Este blog já expressou muitas vezes, e aqui repito, o mal já feito aos brasileiros pelo governo PSDB/FHC/DEM-PFL, ao vender para estrangeiros, por valor quase simbólico, grande parte da propriedade da Petrobras. Mais ainda, ao garantir a posse do petróleo brasileiro às multinacionais beneficiadas pelas dadivosas medidas de FHC, o Brasil herdou um gravíssimo problema.
Por sorte nossa, o governo FHC tentou muito, mas não conseguiu passá-la totalmente para os grandes grupos internacionais. Os brasileiros devem rezar fervorosamente em agradecimento pelo milagre de o governo PSDB/PFL-DEM/FHC não ter conseguido concluir a desestatização e a venda integral da empresa para estrangeiros, como já estava em curso.
O processo tucano-pefelento contra a Petrobras tomou impulso quando, em 1995, modificaram capciosamente o artigo 177 da Constituição Federal. Prosseguiu em 1997, quando promulgaram a Lei nº 9.478. Muitos outros danos ao patrimônio brasileiro foram perpetrados e são de muito difícil correção.
Somente os dois atos citados permitiram contratos de concessão para estrangeiros explorarem petróleo no Brasil com o surpreendente benefício (além de gordos lucros com baixos riscos) de poderem fazer com o produto o que bem entenderem, inclusive exportá-lo integralmente, mesmo em situação de carência no mercado brasileiro.
As benesses concedidas pelo governo PSDB/PFL-DEM/FHC aos estrangeiros, estatais e privados, foram perplexantes, à custa de um patrimônio que a Nação havia acumulado em décadas de empenho e sacrifício.
Hoje, tenta-se diminuir um pouco o tamanho do estrago
LULA DEFENDE PARTICIPAÇÃO DO ESTADO NA PETROBRAS
da Folha Online (li no UOL)
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira, no Rio Grande do Sul, a participação do estado na Petrobras e prometeu fortalecer a empresa.
"O governo só tem 35% das ações. Trinta e oito. Ainda bem que não tiraram o direito de o presidente da República indicar o presidente da Petrobras e a diretoria, porque senão seriam indicados pela Bolsa de Nova Iorque", disse Lula, em cerimônia de batismo da plataforma P-53, em Rio Grande (RS)..
"Nada contra que a gente tenha ações na Bolsa de Nova Iorque, na Bolsa de Tóquio, na Bolsa de Pequim, na Bolsa de Garanhuns, mas a verdade é que uma empresa como esta é estratégica para a construção da soberania de um país", argumentou.
O presidente fez uma referência à venda parcial da Petrobras nos anos 90, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, em meio a uma crise econômica.
"Em crise, a gente não vende nada. Se a gente vender alguma coisa em crise, vai vender mais barato. (...) Então, se você tiver que se desfazer de uma coisa, espere um momento excepcional, porque tudo valoriza", disse.
A descoberta de jazidas gigantes de petróleo e gás natural na camada pré-sal o que é a camada pré-sal colocou a questão da propriedade acionária da Petrobras no centro das atenções.
Segundo reportagem da Folha desta quinta-feira, a estatal que tomará conta do petróleo da camada pré-sal terá estrutura enxuta e não irá se sobrepor ao trabalho da Petrobras. Conforme Lula, a idéia do governo é criar uma "pequena empresa" de forma a garantir que a União tenha o controle do petróleo do pré-sal.
"É preciso que o resultado dessa riqueza toda seja partilhado entre todos, porque senão alguns ficarão mais ricos e a outra parte continuará mais pobre", afirmou.
Lula ponderou que os investimentos no pré-sal serão elevados, mas que faz parte dos planos do governo fortalecer a indústria petrolífera. "Primeiro, vamos fortalecer a nossa Petrobras, segundo, vamos ter uma indústria petrolífera muito forte no mundo, terceiro, vamos fortalecer ainda mais a nossa indústria petroquímica."
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