Li hoje no blog “Por um novo Brasil” a seguinte reportagem da Agência Estado:
“O consumidor brasileiro está mais otimista em maio quanto ao futuro da economia nos próximos meses, em comparação a abril. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) deste mês subiu 1,3% na série com ajuste sazonal, após avançar 2,9% em abril, dado revisado.
O desempenho do indicador, que é calculado com base em uma escala de pontuação entre zero e 200 pontos (sendo que, quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor) passou a ser de 99,2 pontos em abril (era de 98,5 antes da revisão) e pulou para 100,5 pontos em maio. Embora a taxa de crescimento do ICC tenha diminuído de ritmo entre o mês passado e o atual, a fundação destacou que a parcela de consumidores entrevistados que preveem melhora na situação da economia local nos próximos meses subiu de 26,3% para 28%, na passagem de abril para maio. No mesmo período, a parcela dos que projetam piora diminuiu de 23,5% para 20,6%.
Em comunicado, a FGV informou que "apesar de ainda se encontrar em nível distante do registrado em setembro do ano passado (de 110,2 pontos), este é o terceiro mês consecutivo de avanço do índice, indicando continuidade da tendência à recuperação gradual da confiança do consumidor brasileiro".
A FGV informou ainda que, entre as respostas sobre o cenário atual, houve melhora da avaliação presente em relação à situação econômica local. De abril para maio, a parcela de consumidores pesquisados que avaliam a situação atual como boa subiu de 7,3% para 7,8%; já a fatia dos que a julgam ruim caiu de 52,1% para 49,2%, no mesmo período.
O ICC é dividido em dois subíndices: o Índice de Situação Atual (ISA), que apresentou alta de 1,1% em maio, após registrar queda de 0,6% em abril; e o Índice de Expectativas (IE), que apurou aumento de 1,6% em maio, após apresentar alta de 5,2% em abril. Os dados de abril desses dois subíndices também foram atualizados pela FGV, e apresentavam, respectivamente, taxa negativa de 1% e aumento de 5% no mês passado.
Ainda segundo a fundação, o ICC caiu 10,9% em maio, na comparação com igual mês do ano passado. Em abril, o ICC apresentou queda de 13,2% nesse mesmo tipo de comparação.O índice é composto por cinco quesitos da "Sondagem das Expectativas do Consumidor", apurada desde outubro de 2002 (com periodicidade trimestral, até julho de 2004, quando passou a ser mensal).
O levantamento abrange amostra de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 30 de abril e 20 de maio.”
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