Li ontem no jornal Valor Econômico a seguinte reportagem de Virgínia Silveira, de São José dos Campos:
“A Embraer entrega hoje a centésima aeronave Super Tucano fabricada desde 2003. O avião será utilizado pela Força aérea Brasileira (FAB), atualmente o principal operador do Super Tucano no mundo, com 72 unidades do modelo. O contrato com a FAB, avaliado em R$ 449,7 milhões, contempla a produção de 99 Super Tucano, sendo 66 do modelo biposto (para dois tripulantes) e 33 monoposto (para um ocupante).
Concebido para atender aos requisitos operacionais da FAB, especialmente na região Amazônica, o Super Tucano é considerado uma referência mundial na área de treinamento avançado e ataque leve. A Embraer estima mercado potencial de 700 unidades para o Super Tucano nos próximos 10 anos.
O custo da versão básica é da ordem de US$ 10 milhões. Em 2008, a aeronave foi responsável por mais da metade das exportações da área de defesa da Embraer, que totalizaram US$ 504 milhões. Este ano o modelo foi comprado pela República Dominicana (8) e Equador (24).
"O Super Tucano é o único no mercado que atende às necessidades de treinamento avançado e missões de contrainsurgência, já comprovado em combate, e capaz de operar em várias configurações armadas, tanto durante o dia quanto à noite e com extraordinária confiabilidade operacional", informou a Embraer.
A empresa possui o domínio total sobre o software de missão da aeronave, o que permite que o país tenha autonomia e flexibilidade para fazer as modificações necessárias na aeronave caso seja necessário, atendendo aos requisitos operacionais dos diversos clientes.”
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