Li hoje no site “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim:
“A Ministra Dilma Rousseff ontem no jornal nacional (com caixa baixa) a dizer que usa uma “peruquinha básica” e, quando puder, vai tirar a peruca, porque “é muito chato”.
Hoje, na primeira página da Folha, Dilma com um sorriso muito mais saudável do que o do Zé Pedágio;
A notícia (inútil e imprecisa, mas que o PiG leva a sério) de que a Ministra começou a subir nas pesquisas dos tucanos …
E se nós conhecemos a alma trevosa de Zé Pedágio, o presidente eleito, o Conversa Afiada fará uma previsão: o PiG(*) e o jornal nacional não vão cobrir mais a morte da Dilma.
Porque a Dilma venceu o câncer e o PiG (*).
E ainda vai processar a Folha.
A vitória sobre o câncer, o recato (que o PiG (*) não respeitou) e a altivez diante da doença – que ela já superou - a aproximaram do eleitor.
Aproximaram Dilma da eleitora, que já ia pensar duas vezes antes de votar naquelas gengivas intermináveis de Zé Pedágio.
A vitória sobre o câncer e o PiG (*) teve um efeito mais fulminante do que o lançamento da candidatura pelo Senador Agripino Maia, num debate no Senado sobre se se deve mentir sob tortura.
Ela disse que sim, porque não respeitava aqueles a que o Senador serviu com devoção.
Isso estava restrito ao ambiente político.
A vitória sobre o câncer e o PiG (*) trouxe a Dilma para dentro de casa, para cada família que teve ou teme enfrentar um câncer.
Se bem conhecemos o Zé Pedágio, não é isso, caro navegante ? Ele passou a noite a telefonar para o Ali Kamel e os filhos do Roberto Marinho (eles não tem nome próprio) para implorar: chega de noticiar a morte da Dilma !
Bye-bye Serra 2010!”
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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