4,29%, para R$ 8,49.
Forte valorização também para Sabesp PN, que garantiu alta de 6,43%, para R$ 32,25, e Duratex PN, que aumentou 6,48%, a R$ 18,40. Usiminas ON, BM & FBovespa ON, Metalúrgica Gerdau PN e CCR Rodovias ON subiram mais de 5% cada.
Fora da festa, apenas 5 dos 65 papéis listados. Braskem PNA perdeu 3,44%, para R$ 7,29, Klabin PN recuou 1,51%, a R$ 3,24, e Telesp PN caiu 1,03%, a R$ 45,01. Light ON diminuiu 1,0%, para R$ 24,65, e Eletropaulo PNB cedeu 0,09%, a R$ 30,15.”
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