O portal UOL ontem divulgou, com informações da agência francesa de notícias AFP, da norte-americana Reuters e do jornal Valor Online:
“A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou esta sexta-feira em alta de 0,3%, aos 53.197,73 pontos. Segundo a consultoria Economatica, o resultado da Bolsa até agora é o melhor em dez anos. Os ganhos acumulados nos cinco primeiros meses somam 41,7%, a variação mais alta desde 1999, quando o ganho foi de 63,5% no mesmo período de cinco meses.
Em maio, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) ganhou 12,5%.
A cotação do dólar comercial caiu 1,69%, a R$ 1,975. É a primeira vez em mais de sete meses que a moeda fechou abaixo de R$ 2,00. A última vez foi em 1º de outubro, quando a cotação chegou a R$ 1,925.
O dia teve agenda intensa de indicadores. No Brasil, a confiança da indústria saltou 6% em maio e completou o quinto mês seguido de alta.
"O avanço do índice pelo quinto mês consecutivo confirma a tendência de recuperação gradual do ritmo de atividade industrial após o forte declínio ocorrido ao final do ano passado", diz a FGV, responsável pela pesquisa do indicador.
Após dados revisados, a economia dos Estados Unidos encolheu 5,7% no primeiro trimestre. A expectativa do governo era de queda de 6,1% no PIB (Produto Interno Bruto).
No Japão, dois dados importantes foram divulgados. A taxa de desemprego subiu 0,2 ponto em abril na comparação com março para o maior nível em cinco anos. Já a produção industrial no país subiu 5,2%, na maior alta desde 1953.
Na zona do euro, a inflação chegou a zero em maio pela primeira vez na história do bloco. Na Suécia, o PIB (Produto Interno Bruto) caiu 6,5% no primeiro trimestre, no maior recuo desde o início do cálculo do índice.
Na Ásia, as Bolsas fecharam em alta e o índice de Tóquio atingiu o maior nível em sete meses após subir 0,75%. O índice que reúne as principais Bolsas asiáticas com exceção da japonesa atingiu o maior nível desde o início de outubro.”
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